26 06 OSAKA JAPÃO

Organizado por Marcos Lima Mochila

            BOLSONARO VIAJA AO JAPÃO PARA PARTICIPAR DE CÚPULA DO G20

26 06 BOLSO JAPÃO

Por Tarciso Morais – Fundador e editor-chefe da RENOVA Mídia.

 

O presidente da República, Jair Bolsonaro, viajou na noite desta terça-feira (25) para o Japão onde participará da cúpula de líderes do G20 e terá reuniões bilaterais com líderes internacionais.

Criado no ano de 1999, o G20 é um grupo formado pelos ministros de finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo, mais a União Europeia.

Segundo o Canal Rural, o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, destacou que o Brasil vai defender a reforma da Organização Mundial do Comércio para tornar o comércio internacional mais equilibrado.

Em mensagem publicada na rede social Twitter, ainda nesta terça, Bolsonaro diz que o “Brasil levará para a cúpula uma mensagem de abertura e de apoio à liberdade econômica”.

“Marcaremos nossa posição em favor do sistema multilateral de comércio e apresentaremos, aos demais participantes, nossa agenda de reformas para reerguer a economia do nosso país”, acrescentou o chefe do Executivo.

Foto: Isac Nóbrega/Presidência da República
Foto: Isac Nóbrega/Presidência da República

DESAFIO DE BOLSONARO NO G20 É EQUILIBRAR PRAGMATISMO E IDEOLOGIA

Presidente brasileiro terá que mostrar equidistância entre as duas maiores forças da economia mundial, China e Estados Unidos

Cristina Serra /Metrópoles.com – Enviada especial a Osaka (Japão)

 

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) faz sua estreia no palco mais importante da economia mundial, a reunião de cúpula dos chefes de Estado e de governo do G20, em Osaka, no Japão, num momento em que seus dois maiores parceiros no comércio internacional, a China e os Estados Unidos, travam uma acirrada guerra comercial, com impactos sentidos no mundo inteiro.

Talvez o maior desafio de Bolsonaro neste cenário seja exatamente manter uma posição equidistante entre as duas potências, apesar da simpatia já tantas vezes declarada pelo presidente norte-americano, Donald Trump.

A guerra comercial entre os dois maiores motores da economia mundial, Estados Unidos e China, começou em março de 2018, quando Trump aumentou as tarifas de importação sobre o aço e o alumínio da China. Pequim retaliou com tarifas sobre alimentos. As tensões escalaram a ponto de Trump decretar sanções contra a Huawei, a gigante de telecomunicações chinesa e segunda maior produtora de smartphones do mundo.

Trump vetou a instalação de redes 5G da Huawei nos Estados Unidos, acusando a empresa chinesa de espionagem e de atuar contra os interesses da segurança nacional norte-americana. A Huawei também está proibida de receber componentes de fabricação americana e uma das principais executivas da empresa, Meng Wanzhou, filha do fundador da Huawei, está presa no Canadá desde dezembro, por suposta violação de sanções norte-americanas contra o Irã.

Ambiguidade

Bolsonaro tem manifestado sua clara preferência pelos americanos, enquanto que, com a China, mantém postura ambígua. Durante a campanha eleitoral, dizia que a China estava “comprando” o Brasil, o que não seria permitido em seu governo. Mais recentemente, porém, foram emitidos sinais de aproximação.

O vice-presidente, Hamilton Mourão, foi a Pequim, em maio, participar de reunião da Comissão Sino-Brasileira de Concertação e Cooperação; a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, apoiou a eleição do vice-ministro da Agricultura da China, Qu Dongyu, para a direção-geral da FAO (órgão das ONU para agricultura e alimentação), em substituição ao brasileiro José Graziano, que estava no cargo desde 2011. E Bolsonaro deve ir a Pequim no segundo semestre para uma visita ao presidente chinês, Xi Jinping.

A aplicação de tarifas e sanções pelos países tem múltiplos desdobramentos: acirra tensões geopolíticas, diminui o crescimento mundial e há até mesmo o temor de que as práticas protecionistas e isolacionistas possam provocar recessão em escala global. Por isso mesmo, é grande a expectativa nesta cúpula do G-20 de um encontro entre Donald Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, que resulte em algum tipo de acordo que alivie as tensões nos mercados internacionais.

E por que o Brasil deveria manter equidistância entre os dois polos da disputa? Os números falam por si. A China é o destino de cerca de 30% das exportações brasileiras; tem o maior mercado consumidor do mundo e oferece grandes possibilidades de investimento em infraestrutura. Por outro lado, os Estados Unidos são o segundo parceiro comercial mais importante para o Brasil.

A disputa entre as duas potências, o protecionismo acima da média histórica no mundo e as tarifas aplicadas sobre centenas de bilhões de dólares em produtos dificultam as possibilidades de acordos para, por exemplo, reformar a Organização Mundial do Comércio (OMC), instituição multilateral que tem como um de seus objetivos abrir mercados para os países membros. Vários países concordam que é preciso reformar, mas qual reforma?

Há vários governos, o Brasil defende uma redução nos subsídios agrícolas nos países ricos porque isso cria distorções que prejudicam as nações em desenvolvimento. Bolsonaro também defende a redução, mas é pouco provável que haja avanços no sentido de adotar regras comerciais mais justas, no cenário atual.

Outra questão que Bolsonaro poderá enfrentar é uma cobrança, em especial dos países da União Europeia, a respeito da posição do atual governo brasileiro em relação à proteção ambiental, a mudanças climáticas e à segurança alimentar. O governo Bolsonaro tem levantado dúvidas sobre o aquecimento global e tem adotado várias medidas de impacto negativo para o meio ambiente.

“Tempos de mudança”

É nesse contexto que Bolsonaro chega ao G-20, prometendo “um novo Brasil”, que fará reformas para gerar empregos e fazer a economia crescer. Essas e outras promessas estão num artigo assinado por Bolsonaro sobre a participação brasileira nesta reunião de cúpula, que começa sexta-feira (28/06/2019). O G-20 reúne as 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia e atua como um conselho internacional para a cooperação econômica.

No artigo “G-20, cooperação em tempos de mudança”, Bolsonaro pinta um retrato bastante otimista – quase ufanista – da conjuntura política e econômica brasileira, dizendo que a reforma da Previdência, em análise na Câmara dos Deputados, vai cortar mais de US$ 250 bilhões em gastos do governo nos próximos 10 anos, valor equivalente, em reais, à cifra de cerca de R$ 1 trilhão, prometida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Bolsonaro ressaltou no artigo que a reforma vai proteger os pobres e combater privilégios.

Ele destaca também o programa de concessões e privatizações, que, desde o começo da atual gestão, concedeu à iniciativa privada 16 aeroportos, 27 terminais portuários e a ampliação da ferrovia Norte-Sul. Até o fim deste ano, segundo a expectativa do presidente, as concessões e privatizações vão superar o valor de US$ 60 bilhões.

Contra a decadência

Bolsonaro mencionou ainda que está discutindo com o Congresso a reforma tributária e que enviou para apreciação dos parlamentares o Pacote Anticrime, elaborado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. “Deixamos para trás o tempo em que o Estado era inchado, ineficiente, corrupto e permissivo com a violência”, afirma no artigo.

Segundo o presidente, todas essas ações combinadas vão criar empregos e crescimento e se destinam a “virar a página da decadência política, econômica e moral que dominou o Brasil”. O texto, porém, ignora as dificuldades que o governo vem tendo no Congresso para aprovar suas propostas. Até o momento, o projeto de reforma da Previdência – em análise numa comissão especial da Câmara dos Deputados – foi alterado em pontos considerados essenciais pelo governo.

E o Pacote Anticrime, de Sergio Moro, está parado enquanto o ministro enfrenta uma sequência de denúncias do site The Intercept, a respeito de possíveis ilegalidades cometidas por ele e pelos procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato, especialmente na condução do processo que levou à condenação e prisão do ex-presidente Lula (PT).

Dados ruins

Os indicadores econômicos também contradizem o otimismo do presidente. O nível de desemprego permanece alto, em torno de 13 milhões de desempregados, e a economia não consegue se recuperar. O mercado vem revendo para baixo a previsão do PIB (Produto Interno Bruto) para este ano. Na última revisão, divulgada no começo desta semana, a estimativa caiu para 0,87%. Quando Bolsonaro tomou posse, em janeiro, a expectativa de crescimento para este ano era de 2,2%.

O presidente também trata no artigo de questões internacionais. Afirma que o Brasil apoia a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC), que precisa “atender seu propósito original de abrir mercados e promover o desenvolvimento dos países membros. Bolsonaro reclama especificamente de distorções provocadas por regras diferentes para produtos industriais e agrícolas, que prejudicam as exportações brasileiras de commodities.

OCDE: Brasil já adota 30% dos instrumentos da Organização e supera demais candidatos
OCDE: Brasil já adota 30% dos instrumentos da Organização e supera demais candidatos

O presidente diz ainda que o Brasil quer entrar na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) “sem demora”, pleito que já tem o apoio do presidente norte-americano, Donald Trump. Bolsonaro frisa também que vai dar prioridade para negociações de acordos em estágio avançado, como por exemplo, entre o Mercosul e a União Europeia e com o Canadá.

 

 

Comitiva do presidente Jair Bolsonaro faz escala na Base Aérea Figo Maduro, em Portugal, rumo ao Japão
Comitiva do presidente Jair Bolsonaro faz escala na Base Aérea Figo Maduro, em Portugal, rumo ao Japão

O ENCONTRO DE BOLSONARO E TRUMP NO JAPÃO DURANTE REUNIÃO DO G20

A cidade japonesa de Osaka testemunhará nos próximos dias o segundo encontro entre os dois Chefes de Estado

Talita Fernandes e Marina Dias – FolhaPress

Tarciso Morais – Fundador e editor-chefe da RENOVA Mídia

 

Brasília, DF e Washington, EUA (FolhaPress) – O governo brasileiro manteve contato com a Casa Branca e, segundo o jornal Valor Econômico, Bolsonaro terá um encontro bilateral com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à margem da cúpula de líderes do G20, em Osaka, no Japão.

A reunião acontecerá nesta sexta-feira, dia 28 de junho, no meio da tarde (horário do Japão). Bolsonaro vai se encontrar também com o presidente chinês Xi Jinping.

Esta será a segunda vez que os dois líderes se encontram. Bolsonaro foi recebido pelo presidente americano em março, na Casa Branca, menos de três meses depois de tomar posse.

Na reunião com Trump no Japão, o brasileiro pretende abordar questões comerciais e desdobramentos do apoio dos EUA à entrada do Brasil na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

O G20 – grupo que reúne líderes das 20 maiores economias do mundo— terá como principal discussão a atual guerra comercial, protagonizada pela disputa entre China e EUA.

Durante o evento há expectativa de novos desdobramentos na relação entre os dois países. Trump deve se reunir com o líder da ditadura chinesa, Xi Jinping, mas a agenda entre ambos ainda não foi confirmada oficialmente.

Xi também consta na lista de reuniões bilaterais de Bolsonaro. Na conversa com o chinês, o presidente brasileiro deve tratar sobre a agricultura e seu desejo de que o país passe a exportar produtos de maior valor agregado ao gigante asiático. Hoje, o comércio é fortemente baseado na venda de commodities.

A China é o principal parceiro comercial do Brasil e foi destino de 27% das exportações brasileiras entre janeiro e maio deste ano, somando US$ 25 bilhões (R$ 96,1 bilhões).

Bolsonaro e Xi devem tratar de visitas de ambos aos países parceiros. O brasileiro tem viagem oficial prevista para a China em agosto, e o chinês deve viajar ao Brasil em novembro, para participar da Cúpula dos Brics.

Além da bilateral com Xi e do esforço para se encontrar com Trump, Bolsonaro se reúne com os primeiros-ministros do Japão, Shinzo Abe, de Singapura, Lee Hsien-Loong, e da Índia, Narendra Modi.

A agenda do brasileiro ainda inclui um encontro com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, que enfrenta um isolamento internacional desde que foi acusado de envolvimento no assassinato de Jamar Khashoggi, jornalista daquele país que escrevia para o jornal The Washington Post.

26 06 TRIO BR EUA E CHI

EM MEIO À GUERRA COMERCIAL, BOLSONARO TERÁ ENCONTRO COM TRUMP E XI JINPING NO G-20 DO JAPÃO

Disputa entre duas potências globais deve dominar os debates na cúpula do G20, em Osaka, e presidente brasileiro deve se reunir, separadamente, com os dois protagonistas desse embate

 

A guerra comercial entre China e Estados Unidos deve dominar a agenda da G20, em Osaka, no Japão. E o presidente brasileiro Jair Bolsonaro deve se reunir com os dois protagonistas dessa disputa.

Ele terá uma terá uma reunião com o presidente Donald Trump, às 15h15  desta sexta-feira, 28/06 e deve se reunir com o presidente chinês, Xi Jinping, no mesmo dia, em horário diferente.

Segundo fontes do governo, Bolsonaro ainda está “tentando encontrar espaço na agenda” para acomodar o presidente chinês. O pedido de bilateral teria sido feito pelo governo da China.

A reunião com Xi Jinping havia sido inicialmente marcada para o dia 28 de junho às 11:10, mas os chineses pediram um novo horário e o governo brasileiro estaria tentando encontrar uma brecha entre reuniões e encontros bilaterais com outros líderes.

Desde que tomou posse, Bolsonaro tem se aproximado fortemente do governo Donald Trump e seus aliados, principalmente Israel.

A possibilidade de uma aliança automática com os Estados Unidos gerou preocupações entre chineses e a ala financeira do governo brasileiro, já que a China é a principal parceira comercial do Brasil- compra, por exemplo, 30% da nossa soja.

O Brasil tem se beneficiado, a curto prazo, da disputa comercial entre americanos e chineses. Trump impôs uma série de aumentos nas tarifas de importação de produtos chineses e Xi Jinping retaliou, atingindo principalmente produtos agrícolas americanos.

Com a sobretaxa sobre alimentos produzidos nos EUA, o Brasil passou a vender mais para a China, principalmente soja. Em 2018, primeiro ano da guerra comercial, o superávit do lado brasileiro na guerra comercial com os chineses cresceu US$ 30 bilhões.

Mas, a longo prazo, economistas dizem que a guerra comercial pode afetar negativamente o mundo como um todo. Se China e EUA comprarem e venderem menos, por causa das medidas protecionistas, o volume de comércio a nível mundial se reduzirá, provocando uma desaceleração internacional do crescimento.

E onde o Brasil fica nessa disputa?

Embora esteja se tornando cada vez mais próximo de Trump, Bolsonaro ainda não se posicionou claramente sobre a guerra comercial.

Ou seja, pelo menos por enquanto, não tomou partido.

Mas, segundo analistas, é possível que Trump pressione o governo brasileiro a assumir posições mais claras. Uma possibilidade é que os americanos peçam, por exemplo, que o Brasil deixe de comprar tecnologia e equipamentos da gigante chinesa de comunicação Huawei, que está no centro da disputa comercial.

Com a alegação de que os produtos Huawei podem ser usados para espionagem pelo governo chinês, Trump impôs uma série de restrições para que a empresa opere em território americano e faça negócios com empresas americanas. Até o Google teve que cancelar serviços e aplicativos de smartphones Huawei.

Jim O'Neill, o economista criador do BRIC. (Divulgação Bovespa)
Jim O’Neill, o economista criador do BRIC. (Divulgação Bovespa)

O economista britânico Jim O’Neill, que criou o termo “Bric” há 20 anos num relatório para o banco Goldman Sachs, é explícito em opinar sobre que lado Brasil deveria escolher.

“Não é razoável que os Estados Unidos forcem os países a tomarem esse tipo de decisão estúpida. O mundo precisa acomodar tanto Estados Unidos quanto China”, disse em entrevista à BBC News Brasil.

“Mas, sob o aspecto econômico, se os países realmente tiverem que optar, muitos deles – e o Brasil também – seriam loucos se não escolhessem a China.”

Segundo dados do Observatório de Complexidade Econômica, ligado ao Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), os chineses correspondiam em 2017 a 22% das exportações brasileiras (US$ 48 bilhões) e os americanos, 11% (US$ 25 bilhões).

Foco na Ásia

Bolsonaro terá agenda com outros líderes asiáticos:

26 06 PRIMEIRO MINISTRO DA ÍNDIA Ao primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi,

o premiê de Cingapura, Lee Hsien Loong,26 06 PREMIÊ DE SINGAPURA

 

 

 

 

 

e o premiê do Japão, Shinzo Abe.26 06 PREMIÊ DO JAPÃO A

Segundo economistas e especialistas em Relações Internacionais, a aproximação com nações asiáticas é estratégica para o Brasil, já que o mundo está próximo da chamada Era da Ásia, quando as economias dos países asiáticos somadas vão superar o Produto Interno Brito (PIB) de todo o resto do mundo.

Segundo relatório do banco britânico Standard Chartered Plc, sete das dez maiores economias do mundo serão asiáticas até 2030. E, já no ano que vem, a China poderá ultrapassar os Estados Unidos como maior economia do mundo, seguida pela Índia, segundo os cálculos instituição.

Já o jornal Financial Times prevê- a partir de cálculos feitos com dados do Fundo Monetário Internacional – que os chineses vão desbancar os americanos em 2023. Mas a publicação crava para o ano que vem, 2020, o momento em que as nações asiáticas representarão mais de metade do PIB mundial.

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Desde a morte do conselheiro João Campos no último sábado, vítima de um infarto fulminante, que muitos nomes têm sido especulados para o TCE, e ainda havia a dúvida quanto a quem indicaria o próximo conselheiro.

A dúvida já foi dirimida, caberá ao governador Paulo Câmara a indicação. E como existem muitos nomes, seria preciso encontrar uma unanimidade para evitar arestas com os demais postulantes, então o nome de Renata Campos surgiu nas últimas horas como a solução ideal para o governador.

Funcionária do TCE, Renata Campos seria uma solução caseira e se tornaria a segunda mulher na côrte de Contas do Estado, que tem apenas Teresa Dueire. Além do mais, seria uma escolha que justificaria uma gratidão do governador Paulo Câmara ao ex-governador Eduardo Campos, falecido em agosto de 2014. Inclusive, o seu nome já é dado como certo entre os próprios integrantes do TCE.

A sorte está lançada e a definição deverá ocorrer muito em breve.

Miguel Coelho em pouco tempo se tornou maior que o irmão Fernando Filho

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O deputado federal Fernando Filho se agigantou exponencialmente no País depois de ter se tornado um bom parlamentar. Cresceu mais ainda quando assumiu a pasta do Ministério de Minas e Energia, fato que o levou a ser muito elogiado pela comunidade nacional e internacional. Polido, educado e muito competente, o deputado até meados de 2016, era a figura que todos esperavam que viesse suceder o pai nas ações que o grupo de FBC empreende.

No entanto, parece que isso mudou. Com a chegada de Miguel Coelho nas frentes da política, a história toma outro rumo. Eleito em Pernambuco como o deputado mais jovem, o rapaz sempre mostrou que era diferente, e que precisava fazer isso rebrilhar. Em 2016,ao ganhar a disputa para a prefeitura de Petrolina, Miguel Coelho assumiu outra postura,antes não conhecida por essas bandas.
Quem está perto ou longe sempre diz que Miguel é o mais parecido com pai. A polidez e a diplomacia existentes em Fernando Filho, passa longe de Miguel Coelho, que é sangue no olho, diz o que pensa sem titubear. Por essas e outras razões, Miguel Coelho, vai se consolidando como o vice líder do grupo de FBC, tomando o lugar que todos esperavam que seria Fernando Filho.

Em conversa reservada com um dos seus secretários, foi nos confidenciado que o prefeito é duro com o seu primeiro escalão, e que jamais, nenhum deles, levanta a voz para contradizer as ordens do rapaz. A dimensão de uma conversa com Miguel Coelho vai além das paredes da prefeitura. Segundo o secretário ( que nos pediu reserva), ele leva para o pessoal,e não deixa barato. Sem contar que ele é focado em uma ação e só sossega quando chega ao fim.

Quem sabe bem dessa história são os vereadores que são da base do prefeito. Alguns deles tem um “medo” em tom maior quando o assunto é Miguel Coelho. Você já parou para pensar o por que Miguel Coelho deu ordens a seus assessores Orlando Tolentino e Simão Durando a estarem em todas as sessões ordinárias? Não? É fácil. Assim acontece para que eles (os vereadores), não saiam dos trilhos quanto as ordens que são enviadas para a Câmara quando se trata de um Projeto de interesse do executivo. Ninguém pode desobedecer.

Fernando Bezerra estaria preparando seu sucessor no grupo? Ao que parece, não será Fernando Filho. O deputado Federal se tivesse que escolher em ser prefeito de Petrolina a ocupar outro cargo, certamente escolheria a segunda opção. Fernando Filho cresceu muito em pouco tempo, e já não cabe em Petrolina.
Os planos para Miguel Coelho são outros, e ainda tem muito chão pela frente, e pode sim, ser o nome a levar adiante o legado da oligarquia dos Bezerra Coelho em Pernambuco.

A polidez e a diplomacia existentes em Fernando Filho, passa longe de Miguel Coelho, que é sangue no olho, diz o que pensa sem titubear.Miguel Coelho em pouco tempo se tornou maior que o irmão Fernando Filho, e vai permeando seu caminho para assumir a posição de chefe maior.

 

Fonte Blog a Língua

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Com fôlego de maratonista, o deputado federal Fernando Monteiro (PP-PE) percorreu mais de 5 mil quilômetros de quarta-feira (19) até a segunda-feira (24) pelo interior de Pernambuco. E não foi só para festejos juninos. O parlamentar foi do Sertão para o Agreste, passando pelo Araripe e pela Zona da Mata até a Região Metropolitana, de onde, nesta terça-feira à tarde, retornou para Brasília, chegando a 10 municípios.
Em Serra Talhada, convidado pelo prefeito Luciano Duque, Fernando Monteiro inaugurou uma unidade de saúde da família, orçada em mais de R$ 400 mil reais e que vai beneficiar mais de 4 mil pessoas. No mesmo dia, em Ipubi, ao lado do prefeito Chico Siqueira, o “deputado caceteiro”, como é conhecido no Araripe, inaugurou uma quadra coberta no distrito de Serrolândia, entregou dois veículos novos para a Secretaria de Educação e ainda anunciou recursos para a saúde.
Na Mata Sul, Fernando Monteiro se encontrou com trabalhadores rurais e lideranças do Assentamento Governador Miguel Arraes e, já na Região Metropolitana, aproveitou a véspera do São João na Ilha de Itamaracá ao lado do prefeito Mosar Tato e de um grupo de vereadores. No feriado o maratonista ainda partiu para o Agreste para os festejos de São João de Guanumbi, no interior de Buíque, prestigiando o prefeito Arquimedes Valença.
Ainda com fôlego, nesta terça-feira Fernando Monteiro levou a secretária municipal de Saúde de Serra Talhada para audiência na Secretaria de Saúde do Estado. Ele articula a adequação da Unidade de Pronto Atendimento 24 horas do município para uma Policlínica, reivindicação de toda a comunidade. Nas últimas horas em Recife, estendeu o caminho até a Compesa para tratar com Roberto Tavares das demandas dos municípios de Itaquitinga, Cabrobó, Serra Talhada e Itamaracá.

 

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A obra de serviço para construção do Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa (HECPI), no Recife, foi assinada pelo prefeito Geraldo Julio (PSB). A nova unidade de saúde será construída em um terreno viabilizado pelo Governo de Pernambuco, localizado no bairro da Estância, e será o primeiro do Nordeste inteiramente voltado para o tratamento e prevenção de doenças observadas com mais frequência na população idosa. Com investimentos de cerca R$ 25 milhões, o empreendimento, previsto para ser inaugurado no segundo semestre de 2020, terá capacidade para 300 internações e 300 cirurgias mensais, devendo ofertar cinco mil consultas por mês.

O prefeito Geraldo Julio explicou que no Recife, existem mais de 200 mil pessoas em idade acima de 60 anos. “É grande a necessidade de oferecer consultas, exames, diagnósticos, cirurgias específicos para esse segmento. “É uma obra importante, que vem atender uma necessidade do Sistema Único de Saúde e complementa uma rede que a gente já tem aqui, de outros hospitais. Hoje, estamos dando a ordem de serviço para a construção dessa nova unidade e, daqui a pouco tempo, esse hospital estará aberto e oferecendo serviço com qualidade””.

“O governador Paulo Câmara (PSB) disse que o Governo de Pernambuco e a Prefeitura do Recife têm projetos conjuntos de referência para o idoso. “Hoje o prefeito Geraldo Julio, a partir de uma área cedida pelo Governo do Estado, iniciou a construção de um centro de referência do idoso aqui no Recife, que vai realizar atendimentos tanto de média como também de alta complexidade”.

Câmara garantiu que o Governo do Estado e Prefeitura do Recife vão trabalhar juntos para transformar essa nova unidade de saúde em um complexo hospitalar de referência para o idoso, cuidando das pessoas da boa idade que precisam de saúde, atenção e um local especializado para o combate das doenças.

O governador acrescentou que a parceria entre o Estado e a Prefeitura viabilizará a integração entre o HECPI e o Hospital Geral de Areias. “Estamos fazendo uma nova obra que vai ser reiniciada agora em outubro para a unidade de referência também do idoso tanto na parte ambulatorial como também na reabilitação e na fisioterapia”.

O secretário estadual de Saúde, André Longo, destacou a homenagem a Eduardo Campos, ressaltando que o ex-governador foi quem idealizou e iniciou grandes obras estruturadoras do Estado, e falou da importância do novo hospital para Pernambuco. “”Este é um projeto com vocação para ser um grande complexo para atender os idosos. Isso é mais do que necessário, porque a nossa população idosa vai mais do que duplicar nos próximos 30 anos. Vamos viver mais e merecemos viver com qualidade””.

O secretário municipal Saúde, Jailson Correia, garantiu que o hospital irá se transformar em um complexo de referência para a saúde do idoso. “”Depois de construirmos os 8 mil metros quadrados, vamos entregar o afeto e o cuidado à pessoa idosa. É um equipamento que, com certeza, vai fazer a diferença na vida de muita gente””.

HOSPSITAL – Com conclusão prevista para o fim de 2020, o novo hospital terá foco no tratamento e controle de doenças observadas com mais frequência na população idosa, como as consequências da hipertensão e diabetes, por exemplo. Em uma área total de mais de 8 mil metros quadrados (m²), serão construídos 78 leitos, sendo 62 de enfermaria, dez de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e seis de recuperação pós-anestésica; 4 salas de cirurgia, além de farmácia, centro diagnóstico e ambulatório com 13 consultórios.

O ambulatório contará com as especialidades médicas de Cirurgias Geral, Vascular e Plástica; Clínica Geral, Geriatria, Neurologia, Cardiologia, Anestesiologia, Urologia, Proctologia e outras. No local, também serão ofertados exames de Patologia Clínica, Ultrassonografia, Ecocardiograma, Eletrocardiograma, Eletroencefalograma, Endoscopia, Colonoscopia, Tomografia, Ressonância Magnética, Urodinâmica, Eletroneuromiografia e Radiologia.

O novo hospital terá cerca de 400 profissionais, dos quais mais de 70 compondo o quadro médico, outros 100 profissionais de nível superior, como enfermeiros e assistentes sociais e mais de 200 profissionais de nível médio e técnico. Além do cuidado com os pacientes, o HECPI também terá um papel importante na formação e aprimoramento de profissionais de saúde, formação de cuidadores e na orientação de familiares e outros acompanhantes.

Fotos: Heudes Regis/SEI

A proposta de restrição do passe livre estudantil, a manutenção do secretário de Educação e a relação do governador com a Câmara Legislativa reforçam o perfil determinado de Ibaneis Rocha. Segundo semestre prevê embates com servidores públicos

Por Helena Mader
Por Alexandre de Paula
25/06/2019 06:00

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O governador Ibaneis Rocha no centro das atenções: as decisões mais importantes passam pelo crivo do chefe do Palácio do Buriti – Ed Alves/CB/D.A Press
Os seis primeiros meses de gestão de Ibaneis Rocha sedimentaram o estilo do governador. Ele demonstra perfil mais centralizador e, entre seus secretários, nenhum tem protagonismo ou destaque. A discrição é a regra entre os integrantes do primeiro escalão, e todas as ações importantes do Executivo local obrigatoriamente passam pela cúpula do Palácio do Buriti. Ibaneis, às vezes, toma decisões e faz anúncios sem planejamento, pegando de surpresa assessores mais próximos. Um exemplo disso é a proposta de restringir o benefício do passe livre, anunciada durante uma entrevista, em fevereiro, sem que os técnicos responsáveis estivessem cientes da divulgação do projeto de lei.

Ibaneis também demonstrou que não cede facilmente a pressões. Um episódio que demonstra isso foi a manutenção do secretário de Educação, Rafael Parente, no cargo, apesar das reclamações da bancada evangélica. Defensores do programa Escola sem Partido, deputados e grupos conservadores fizeram protesto pedindo a cabeça de Parente. Mas o chefe do Buriti aposta muito no perfil técnico do secretário da pasta e não cogitou voltar atrás.

O primeiro semestre de administração também marcou um período de relações duras com a Câmara Legislativa.
O governador Ibaneis Rocha no centro das atenções: as decisões mais importantes passam pelo crivo do chefe do Palácio do Buriti – Ed Alves/CB/D.A Press
Os seis primeiros meses de gestão de Ibaneis Rocha sedimentaram o estilo do governador. Ele demonstra perfil mais centralizador e, entre seus secretários, nenhum tem protagonismo ou destaque. A discrição é a regra entre os integrantes do primeiro escalão, e todas as ações importantes do Executivo local obrigatoriamente passam pela cúpula do Palácio do Buriti. Ibaneis, às vezes, toma decisões e faz anúncios sem planejamento, pegando de surpresa assessores mais próximos. Um exemplo disso é a proposta de restringir o benefício do passe livre, anunciada durante uma entrevista, em fevereiro, sem que os técnicos responsáveis estivessem cientes da divulgação do projeto de lei.

Ibaneis também demonstrou que não cede facilmente a pressões. Um episódio que demonstra isso foi a manutenção do secretário de Educação, Rafael Parente, no cargo, apesar das reclamações da bancada evangélica. Defensores do programa Escola sem Partido, deputados e grupos conservadores fizeram protesto pedindo a cabeça de Parente. Mas o chefe do Buriti aposta muito no perfil técnico do secretário da pasta e não cogitou voltar atrás.

O primeiro semestre de administração também marcou um período de relações duras com a Câmara Legislativa.
Depois de aprovar uma convocação extraordinária da Casa poucas semanas depois da posse, para a votação da expansão do modelo do Instituto Hospital de Base, Ibaneis pareceu ter uma base consolidada. Mas o governador enfrentou meses difíceis no relacionamento com os distritais. Até mesmo projetos para reduzir impostos, que pareciam de aprovação fácil, acabaram ignorados pelos parlamentares.

A pressão por cargos e espaço no governo cresceu e ficou clara a instabilidade da base aliada, o que exigiu negociações isoladas sempre que um tema de interesse do GDF chegava à Câmara Legislativa. Na semana passada, o governador anunciou a retirada do projeto que mudaria as regras do passe livre. Diante da resistência dos parlamentares e de protestos dos estudantes, Ibaneis preferiu fazer a concessão para tentar avançar em outros temas, como a extinção das pecúnias.
Funcionalismo
Com o fim do primeiro semestre do governo, a pressão do funcionalismo público sobre Ibaneis deve crescer. Os sindicatos deram um voto de confiança ao governador e esperaram avanços nas negociações. Mas a tendência é de que a resistência se intensifique a partir de agora, especialmente diante da elaboração de uma Lei de Diretrizes Orçamentárias sem previsão de aumentos salariais ou de contratações.

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, Autarquias e Fundações do DF, Ibrahim Yusef, diz que a categoria está mobilizada, mas aguardará um posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os ajustes.
Um recurso extraordinário na pauta da Corte avaliará a legalidade de aumentos salariais sem previsão na Lei Orçamentária Anual. O caso estava na pauta de 13 de junho, mas foi adiado para 25 de setembro. “O governo condiciona o pagamento dos reajustes a uma decisão do Supremo; então, vamos aguardar e torcer para que os ministros do STF façam justiça. Os servidores fazem jus a esse reajuste, aprovado pela Câmara Legislativa em 2013”, explica Yusef.

Com dificuldades orçamentárias e problemas de gestão, Ibaneis deixou claro o desejo de privatizar empresas públicas. O primeiro passo para isso foi a aprovação da mudança por acionistas da CEB Distribuição. Com a decisão, o GDF ficará com, no máximo, 49% das ações da empresa, que acumula prejuízos e corre o risco de perder a concessão. Também estão na mira do governo para privatização o metrô e a Caesb. O Banco de Brasília (BRB) escapou dessa onda.
Ibaneis aposta em ações com a instituição para fomentar programas de crescimento e de apoio.

Outra vitória importante do chefe do Buriti para sinalizar a intenção de avançar nas concessões foi a conclusão da licitação do Arenaplex, que inclui o Estádio Nacional Mané Garrincha. Este mês, depois de dezenas de questionamentos do Tribunal de Contas do DF, a concorrência pública foi encerrada.

“O governo condiciona o pagamento dos reajustes a uma decisão do Supremo; então, vamos aguardar e torcer para que os ministros do STF façam justiça. Os servidores fazem jus a esse reajuste, aprovado pela Câmara Legislativa em 2013”, Ibrahim Yusef, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, Autarquias e Fundações do DF.

Fonte Correio Brasiliense

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A Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC) publicou, em seu portal da Organização das Nações Unidas (ONU) na internet, uma recomendação legitimando ao Brasil incorporar 170.000 km2 de área de Plataforma Continental, além da Zona Econômica Exclusiva. Isto significa a ampliação do nosso mar territorial, além das 200 milhas. É a nossa Amazônia Azul ampliada ainda mais. Uma conquista sem precedentes, que não repercutiu em nosso país. Isso vai significar um aumento nas possibilidades de nossas riquezas, um aumento do número de pesquisas, além de obrigar o país a aumentar seu nível de segurança e vigilância, impondo o Brasil a investir mais em nossa Marinha.

O processo de estabelecimento do limite exterior da Plataforma Continental do Brasil foi iniciado em 1987, por meio do trabalho de levantamentos de dados. Em 2007, fruto da primeira submissão de pleitos, depositados em 2004, o Brasil recebeu, da CLPC, o Relatório de Recomendações no qual aquela Comissão endossou cerca de 80% da proposta brasileira. No dia 25 de agosto de 2015, no plenário da ONU, em Nova Iorque, a Delegação Brasileira, seguindo o protocolo estabelecido na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, procedeu à apresentação da Submissão Parcial revista do Brasil cobrindo a Região Sul da margem brasileira, para os 21 peritos da CLPC. Naquela oportunidade, foram enfatizados os aspectos técnicos e legais que o Brasil baseava-se para justificar o limite exterior proposto da plataforma continental.marinha

Ao longo das sessões de trabalho da CLPC, em Nova Iorque, ocorreram reuniões de trabalho da Delegação Brasileira com os peritos da CLPC designados para conduzir a análise da Submissão da Região Sul, na qual foram respondidas e esclarecidas questões que levaram àquela Comissão a aceitar e recomendar que o Brasil adotasse o limite exterior da plataforma continental na Região Sul exatamente como consta na submissão apresentada.

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Durante sua passagem pelo São João de Caruaru, o senador Jarbas Vasconcelos reforçou o sentimento de unidade no MDB com o colega senador Fernando Bezerra Coelho e o deputado federal Raul Henry, presidente estadual da sigla.

Após uma dura briga na justiça com vitória do grupo liderado por Jarbas, o ex-governador fez rasgados elogios ao colega de partido e de Senado, Fernando Bezerra Coelho e sinalizou para um processo de unidade no partido com vistas a 2020, onde a sigla tentará ampliar o número de prefeitos em Pernambuco.

Questionado sobre o senador petrolinense, Jarbas afirmou que Fernando é um líder pernambucano, bem articulado, inteligente e que irá andar todo o estado, numa evidência de que estão sintonizados dentro do partido e fora dele.

As declarações de Jarbas Vasconcelos, que elegeu-se na chapa de reeleição de Paulo Câmara, trazem um novo cenário em Pernambuco, pois alimenta rumores de um eventual afastamento do MDB da Frente Popular.

O partido foi o último a governar Pernambuco, com o próprio Jarbas Vasconcelos, antes da atual hegemonia do PSB no estado, e por isso, o posicionamento político do senador é tido como fator determinante para um evento afastamento da Frente Popular.

23 06 TROPA DE CHOQUE

Denise Rothenburg

Coluna Brasília-DF/Por Rodolfo Costa

Postado por Marcos Lima Mochila

 

A Câmara vota nesta semana a reforma da Previdência na Comissão Especial que discute a matéria e a tendência é aprová-la, apesar do governo, como diz o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Para bom entendedor, meia palavra basta. E são muitos no Parlamento. Não é para menos que alguns do alto clero de PP, PRB e PL, o chamado Centrão, estão sinalizando ao presidente Jair Bolsonaro e aos ministros aptidão a manter uma liderança paralela capaz de oferecer uma tropa de choque organizada com estratégias e argumentos para tirar força de Maia.

23 06 BOLSO NO PLANALTOOs partidos avaliam que, depois de aprovada a reforma, a falta de convergência de agendas entre o governo e o Congresso e as falhas na articulação política ampliarão o clima de “parlamentarismo branco”, tornando Maia um informal primeiro-ministro. Atento a um projeto de poder para 2022 entre DEM e PSDB em torno do governador de São Paulo, João Doria, parte do alto clero do Centrão promete uma força-tarefa entre 200 e 220 deputados na Câmara ao governo, sem contar o PSL, da qual incluiria alguma parcela do MDB. Mas, para isso, precisarão de um sinal verde do Planalto, que deverá vir do próprio Bolsonaro.

Munições à mesa23 06 MAIA

Aliados do alto clero dispostos a apoiar Bolsonaro alegam que Maia não tem poder para indicar ministros e cargos. Os aliados do presidente da Câmara alertam que ele está sempre dois passos à frente dos adversários e tem o Judiciário na mão. Em um Congresso com parlamentares com problemas, Maia é visto como alguém que cuida dos fiéis que estão enrolados na Justiça, como fazia Eduardo Cunha.

23 06 GEN RAMOSCarimbo presidencial

A transferência da articulação política da Casa Civil para a Secretaria de Governo pode favorecer a liderança paralela dialogada dentro do Centrão. Mas avisam que, sem aval do presidente para dar amplos poderes à interlocução feita pelo general Ramos, não será o próprio ministro, subcomandante do Planalto, que vai chancelar conversas relacionadas a cargos, por exemplo.

Base ressentida23 06 JOICE

A própria base do PSL promete ser uma das primeiras a pressionar o general Ramos na Secretaria de Governo. Boa parte está na bronca por conta de viagens feitas por Bolsonaro a bases eleitorais sem a presença dos respectivos correligionários. Dizem, ainda, que ele precisará enquadrar a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), limitando as atribuições dela às reuniões de Congresso.

23 06 PAULO GUEDESSilêncio econômico

A aprovação da reforma da Previdência pode ser mais fácil se o ministro da Economia, Paulo Guedes, ficar quieto, dizem parlamentares. Guedes comprou brigas com deputados, que não vão abrir mão de defender emendas. É o exemplo da 41, de Luis Miranda (DEM-DF), que prevê igualar as regras de aposentadorias de policiais civis e federais com militares. O deputado articula apoio com a Casa Civil e o relator da reforma, Samuel Moreira (PSDB-SP). Mas já foi avisado que é “difícil”.

Curtidas23 06 JOGOS

De minérios a jogos… // O general Ramos, futuro ministro da Secretaria de Governo, nem assumiu o cargo ainda e já tem parlamentares na fila querendo conversar sobre novas fontes de arrecadação. As cartas apresentadas à mesa são a redução do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) de xarope de refrigerantes, a exploração de minérios em terras indígenas e a legalização de jogos de aposta.

23 06 BGC… de aposta // A pauta de legalização de jogos está em ebulição no Congresso. O presidente da Frente Parlamentar que articula a pauta no Congresso, deputado Bacelar (Podemos-BA), participa amanhã, em São Paulo, do Brazilian Gaming Congress (BgC), o maior fórum de discussão sobre o tema. Até o leilão da concessão da Lotex e o papel das loterias federais e estaduais em um mercado regulamentado serão debatidos.

Mágoa // Os chineses ficaram na bronca com a informação de uma suposta intenção de abrir um escritório de 23 06 MIN CHINÊSadvocacia em Brasília para prestação de serviços que os ajude a melhorar a interlocução com o governo federal. O ministro conselheiro e porta-voz da embaixada da China, Qu Yuhui, diz que não passa de boato. “É errônea e sem nenhum fundamento. Os diálogos existentes entre os dois lados têm sido extremamente fluidos e produtivos.”

 

 

23 06 DESMATAMENTOAlerta verde // Presidente da Comissão de Meio Ambiente, o deputado federal Rodrigo Agostinho (PSB-SP) pediu ao governo informações sobre o avanço do desmatamento da Floresta Amazônica. Em requerimento apresentado, o parlamentar também questiona a redução das autuações e de aplicações de multas na região.

A descoberta, feita durante uma medição em Marte realizada na última quarta-feira (19), foi divulgada pelo jornal norte-americano The New York Times neste sábado (22).

 23 06 MARTE

Tarciso Morais – Fundador e editor-chefe da RENOVA Mídia.

Postado por Marcos Lima Mochila

 

Propriedade da Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa), o veículo Curiosity descobriu uma grande quantidade de metano dispersa na atmosfera de Marte.

Produzido normalmente por seres vivos, o gás pode ser uma evidência de que micróbios vivem no Planeta Vermelho.

Ao chegar em Marte, em 2012, o Curiosity procurou por metano e não encontrou nada. Depois, no ano seguinte, foi detectado um pico repentino, de até 7 partes por bilhão, que durou pelo menos dois meses.

A medição desta semana encontrou 21 partes por bilhão de metano, ou seja, três vezes o pico registrado de 2013, segundo o jornal Estadão.

“Diante desse resultado tão surpreendente, estamos realizando um experimento de acompanhamento neste final de semana”, afirmou Ashwin R. Vasavada, cientista à frente do projeto.

Há muito se discute a possibilidade da existência de vida em Marte. Mas até agora, missões anteriores detectaram apenas uma paisagem desolada.

Atualmente, os cientistas tendem a acreditar que se, em algum momento, a vida tenha surgido por lá, descendentes microbianos poderiam ter migrado e ainda persistirem no subsolo do planeta.

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