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O governador Paulo Câmara (PSB) criticou a forma como o Governo Federal está conduzindo o processo de privatização do Sistema Eletrobrás e principalmente, sobre a CHESF e a situação do Rio São Francisco. Ele disse que o presidente Michel Temer (PMDB) não está dando a devida atenção para um assunto que é fundamental para o desenvolvimento e o futuro da população de Pernambuco.

As afirmações foram feitas durante a segunda edição do diálogo público “Nordeste 2030 – Desafios e Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável”, promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pelo Banco do Nordeste (BNB), em Fortaleza.

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Paulo Câmara também criticou o fato de o presidente Michel Temer não ter respondido a carta que os nove governadores nordestinos enviaram pedindo informações sobre a venda da Chesf. “Não podemos discutir o futuro do Nordeste se não soubermos qual será o destino do Sistema Eletrobrás na nossa região. Essa carta foi enviada no dia 5 de setembro e até hoje, 5 de dezembro, não recebemos nenhum telefonema, nenhuma explicação. Isso mostra, claramente, qual é o olhar que se tem para o Nordeste”.

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De acordo com o gestor pernambucano, está havendo um “desmantelamento” de órgãos responsáveis pelo desenvolvimento regional, como Sudene, DNOCS, Codevasf e o próprio Banco do Nordeste.”O Banco do Nordeste estava cobrando taxas superiores àquelas cobradas pelo BNDES para empresas do Sul e do Sudeste”.

Na avaliação de Paulo Câmara, todos sabem que o Nordeste tem de crescer mais do que o restante do Brasil para que possa superar a diferenças entre os estados. “E isso passa pelo planejamento energético da Região. Vivemos num País sem planejamento, que não olha as desigualdades regionais, que não olha o que efetivamente acontece nas regiões”.

O governador de Pernambuco questionou ainda a concentração de recursos na União. “A verdade é que, às vésperas de completar 30 anos da Constituição Cidadã, as desigualdades regionais ainda estão presentes fortemente. A gente vê um Brasil no qual há concentração de recursos nas mãos da União como nunca se viu em períodos democráticos. Sempre se concentrou recursos no Brasil,mas em períodos ditatoriais”.

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Além de Paulo, participaram da reunião, os governadores do Ceará, Camilo Santana, do Maranhão, Flávio Dino, do Rio Grande no Norte, Robson Faria, e da Bahia, Rui Costa, e a governadora em exercício do Piauí, Margarete Coelho, o presidente do TCU, Raimundo Carreiro, o vice-presidente do TCU, José Múcio Monteiro, o presidente do BNB, Marcos Costa Holanda, e Martin Raiser, representante do Banco Mundial (Bird) no Brasil.
Fotos: Carlos Gibaja/Governo do Ceará

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FONTE : TERRA

Lutando contra o rebaixamento, o Sport conquistou grande resultado diante de um desinteressado Fluminense no Maracanã. Carrasco dos tricolores, o atacante André marcou dois ainda no primeiro tempo e Marcos Junior, em uma das poucas chances, descontou com um golaço de bicicleta. O resultado fez os rubro-negros respirarem na tabela e os tricolores protestarem mais uma vez contra a diretoria com gritos de ‘time sem vergonha’.
[25/11 18:10] Marcelo Tim: Debaixo de sol forte no Rio de Janeiro, o jogo começou morno, do jeito que o Sport queria. Afinal, para os rubro-negros, o duelo podia definir a permanência ou não na elite em 2018. Do lado tricolor, já livre do perigo do rebaixamento, Abel Braga prometera um time aguerrido, com ‘postura de guerreiro’ para buscar uma vaga na Sul-Americana. Mas não foi o que aconteceu.
[25/11 18:11] Marcelo Tim: Nos primeiros dez minutos, o Tricolor apenas se defendeu. Não conseguia nem sair jogando e a desatenção tomava conta da equipe. O Sport aproveitou: em falha de marcação da defesa, Marquinhos cruzou rasteiro e André, na pequena área, se antecipou a Lucas e Chaves e abriu o placar. Mais um gol do carrasco do Fluminense, que já havia marcado no primeiro turno e em outras ocasiões.

Antes mesmo dos 20 minutos, os tricolores já demonstravam impaciência no Maracanã. A postura não mudou. E de novo, André aproveitou bobeira da defesa em cobrança de escanteio e fez mais um: 2 a 0 para o Sport. Para irritar de vez a torcida do Fluminense, que cantou ‘time sem vergonha’ e ‘queremos jogador’, além de hostilizar o presidente Pedro Abad.

Com dois de André, Sport vence o Flu no Maracanã e dorme fora da zona
[25/11 18:12] Marcelo Tim: Por incrível que pareça, o resultado parecia definido antes mesmo dos 30 minutos de bola rolando. A chance perdida por Marlon cara a cara com Magrão mostrava que o time de Abel não estava no mesmo ritmo do adversário. Mas, como dizem, futebol é momento. E em um momento de esperteza, Marcos Júnior aproveitou a bola rebatida na área e emendou uma bicicleta – isso mesmo – no cantinho. De uma hora para outra, o clima mudou.

Na volta do intervalo, Abelão arriscou uma nova forma de jogar: sacou Marlon Freitas e Sornoza para a entrada dos velozes Matheus Alessandro e Wendel. A reação, porém, era fogo de palha. André e Diego Souza tiveram calma e experiência para controlar a posse de bola no ataque e o Sport esfriou a partida até os minutos finais.

A torcida pegou no pé do desinteressado elenco tricolor. Gustavo Scarpa, mais uma vez, saiu vaiado de campo. Festa da tímida torcida pernambucana que ainda viu o artilheiro André quase marcar por duas vezes no fim. O apito final veio como um alívio para ambos: o Sport respira na primeira divisão e o Fluminense só tem mais um jogo de sofrimento até o ano que vem. FICHA TÉCNICA
FLUMINENSE 1X2 SPORT
Local: Estádio Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 25/11/2017 – 17h
Árbitro: Dewson Fernandes Freitas da Silva (SP)
Público/renda: 12.819 presentes// 10.660 pagantes// R$219.540,00
Cartões amarelos: Marcos Júnior (FLU); Anselmo (SPO)
Cartões vermelhos: –
Gols: André (11’/1ºT – 0x1), André (22’/1ºT – 0x2), Marcos Júnior (37’/1ºT – 1×2)

FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Lucas, Renato Chaves, Henrique e Marlon; Marlon Freitas (Matheus Alessandro, intervalo), Douglas, Sornoza (Wendel, intervalo) e Gustavo Scarpa; Marcos Júnior e Henrique Dourado – Técnico: Abel Braga.

SPORT : Magrão, Raul Prata, Henríquez, Durval e Sander; Anselmo, Patrick, Marquinhos, Diego Souza, Mena; André – Técnico: Daniel Paulista.

O Globo

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BRASÍLIA – A tarde desta quarta-feira foi de despedida para Eduardo Cunha e Cláudia Cruz, que receberam cerca de 50 convidados em um churrasco na residência oficial da presidência da Câmara dos Deputados, no Lago Sul, bairro nobre de Brasília. Os anfitriões abriram os jardins da casa para funcionários e seguranças da Polícia Legislativa que vêm lhes servindo desde o começo do ano passado. Garçons serviam cerveja de garrafa e diferentes carnes em esquema rodízio, enquanto uma cantora, com violão, entoava música sertaneja.

Apesar do dia ensolarado, Cunha não deixou de lado a gravata e a roupa social. Sem paletó, sentou-se ao lado dos funcionários, enquanto Cláudia Cruz fazia fotos do almoço. O clima era de diversão e Cunha chegou a cantarolar.

Embora esteja com as contas e os bens bloqueados pela Lava-Jato, Cunha afirmou ter pagado do próprio bolso o churrasco, organizado por uma empresa de buffet. Na semana passada, seus advogados pediram à Justiça Federal, em Curitiba, o desbloqueio de sua conta, sob o argumento de que a decisão comprometeria sua “sobrevivência”.

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A cantora sertaneja tinha dado a vez a uma animada música eletrônica quando Cunha, ao ver fotos do almoço no GLOBO, publicadas no blog de Lauro Jardim, reclamou com os presentes do “assédio da imprensa” e entrou na casa. Em seguida, ordenou que todos também deixassem o jardim. O almoço terminou na sala da casa.

A ideia para a churrascada de Cunha começou a ser consumada pelas mãos de Bernadette Soares, a administradora da residência oficial, que disparou o convite, com o adendo de que Cunha “desejava a presença de todos”. Nem todos toparam.

A relação de Cunha com a Polícia Legislativa vem irritando alguns dos seguranças. Embora não seja mais presidente da Câmara há 21 dias, Cunha ainda tem usado a escolta destinada a quem ocupa o cargo. Na segunda-feira, por exemplo, ao chegar a Brasília, o peemedebista foi acompanhado até a residência oficial por quatro seguranças. Há duas semanas, quando embarcou da capital para o Rio, também teve o serviço.

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A direção da Câmara deve destinar seguranças para Cunha mesmo após ele deixar a casa, já que ele disse ter recebido ameaças recentemente. Os Cunha são obrigados a deixar o imóvel até o dia 7 de agosto, quando se completam os 30 dias de prazo para que seja feita a desocupação.

 

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