Arquivos do mês setembro 2018

Na opinião do ex-presidente FHC, Jair Bolsonaro (PSL) antecipou a tradicional disputa entre PT e PSDB para o primeiro turno e ataques diretos a Bolsonaro não vão funcionar para roubar votos do candidato do PSL

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Na opinião do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Jair Bolsonaro (PSL) antecipou a tradicional disputa entre PT e PSDB para o primeiro turno. FHC comentou o cenário eleitoral em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.

Confira os pontos principais da entrevista.

“A decisão do TSE [Tribunal Superior Eleitoral] (em impedir a candidatura Lula) já era esperada. A Lei da Ficha Limpa está vigiando e é clara quanto aos requisitos para o registro de candidatos. Lei de iniciativa popular, aprovada pelo Congresso e sancionada pelo próprio presidente Lula.”

De acordo com o tucano, a popularidade de Bolsonaro tem a ver com a ideia de que “o mundo todo está sofrendo modificação na percepção das pessoas e, em alguns setores, alguém que simbolize a ordem tem alguma chance. As pessoas estão com medo do futuro, horrorizadas com a corrupção, a economia está parada e tem muita violência. Não se pode desprezá-lo”.

Segundo FHC, o eleitorado está mais fragmentado e a polarização entre PT e PSDB está mais fraca: “Não é tão ricos contra pobres, a tradução habitual do que acontecia entre PT e PSDB, azuis e vermelhos. O PT tem força no Nordeste, porque o Lula representa uma espécie de Padim Ciço, que deu resultados para as pessoas. Os outros partidos nunca tiveram muita expressão. A ligação com os partidos perdeu força”.
Ao comentar os 4% de popularidade do PSDB, o FHC minimizou o dado: “a eleição não é PT contra PSDB, é fulano contra beltrano. Sempre foi assim. Ou você acha que o PSDB ganhou a eleição quando eu ganhei? Eu ganhei. Ou que o PT ganhou quando Lula ganhou? Lula ganhou”.

O ex-presidente também acha que Alckmin não deve esconder o PSDB ou a ligação do partido com o governo Temer: “o povo não sabe, não se liga nisso. Uma coisa somos nós, intelectuais, jornalistas, que vivemos nesse meio. Para o povo, tem que mostrar como é o Geraldo. É uma fragilidade das instituições democráticas. O desempenho da personalidade, do líder, conta mais que os partidos”.

Para FHC, os processos judiciais envolvendo Alckmin e o governo paulista não devem atrapalhar o tucano: “Isso não é nada. Como Haddad, não tem nada. Lula está preso e deixou de ter voto? Por que Geraldo vai deixar de ter porque não sei quem está metido?

Com o percentual alto de Bolsonaro, o ex-presidente acha difícil um segundo turno entre PSDB e PT: Não sei até que ponto [a polarização entre] azul e vermelho vai continuar, a despeito dos dois partidos terem estrutura, muitas prefeituras, enraizamento, história. Tradicionalmente, a disputa ia ser PT e PSDB no segundo turno. Agora, eu acho que será para ver quem vai para o segundo turno”. FHC admite que uma parte do eleitor tucano migrou para Bolsonaro.

FHC acredita que Alckmin deve apostar nas regiões onde o PSDB é consolidado: “O PSDB cresceu basicamente de São Paulo para o Sul. Centro-Oeste vai até o Acre. Chega no Rio, perde. Em Minas, às vezes ganha, às vezes perde, e no Nordeste inverte. Acho que a estratégia deve ser consolidar o que tem, e não arriscar onde não tem. A escolha da vice foi correta”.

Para tirar votos de Bolsonaro, ataques diretos não são eficientes, diz FHC:: “O povo, no fim, não gosta de ataques, sobretudo ataques pessoais. Atacar Bolsonaro é gol contra. Tem que mostrar o positivo do seu candidato”.
FHC vê dificuldades na estratégia de Lula em adiar a definição do candidato petista: “Com a Dilma fez assim e deu certo. Agora é mais difícil, a situação do Lula é mais delicada. Agora, reitero o que eu disse para o Haddad também. Depende de como vão se comportar, a mensagem. [O poder da rede social] de transformar em voto não foi testado. Há a sensação de ser crescente. Do ponto de vista sociológico, é interessante o que vai acontecer.

Fonte Revista Fórum

COLUNA DO MOCHILA MONTADA

À VÉSPERA DE UMA ELEIÇÃOÀ véspera da eleição, um país polarizado

Em 1987, um ano antes de o Congresso brasileiro promulgar uma Constituição com ares democráticos, o cientista político americano Scott Mainwaring já acompanhava a política por aqui. Na ocasião, Mainwaring, bolsista na fundação americana Fullbright, estudou a atuação do partido do Movimento da Democracia Brasileira, o MDB, na transição de um regime militar para a democracia. Atualmente, após três décadas de estudos sobre a política na América Latina, o cientista político dá aulas sobre o tema na Harvard Kennedy School, escola de política da universidade, em Boston. Mainwaring vê com preocupação a atual disputa eleitoral. Para ele, a atual sensação de corrupção generalizada nos brasileiros pode abrir espaço para um populismo que já cerceou o debate político em países vizinhos.
Como a corrupção escancarada impacta uma eleição?
Talvez o maior impacto seja o de gerar um cinismo generalizado por parte dos eleitores sobre a classe política. Para os brasileiros, a visão dominante é a de que todos os políticos atuais são corruptos — ou serão um dia. Por isso, mesmo que um representante da atual classe política tenha uma ficha limpa, ele não terá tanto apelo junto aos eleitores.
Qual perfil político acaba beneficiado nessa situação?
Essa situação abre as portas para candidatos antiestablishment, que não raramente são também populistas. Eles conseguem capitalizar a bandeira contra a corrupção de uma maneira que os políticos tradicionais não conseguem. Hugo Chávez fez isso na Venezuela em 1998. Posteriormente, Chávez e Maduro transformaram a democracia na Venezuela num sistema de compadrio ainda mais corrupto, colocando o país na ruína completa atual.
Na América Latina, o populismo está concentrado numa ideologia de esquerda?
Não necessariamente. Em termos gerais, a conjuntura de corrupção generalizada, acompanhada de economia em apuros, beneficia candidatos de oposição, sem orientação ideológica. Veja a história de Brasil e Peru nos anos 80. Os choques econômicos nesses países no período deram origem a candidatos populistas à direita com Fernando Collor, em 1989, no Brasil, e Alberto Fujimori, em 1990, no Peru.
Essa conjuntura está ligada à polarização política no Brasil?

O Brasil não era um país polarizado até 2014. Então, as revelações da Operação Lava-Jato, junto com a incompetência do governo de Dilma Rousseff, geraram nos setores conservadores da sociedade o senso de que o Partido dos Trabalhadores era um inimigo. Mas o impeachment de Dilma, em vez de apaziguar as coisas, gerou mais polarização, à medida que casos de corrupção na gestão Temer foram criando nos setores de esquerda a sensação de que a direita estava agindo oportunisticamente. Ambos os lados agora escolhem seus próprios “fatos” e interpretam a realidade por suas lentes.
Há risco de um afastamento de políticos e eleitores no Brasil?
Sim, mas por uma resposta simples: os políticos atuais governaram mal, causando corrupção, crime e serviços públicos ruins num país com alta carga tributária e pouco crescimento.
A campanha na tevê ainda tem influência nas eleições?
Em campanhas para altos cargos executivos, como presidente, a televisão ainda segue sendo o principal meio de fazer política. No Brasil, onde os candidatos não podem comprar anúncios, a vantagem de quem tem tempo de TV é considerável. Ou seja, os partidos tradicionais. Será fascinante ver se o candidato Jair Bolsonaro conseguirá superar a desvantagem com tão pouco tempo.
Qual o impacto das redes sociais na política?
Em geral, elas acentuam a polarização na política. Além disso, trazem um mal que é a notícia falsa. Nos Estados Unidos, em 2016, sabemos que agentes russos pró-Donald Trump disseminaram notícias falsas. Mas não sabemos exatamente a importância da manipulação eleitoral na vitória de Trump. Ele bateu Hillary Clinton por 77.000 votos em três estados-chave do país. O impacto da manipulação pode ter sido bem maior do que isso.

Choque no bolso: gasolina fica mais cara neste fim de semana

CHOQUE NO BOLSOQuem percorreu os postos neste sábado (01/09) levou um susto: os preços da gasolina voltaram a subir com força. Segundo gerentes dos estabelecimentos, as bombas só estão refletindo os recentes reajustes promovidos pela Petrobras. Eles avisam ainda que a tendência, daqui por diante, é de mais aumentos, por causa da alta do dólar, um dos componentes dos preços dos combustíveis.
A Petrobras, que fixa os valores nas refinarias, não perdoa.
Representantes do setor de combustíveis dizem que, além da política de preços da Petrobras, que acompanha a variação do petróleo no mercado internacional e a cotação do dólar, os governos não estão pensando duas vezes para aumentar impostos.

NOTAS ESPORTIVAS MONTADA

MAUS NEGOCIADORES 2

Maus Negociadores

A grande maioria dos dirigentes de nossos clubes mostrou-se maus negociadores: incompetentes na compra e na venda.
Além de ‘comprar gato por lebre’, gastam sempre mais por muito pouco. E o resultado disso são caminhões de jogadores, em fim de carreira, ou bichados, que vêm para nossos clubes, não jogam nada e, quando sai, sai falando mal e cobrando milhões. A sorte é quando o time abre rápido os olhos e encerram o contrato num pequeno período de tempo, o que diminui os gastos com rescisões, principalmente as cobradas na Justiça. Ou quando acontece como aconteceu agora, no caso de Safira, em que os exames prévios detectaram problemas médicos.
Da mesma maneira que não sabem comprar, também não sabem vender. Basta dar uma olhada nas maiores vendas de craques de nossos times. O quanto eles renderam para os compradores, todos sabem:
3.500.000 – Jackson (meia), do Sport para o Palmeiras, em 1998
2.200.000 – Bosco (goleiro), do Sport para o Cruzeiro, em 2001
2.100.000 – Gilmar (atacante), do Náutico para o Guingamp (França), em 2009
2.000.000 – Daniel Paulista (volante), do Sport para o Rapid (Romênia), em 2008
2.000.000 – Gilberto (atacante), do Santa Cruz para o Internacional, em 2011
1.800.000 – Fumagalli (meia), do Sport para o Al-Rayyan (Catar), em 2007
1.750.000 – Leonardo (atacante), do Sport para o Cruzeiro, em 2001
1.500.000 – Juninho Pernambucano (meia), do Sport para o Vasco, em 1995
1.500.000 – Juninho Petrolina (meia), do Sport para o Atlético-MG, em 1998
1.500.000 – Cleber Santana (meia), do Sport para o Vitória/BA, em 2004
1.300.000 – Pantera (atacante), do Santa Cruz para o Compostela (Espanha), em 1996
1.300.000 – Chiquinho (meia), do Sport para o Vitória/BA, em 1997
1.200.000 – Carlinhos Bala (atacante), do Santa Cruz para o Cruzeiro, em 2006
1.100.000 – Moacir (volante), do Sport para o Corinthians, em 2010
1.000.000 – Russo (lateral-direito), do Sport para o Vitória/BA, em 1997
1.000.000 – Edson (lateral-esquerdo), do Sport para o Corinthians, em 2000
1.000.000 – Grafite (atacante), do Santa Cruz para o Grêmio, em 2001
1.000.000 – Wellington (atacante), do Náutico para o TSG Hoffenheim, em 2008
(Valores em Reais)

KLÉBER NO CONGRESSOBeira-Rio recebe 2º Congresso Latino-Americano de Gestão para estádios

O estádio Beira-Rio recebeu, nesta sexta-feira (31/08), o 2º Congresso Latino-Americano de Gestão Eficaz para Arenas e Estádios. O evento, realizado pela Imply, reúniu dirigentes e representantes de clubes de futebol e administradoras de estádios de Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, além de membros do Ministério Público do Rio Grande do Sul e Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. Uma série de palestras e debates se desenvolveu, incluindo visitas a dois estádios de Porto Alegre, o Beira-Rio e a Arena.

O presidente em exercício do Internacional, João Patrício Herrmann, que é o 1º Vice-Presidente do Clube, fez a abertura do congresso. Em sua explanação, o dirigente colorado salientou que este encontro internacional para debater gestão de estádios é uma ação importante para o futebol do continente: “É um momento que a gente tem para interagir, conversar sobre coisas do futebol que não são só as quatro linhas do futebol. Sobre isto todo mundo fala, mas falar sobre gestão, sobre como fazer a coisa funcionar em um clube de futebol é muito mais complicado”.

As apresentações começaram com a palestra do vice-presidente de administração do Internacional, Alessandro Barcellos, ao lado do diretor de administração, Luciano Elias, e do presidente da Brio, Paulo Pinheiro. Eles detalharam o funcionamento do estádio Beira-Rio em dias de jogos, apresentaram o formato de parceria entre Inter e Brio na administração da casa dos colorados e destacaram a segurança para os eventos por meio de equipes, câmerasKLÉBER BORGES de última geração e biometria.
Ao fim das apresentações, os participantes do congresso realizaram a Visita Colorada e, depois, o Tour Arena do Grêmio. O evento foi realizado pela Imply e teve apoio do Internacional, da Brio e da Arena do Grêmio, e patrocínio da Eleven Tickets.
Para Kléber Borges, diretor geral da Arena Pernambuco, “foi um dia de muito aprendizado, de troca de ideias e de rever meus amigos, gestores das maiores arenas da América do Sul. Cada vez mais tenho a certeza que nossa Arena de Pernambuco está no caminho certo”.

USAIN BOLT JOGANDO

Usain Bolt trocou as pistas pela bola

O mito do atletismo Usain Bolt, 32 anos, iniciou uma nova carreira esportiva, agora nos campos de futebol. Contratado pelo Central Coast Mariners, da Austrália, o tricampeão olímpico dos 100m e 200m fez sua estreia como jogador nesta sexta-feira (31/8), em um amistoso de pré-temporada contra uma equipe amadora da cidade de Gosford, região norte de Sydney, de acordo com o site Sports Illustrated. Bolt jogou apenas 20 minutos, mas atraiu 10 mil torcedores, no amistoso que sua equipe, que disputa o Campeonato Australiano, triunfou com facilidade, por 6 a 1, contra uma seleção amadora de Central Coast. “Foi bom. Foi como esperei… O público me deu muita força”, disse ao canal “Fox Sports”, da Austrália.
O técnico do Mariners, Mike Mulvey, afirmou que Bolt está em boas condições físicas, mas ainda precisa se adaptar à nova modalidade. “Ele tem as habilidades básicas, isso não é problema. Agora ele precisa fazer as coisas na velocidade que nós fazemos. Mais do que tudo, ele está lutando para se acostumar ao condicionamento ideal para o futebol” – declarou.

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ESTADÃO – Rafael Moraes Moura, Amanda Pupo, Teo Cury e Renan Truffi / BRASÍLIA, e Ricardo Galhardo / SÃO PAULO

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou nesta sexta-feira, 31, o registro da candidatura ao Palácio do Planalto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com base no entendimento de que o petista está enquadrado na Lei da Ficha Limpa.

A decisão da Corte tira Lula – condenado e preso na Lava Jato – da disputa presidencial, mas o PT promete manter a judicialização do caso.

A votação foi encerrada no início da madrugada deste sábado, 1.º, após mais de 10 horas de sessão. O registro da candidatura de Lula foi rejeitado por 6 votos a 1. O tribunal deu prazo de dez dias para a coligação apresentar um novo cabeça de chapa.

Por 6 a 1 , os ministros haviam determinado que o partido não veiculasse a propaganda eleitoral até a troca do presidenciável, mas, ao fim da sessão, a Corte Eleitoral reviu a decisão e liberou o horário eleitoral com o candidato a vice na chapa petista, Fernando Haddad.

Os programas das candidaturas à Presidência no rádio e na TV tiveram início neste sábado (31/8).

Após a votação, o advogado de Lula, Luiz Fernando Casagrande Pereira, havia pedido que o PT mantivesse o direito de veicular a propaganda eleitoral partidária sem a presença do ex-presidente. Em seu argumento, citou o caso da morte de Eduardo Campos em 2014, quando Marina Silva participou dos programas eleitorais do PSB antes de ser confirmada como candidata.

Oficialmente, o PT mantinha a posição de recorrer ao Supremo Tribunal Federal e não substituir o ex-presidente por Fernando Haddad, cujo registro de candidatura a vice-presidente foi aprovado nesta sexta-feira pelo TSE.

Lula foi condenado no ano passado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do triplex do Guarujá (SP) pelo juiz Sérgio Moro. A sentença foi confirmada, em janeiro deste ano, pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), que ampliou a pena para 12 anos e 1 mês de prisão. Em agosto, o PT registrou a candidatura do ex-presidente no TSE.

Para o relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, após a condenação em segunda instância o petista já estava enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Ao discordar da principal tese de argumentação da defesa, Barroso considerou que o Brasil não é obrigado a atender o comunicado apresentado pelo Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) que defende o direito de Lula disputar as próximas eleições.

Além de Barroso, votaram contra o registro de Lula os ministros Og Fernandes, Jorge Mussi, Admar Gonzaga, Tarcísio Vieira e Rosa Weber, presidente do TSE.

O ministro Edson Fachin votou pela autorização da candidatura. Fachin abriu divergência no julgamento ao entender que não seria possível afastar o entendimento do comitê da ONU.

Chapa. Setores do partido defendem que o PT aproveite a decisão do TSE para antecipar a troca de Lula por Haddad e, assim, ganhar tempo para tentar popularizar o nome do ex-prefeito de São Paulo e viabilizar a transferência de votos nas próximas eleições. A estratégia inicial do PT era levar a indefinição até meados de setembro.

Integrantes da Executiva Nacional do PT estão de sobreaviso. Mas, seja qual for a decisão, a última palavra é de Lula. Menos de uma hora depois do voto de Barroso, o partido distribuiu pela internet o primeiro vídeo da campanha presidencial.

 

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Rede de lojas de materiais de construção de Vitória de Santo Antão, a Veneza inaugura hoje sua 10ª. loja, a primeira a se instalar na capital pernambucana.

Com uma história de sucesso que já dura 25 anos, tudo começou quando, em 1993, o empresário José Belarmino do Nascimento adquiriu uma loja de materiais de construção, a Construcenter, que se localizava no centro da cidade.

Juntamente com o filho, Valdênio, encarou o desafio de expandir o negócio. Mudou o nome para Armazém Veneza e, pouco a pouco, foi estabelecendo um crescimento que, mesmo com a crise, ele não tem parado.

Em 2003, outro filho, o Valter, também passou a fazer parte do grupo, somando esforços para o crescimento da empresa.

E, desde então, o grupo já inaugurou mais 8 lojas e um Centro de Distribuição e agora inaugura a unidade de Recife.

Zé Belarmino ( José Dutra ) , como é conhecido em sua terra natal, vem mostrando que, em tempos de crise tem que se riscar o “S” da palavra, trabalhar muito, com seriedade e determinação, sabendo escolher bem seus colaboradores e tratando-os como parceiros do seu negócio, a tendência é crescer.

O Armazém Veneza é mais um dos orgulhos de Vitória de Santo Antão, a Terra da Pitu.

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O fim de semana do candidato a deputado federal Fernando Monteiro (PP) está sendo junto de prefeitos e lideranças que o apoiam no Sertão. Nesta sexta-feira, em Santa Maria da Boa Vista, Fernando Monteiro se encontrou com o prefeito Humberto Mendes (PTB) e participou de caminhada pelas ruas da cidade.

Neste sábado, Fernando Monteiro estará em caminhada em Belém do São Francisco. Em Orocó, ele participa de evento ao lado do vereador Ismael Lira e da candidata a deputada estadual Andréa Lossio.

Os compromissos seguem em Afrânio, no domingo, com caminhada ao lado do prefeito Rafael Cavalcanti. Em Cabrobó, Fernando Monteiro vai conversar com grupo de jovens da cidade. A agenda se encerra com encontro organizado pela ex-vereadora Helbe Rodrigues, em Trindade.

“Agradeço aos prefeitos e apoiadores por acreditarem no meu trabalho e estarem ao meu lado para que, juntos, possamos continuar executando projetos focados na melhoria da qualidade de vida dos pernambucanos”, retribui Fernando Monteiro.

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ESTADÃO – Rafael Moraes Moura, Amanda Pupo, Teo Cury e Renan Truffi / BRASÍLIA, e Ricardo Galhardo / SÃO PAULO

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou nesta sexta-feira, 31, o registro da candidatura ao Palácio do Planalto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com base no entendimento de que o petista está enquadrado na Lei da Ficha Limpa.

A decisão da Corte tira Lula – condenado e preso na Lava Jato – da disputa presidencial, mas o PT promete manter a judicialização do caso.

A votação foi encerrada no início da madrugada deste sábado, 1.º, após mais de 10 horas de sessão. O registro da candidatura de Lula foi rejeitado por 6 votos a 1. O tribunal deu prazo de dez dias para a coligação apresentar um novo cabeça de chapa.

Por 6 a 1, os ministros haviam determinado que o partido não veiculasse a propaganda eleitoral até a troca do presidenciável, mas, ao fim da sessão, a Corte Eleitoral reviu a decisão e liberou o horário eleitoral com o candidato a vice na chapa petista, Fernando Haddad.

Os programas das candidaturas à Presidência no rádio e na TV tiveram início neste sábado (31/8).

Após a votação, o advogado de Lula, Luiz Fernando Casagrande Pereira, havia pedido que o PT mantivesse o direito de veicular a propaganda eleitoral partidária sem a presença do ex-presidente. Em seu argumento, citou o caso da morte de Eduardo Campos em 2014, quando Marina Silva participou dos programas eleitorais do PSB antes de ser confirmada como candidata.

Oficialmente, o PT mantinha a posição de recorrer ao Supremo Tribunal Federal e não substituir o ex-presidente por Fernando Haddad, cujo registro de candidatura a vice-presidente foi aprovado nesta sexta-feira pelo TSE.

Lula foi condenado no ano passado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do triplex do Guarujá (SP) pelo juiz Sérgio Moro. A sentença foi confirmada, em janeiro deste ano, pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), que ampliou a pena para 12 anos e 1 mês de prisão. Em agosto, o PT registrou a candidatura do ex-presidente no TSE.

Para o relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, após a condenação em segunda instância o petista já estava enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Ao discordar da principal tese de argumentação da defesa, Barroso considerou que o Brasil não é obrigado a atender o comunicado apresentado pelo Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) que defende o direito de Lula disputar as próximas eleições.

Além de Barroso, votaram contra o registro de Lula os ministros Og Fernandes, Jorge Mussi, Admar Gonzaga, Tarcísio Vieira e Rosa Weber, presidente do TSE.

O ministro Edson Fachin votou pela autorização da candidatura. Fachin abriu divergência no julgamento ao entender que não seria possível afastar o entendimento do comitê da ONU.

Chapa. Setores do partido defendem que o PT aproveite a decisão do TSE para antecipar a troca de Lula por Haddad e, assim, ganhar tempo para tentar popularizar o nome do ex-prefeito de São Paulo e viabilizar a transferência de votos nas próximas eleições. A estratégia inicial do PT era levar a indefinição até meados de setembro.

Integrantes da Executiva Nacional do PT estão de sobreaviso. Mas, seja qual for a decisão, a última palavra é de Lula. Menos de uma hora depois do voto de Barroso, o partido distribuiu pela internet o primeiro vídeo da campanha presidencial.

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