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Após a queda de 4% nas duas primeiras semanas de 2019, a dúvida é se o dólar tem fôlego para cair mais no Brasil nas próximas semanas

Câmbio: dólar teve a quarta semana consecutiva de queda, acumulando baixa de 5,12% nos últimos 30 dias (Ricardo Moraes/Reuters)
Câmbio: dólar teve a quarta semana consecutiva de queda, acumulando baixa de 5,12% nos últimos 30 dias (Ricardo Moraes/Reuters)

Por Estadão Conteúdo

Postado por Marcos Lima Mochila

 

São Paulo – O dólar teve a quarta semana consecutiva de queda, acumulando baixa de 5,12% nos últimos 30 dias. O real é a divisa que mais se valorizou ante a moeda americana neste começo de 2019, considerando um ranking de 143 países preparado pela Austin Rating.

Nesta sexta-feira, 11, a moeda americana teve um dia de instabilidade, em dia de fraca liquidez, acompanhando o movimento do dólar no exterior, que subiu ante o euro e moedas de alguns emergentes, como o México e a Turquia, em meio a preocupações sobre o fechamento do governo americano, que já dura três semanas, a desaceleração da economia mundial e os rumos das conversas comerciais entre a Casa Branca e Pequim.

Pela manhã, o dólar chegou a superar os R$ 3,72, refletindo um fluxo de saída de recursos do País por conta de uma operação de uma grande empresa. O dólar à vista fechou o dia em alta de 0,16%, a R$ 3,7135.

Após a queda de 4% nas duas primeiras semanas de 2019, a dúvida é se o dólar tem fôlego para cair mais no Brasil nas próximas semanas. O estrategista para emergentes do banco de investimento americano Brown Brothers Harriman (BBH), Win Thin, avalia que melhora adicional do real será difícil até que ocorra “progresso concreto” nas reformas.

KASSAB X DORIA

Estadão Conteúdo

 

O Diário Oficial do Estado de São Paulo traz nesta sexta-feira, 4, a confirmação do afastamento de Gilberto Kassab da Casa Civil do governo de João Doria (PSDB). No decreto, retroativo à quinta, 3, o governador aponta que o motivo do afastamento “sem qualquer ônus para o Estado” são “interesses pessoais”.

Kassab está afastado, agora oficialmente, para se defender de acusações de corrupção no caso JBS. Ele não participou da primeira reunião do secretariado na quarta-feira. Em seu lugar estava o secretário-adjunto Antonio Carlos Malufe.

A Procuradoria-Geral da República afirmou que ele teria recebido R$ 58 milhões do grupo J&F entre os anos de 2010 e 2016. Em 19 de dezembro, ele foi alvo de busca e apreensão. Em entrevista exclusiva ao jornal O Estado de S. Paulo, Kassab disse que não teme ser preso e se defende das acusações.

NOTÍCIAS DE SÃO PAULO 1

 

 

 

 

 

Segundo informações da TV Globo, a operação decorre de delação da JBS, na qual um empresário afirmou que o político recebia mesada de 350 mil reaisGILBERTO KASSAB
Por Diego Freire

 

A Polícia Federal cumpre, na manhã desta quarta-feira 19, oito mandados de busca e apreensão com o objetivo de investigar o recebimento de vantagens indevidas por parte do ministro de Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab. A ação apura denúncias de que Kassab teria recebido vantagens indevidas entre os anos de 2010 e 2016, incluindo o período no qual foi prefeito de São Paulo.

Aproximadamente 40 policiais federais estão envolvidos na operação, que inclui buscas e apreensões na residência de Gilberto Kassab e outros endereços relacionados no estado de São Paulo e Rio Grande do Norte. De acordo com a TV Globo, a casa do irmão do político, Renato Kassab, também é alvo de investigação. A operação investiga os crimes de corrupção passiva e falsidade ideológica eleitoral.

Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal em decorrência de delação da JBS, na qual um empresário afirmou que o político recebeu uma mesada de 350 mil reais quando era prefeito da capital paulista. Os pagamentos seriam realizados em troca da defesa dos interesses do grupo, além de direcionar o apoio político na campanha presidencial de 2014.

Segundo as denúncias, parte dos recursos também teria sido encaminhada para a campanha de um candidato ao governo do Rio Grande do Norte e a um deputado federal, ambos eleitos naquele estado. Suspeita-se que os valores eram recebidos por empresas, através da simulação de serviços que não foram efetivamente prestados e para os quais foram emitidas notas fiscais falsas.

O ministro disse, por meio de sua assessoria, que confia na Justiça brasileira, no Ministério Público e na imprensa e que todos os seus atos seguiram a legislação e foram pautados pelo interesse público. A nota afirma ainda que Kassab sabe que as pessoas que estão na vida pública estão corretamente sujeitas à especial atenção do Judiciário, reforça que está sempre à disposição para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.

DÓRIA DÁ AS CARTAS

 

O governador eleito de São Paulo venceu a batalha velada travada com Geraldo Alckmin e com o próprio Fernando Henrique Cardoso.

João Dória já definiu inclusive o novo posicionamento ideológico do PSDB: Será um partido de centro.

O ex-governador Alberto Goldman, o maior desafeto de Dória, já está devidamente expulso das hostes tucanas.

Geraldo Alckmin e FHC falam em mudança partidária. Na realidade, ambos estão ‘mortos’ politicamente.

Ou admitem a liderança de Dória ou caem fora.

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