A Confederação Nacional de Municípios (CNM) comemora mais uma importante conquista aos Municípios antes de encerrar o ano de 2019. O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou projeto que evita perdas de mais de R$ 8 bilhões para os Municípios brasileiros ao determinar nova data para benefício fiscal a empresas exportadoras por meio do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). A medida – publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 30 de dezembro – atende a pedido da CNM, que enviou ofício ao governo federal em que alertou para os impactos às administrações municipais e solicitou a sanção.

O presidente da entidade, Glademir Aroldi, reforçou no documento a importância da prorrogação prevista no Projeto de Lei Complementar (PLP) 223/2019 para evitar danos no ICMS de Estados e Municípios em 2020, que totalizariam mais de R$ R$ 32 bilhões. Constitucionalmente, os governos locais têm direito a 25% do ICMS. A Confederação destaca que diversos benefícios fiscais vinculados ao ICMS estão atualmente em vigor e com períodos alongados de vigência. Assim, a prorrogação equilibra esses prazos.

A nova data prevista no texto para o benefício às empresas exportadoras é 1º de janeiro de 2033. Nessa data, elas poderão contar com crédito do ICMS sobre insumos utilizados diretamente na produção de produtos a serem exportados. Trazido pela Lei Kandir, o crédito financeiro é concedido nas aquisições de bens de uso e consumo – inclusive serviços de telecomunicações – e toda a aquisição de energia elétrica dariam direito a crédito. De acordo com a lei, esse direito das empresas estava inicialmente previsto para entrar em vigor em 1998 e já foi adiado seis vezes, tendo passado para 2000, 2003, 2007, 2011, 2020 e agora 2033.

Aprovação no Congresso

O PLP 223/2019 foi aprovado pela Câmara dos Deputados em 16 de dezembro, por 337 votos favoráveis e 49 contra. O relator da matéria, deputado Mauro Benevides Filho (PST-CE), aponta que o objetivo é evitar perdas de arrecadação do imposto para os Estados, que cobrariam da União o montante que deixariam de receber, porque a Lei Kandir prevê a isenção de tributos para produtos exportados.

Conquistas

Outras importantes conquistas aos Municípios foram concretizadas nessas duas últimas semanas do ano. A primeira foi publicada no DOU no dia 23 de dezembro e ocorreu por meio do Decreto 10.188/2019 – que entra em vigor a partir de 1º de janeiro e vai possibilitar a compensação previdenciária entre os Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) e cria um Conselho Nacional para disciplinar a metodologia da compensação e definir as políticas dos mesmos.

No dia seguinte, portaria do Ministério da Economia prorrogou o prazo para implantação do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) para os Municípios para novembro de 2021 diante das dificuldades enfrentadas pelos Entes na implementação. Antes da mudança, os Entes locais seriam obrigados a já utilizarem o Sistema a partir do início de 2020.

Leia mais:

CNM quer sanção de projeto que evita perdas de R$ 8 bilhões aos Municípios com ICMSNovo prazo para benefício fiscal a empresas exportadoras evita perdas de R$ 32 bilhões a Estados e MunicípiosDa Agência CNM de Notícias

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O município de Camaragibe encerra o ano de 2019 com chave de ouro: a prefeita Doutora Nadegi inaugura, nesta segunda-feira (30), às 10h, junto a representantes do Grande Recife Consórcio de Transportes e da Mobi-PE, a primeira estação de BRT da cidade. O equipamento, instalado no sentido Recife, está situado na Avenida Doutor Belmino Correia, no centro, próximo à Rua Eliza Cabral, principal polo comercial da cidade.

A nova estação vai beneficiar milhares de pessoas que circulam pelo município diariamente e que dependem do transporte público integrado. Além da Estação Eliza Cabral, estão previstos outros cinco equipamentos do tipo para auxiliar no transporte dos camaragibenses – as demais estações serão instaladas ao longo de 2020.

“Diante de tantas dificuldades, a gente conseguiu, em pouco tempo, entregar um equipamento que vai beneficiar muita gente. Essa era uma reivindicação antiga do povo que, agora, com muito trabalho a gestão, tiramos do papel. Agradeço ao governador Paulo Câmara pelo olhar sensível que ele tem tido com Camaragibe. Essa estação foi um pedido do nosso povo que eu levei ao governador assim que assumi. Também quero agradecer ao pessoal da Mobi-PE, pelo empenho com o município”, pontuou a Doutora Nadegi.

Fotos: Aline Sales

Leia entrevista com Creomar de Souza, Cientista político, professor da Fundação Dom Cabral e CEO da Dharma Political Risk and Strategy

Do ponto de vista político, que marca deixa esse primeiro ano de gestão do governador Ibaneis Rocha?
O ponto principal do primeiro ano do governo Ibaneis foi o fato de que ele teve de aprender a governar. Ele é fruto de um momento da conjuntura nacional em que vários novos atores passaram a fazer parte do jogo com a narrativa de que mudariam tudo. A vitória do Ibaneis é um marcador disso. Ele é fruto de uma enorme rejeição a forma de fazer governo do Rollemberg, que foi visto como velha política. E Ibaneis veio com a narrativa de não sou político, sou bem sucedido na vida pessoal e vou levar isso para o governo. Na prática, esse ano foi marcado por aprendizado. Ele começou com muito voluntarismo, tentando ter muita força na Câmara, interferir pessoalmente em vários setores, mas ele parece ter percebido com o passar do ano os desafios.

Ele se tornou um político de fato, então…
Não existe exercício de cargo político sem ser político. É ilusório achar que alguém possa fazer isso sem ser político. O principal aprendizado de 2019 para o governador foi compreender a necessidade de diálogo.

Recentemente, o governador começou a falar na possibilidade de reeleição. O DF tem tradição forte de não reeleger os chefes do Buriti. Qual o caminho para viabilizar isso?
Todo processo de reeleição passa fundamentalmente por uma questão, que é o cidadão comum sentir melhorias na vida cotidiana. E isso se dá por entregas de políticas públicas, como a população se sentir mais segura, poder olhar para cima e ter iluminação pública, a água não faltar para ela e luz não cair quando chove. É importante que a qualidade das políticas públicas seja sentida ao longo dos quatro anos. Isso é o que cacifa o governador à reeleição. Nos governos anteriores, a média da população não sentiu melhoria de vida. Isso se dá por falha das políticas de governo, mas também por falha de comunicação. O GDF tem falhado em construção de narrativas, mesmo quando tem políticas públicas bem intencionadas. Esse é um grande desafio de Ibaneis.

Uma das apostas do GDF para o ano que vem é o investimento pesado em obras. Isso ainda tem o mesmo efeito de outras épocas para a imagem do governo?
Olha, a questão das obras e da infraestrutura pública está muito vinculada à qualidade de vida. Do ponto de vista político, você tem que ajustar o timing e a relação entre o que é prioritário de fato. Toda obra tem uma fase que causa mais transtornos do que benefícios. Então, é preciso programar para que o resultado positivo dela, pensando em capital eleitoral, seja sentido a tempo. Também é tão importante quanto fazer obras escolher quais serão feitas, qual a prioridade para a população. O governo anterior fez um esforço enorme para viabilizar a obra do trevo de triagem norte, mas teve dificuldade em transformar isso em entrega e construir uma narrativa sobre o impacto positivo dela.

Em 2019, houve a ascensão de algumas forças novas na política. É o caso dos Belmonte, com a eleição da deputada federal Paula Belmonte e aproximação de Luís Felipe Belmonte com Bolsonaro. Como o senhor enxerga esse crescimento deles?
A política do DF historicamente tem algumas surpresas. Em parte, porque uma parcela considerável do eleitor de classe média está muito ligado à política federal, mesmo porque depende da União para os rendimentos. Isso faz com que tivéssemos fenômenos descolados da realidade direta do DF. Parece-me que o esforço dos Belmonte nessa aproximação com Bolsonaro está muito no sentido de aproveitar o resultado positivo de Bolsonaro no DF em 2018. O desafio para os Belmonte é que, ao mesmo tempo em que houve resultados muito bons em 2018, algumas decisões de Bolsonaro vão afetar negativamente o DF. A pauta econômica é “menos Brasília e mais Brasil”. Isso envolve diminuição nos reajustes e impacto nos servidores da capital. Nós vimos isso no caso do reajuste das forças de segurança. Então, em algum momento, pode gerar uma imagem negativa no eleitorado do presidente no Distrito Federal. Isso pode prejudicar esse processo deles.

2020 é ano eleitoral nos municípios. Como as eleições no Entorno impactam o DF?
As eleições no Entorno têm importância fundamental para o DF. Ela define construção de parcerias e políticas públicas para a qualidade de vida aqui e nas regiões próximas. Com certeza, os grupos políticos do Distrito Federal estão se alinhando agora na tentativa de conquistar o maior número possível de prefeituras.

Houve muita renovação no Congresso Nacional. Como o senhor avalia a relação dos deputados federais e senadores do DF com o Executivo local neste ano?
O governador Ibaneis teve uma relação sem grandes embates com a bancada do DF na Câmara e do Senado. Também porque o momento ainda é distante do período eleitoral e permite essa relação mais pacífica. Tendo em vista a situação econômica do Distrito Federal, o ideal é que todo mundo trabalhe junto, de fato. O interesse mais explícito em se tornar um opositor de Ibaneis talvez seja do senador Izalci Lucas (PSDB). Como tem um mandato de 8 anos com muito tempo pela frente, ele tem a possibilidade de fazer balão de ensaios e de se posicionar de maneira diferente.

E a relação do governador com a Câmara Legislativa?
Nesse aspecto, de início o governador Ibaneis foi mais feliz do que o antecessor. A relação de Rollemberg foi sempre muito ruim com a Câmara Legislativa. De início, porque não havia distritais eleitos pelo partido e depois pela dificuldade de construir diálogo e articulação civilizada com os distritais por inabilidade e porque interlocutores não viam o Buriti como parceiro confiável. Já no começo, Ibaneis se comprometeu a liberar emendas, inclusive para os novos deputados. Esse gesto de boa vontade facilitou a relação do governo. Por outro lado, sempre ficam dificuldades na construção do Orçamento e na forma como o governo tem de articular continuamente com os distritais. Também houve reclamação de que o acesso aos secretários e ao governador era difícil. Isso não é bom. O Executivo precisa que o Legislativo o veja com bons olhos e não trave ações importantes do governo.

Correio Brasiliense
Por Alexandre de Paula
Foto ED Alves

Na vida pública, um teste de prestígio dos subordinados com o príncipe é feito pela prova da intimidade, principalmente nas horas de lazer. Tem algum ministro curtindo o recesso na praia com Bolsonaro? Pelo que li, nenhum.

Mas tem um ocupante do segundo escalão, o pernambucano Gilson Neto, presidente da Embratur. Desde que pisou nas areias do litoral baiano para os festejos de fim de ano, o presidente tem tido a agradável companhia do amigo Gilson Neto.

São tão próximos que, ontem, dividiram a pescaria em Aratu, como atesta a imagem obtida com exclusividade pelo meu blog.

Aratu é uma base militar da Marinha do Brasil. Localiza-se na península do Paripe, na baía de Aratu, no município de Salvador, capital da Bahia. Liga-se à baía de Todos os Santos pelo rio Cotegipe.

Reveste-se de importância estratégica, pela sua posição geográfica no litoral do País. É lá que Bolsonaro se recolheu por esses dias. Gilson Neto, que pesca, arrasta boi e toca sanfona, faz o presidente se distrair e viver momentos de relaxe longe do poder.

Blog do Magno Martins

A disputa pela prefeitura do Recife no ano que vem deve colocar em lados opostos os dois principiais herdeiros políticos do ex-governador Miguel Arraes, que morreu em 2005. Filho do ex-governador Eduardo Campos e bisneto de Arraes, o deputado federal João Campos (PSB), de 26 anos, foi escolhido pelo partido disputar a capital pernambucana. Sua principal adversária no campo da esquerda é a vereadora Marília Arraes, 35 anos, que é neta de Arraes e prima de segundo grau de João.

Depois da morte do pai em um acidente de avião na campanha presidencial de 2014, o deputado pessebista passou a ser visto como o herdeiro político do pai. Já Marília traçou outro caminho. O racha familiar aconteceu naquela disputa eleitoral, quando o PSB escolheu João Campos, então com 18 anos, para comandar a Secretaria Nacional de Juventude da sigla. Na ocasião Marilia era do mesmo partido do primo e seu grupo também reivindicava o cargo.
Além da disputa interna, Marília discordou do que classificou de “guinada à direita” do PSB por ter apoiado o tucano Aécio Neves no segundo turno da eleição presidencial. “Eles queriam tirar o socialismo do partido. Então rompi e fiquei com Dilma”, disse a vereadora, que então se filiou ao PT.
Tanto João Campos como Marília evitam tratar a disputa como um racha familiar. “Política é uma coisa, família é outra”, disse o jovem deputado. Em 2018, João Campos recebeu 460.387 votos e foi o deputado federal mais bem votado da história de Pernambuco. Marília Arraes, eleita pelo PT, ficou em segundo lugar, com 193.108 votos.
Para “nacionalizar” o nome de João Campos, o PSB articulou com outros partidos de oposição e do Centrão a inclusão dele na CPI do Óleo. A pauta ambiental, aliás, foi a porta de entrada do filho de Eduardo Campos na política. Ele é uma das maiores apostas do RAPS (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade), grupo suprapartidário criado pelo empresário Guilherme Leal, que foi candidato a vice de Marina Silva em 2010.
“João trouxe outros membros do PSB é uma importante fonte de inspiração para outros jovens. Ele desponta como uma importante liderança jovem”, disse Monica Sodré, coordenadora da RAPS.
Já Marília começou a carreira política no movimento estudantil da Universidade Federal de Pernambuco. Em 2008, ela tinha 24 anos quando se elegeu pelo PSB vereadora do Recife com 9.533 votos, sendo a parlamentar mais nova na 15ª legislatura. “Não havia essa conduta monarquista. Haviam divergências entre os grupos de Eduardo Campos, que teve uma trajetória própria, e Arraes”, disse. Quando governador, Miguel Arraes, de fato, nunca estimulou seus familiares a entrar na política. Pelo contrário.

Leilão
Em 2018, Marília era apontada como candidata natural do PSB ao governo de Pernambuco, mas perdeu graças a um acordo nacional do partido com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – o petista, que estava preso em Curitiba e tinha visto sua candidatura à Presidência ser barrada pela Justiça, optou por apoiar o pessebista Paulo Câmara, que foi eleito e chamou o PT para seu governo.
Atualmente, a ala majoritária do PT pernambucano, comandada pelo senador Humberto Costa, defende a manutenção da aliança com o PSB, que tem cargos na administração estadual. Essa tese não agrada a Lula – o ex-presidente quer que o PT lance candidatos em todas as capitais.
Questionado sobre a chance de uma aliança do campo da esquerda em Pernambuco, João Campos lembra da proximidade do PSB com o PT local. “As esquerdas devem fazer uma discussão nacional pensando em 2022”, afirmou.

O Prefeito de Chã Grande, Diogo Alexandre (PR), esteve na manhã desse sábado (28) participando de uma entrevista para o Programa Giro de Notícia, montado especialmente para esse fim de ano na Rádio Cidade FM 104,9 de Chã Grande. Apresentado pelo Diretor do Jornal Folha Regional, Márcio Santos, o programa levou ao ar a participação do gestor que debateu inúmeras conquistas da atual administração durante esse ano.O Prefeito destacou vários feitos nas variadas pastas da administração e anunciou em primeira mão, a aquisição de mais sete ônibus novos para a frota atual. De acordo com Diogo, esses veículos estarão chegando no início do próximo ano e devem atender alunos da zona urbana e rural de Chã Grande. “Gostaria de anunciar em primeira mão aqui no seu programa Márcio, que nós acabamos de adquirir essa semana mais sete ônibus novos para atender nossos estudantes, sem falar dos últimos três que recentemente já entregamos”, afirmou o prefeito.Ainda segundo ele, o próximo ano será um ano de grandes conquistas na educação na cidade e um grande passo para isso, será o fim das classes multisseriadas na zona rural ocasionado pela baixa densidade populacional na zona rural e dificuldades de locomoção. “Já está tudo pronto para em 2020 erradicar as classes multisseriadas e faremos isso através da Secretaria de Educação que vai revolucionar a educação das nossas crianças na zona rural”, declarou Diogo.

Fonte folha Regional

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) informa que o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) referente ao 3º decêndio do mês será realizado na segunda-feira, 30 de dezembro. O valor do crédito é de R$ 2,9 bilhões, já descontada a retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Em valores brutos, incluindo o Fundeb, o montante é de R$ 3,7 bilhões.Os valores por Município estão detalhados na nota técnica FPM – 3º decêndio de dezembro de 2019. Nela consta os valores brutos do repasse do FPM e os seus respectivos descontos, os 20% do Fundeb, 15% da saúde e o 1% do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).De acordo com os dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o 3º decêndio de dezembro de 2019, comparado com mesmo decêndio do ano anterior, apresentou um crescimento de 6,84% em termos nominais – valores sem considerar os efeitos da inflação). O acumulado do mês, em relação ao mesmo período do ano anterior, teve crescimento de 9,01%.Acumulado Com relação ao acumulado do ano, o valor total do FPM apresentou crescimento ao longo do ano. O total repassado aos Municípios no período de janeiro até o 3º decêndio de dezembro de 2019 apresentou um crescimento de 8,94% em relação ao mesmo período de 2018. O FPM fechou o ano com um crescimento de 5,12% em relação ao mesmo período do ano anterior. “O FPM é a principal fonte de receita da grande maioria dos Municípios. Os números apontam que, apesar das dificuldades enfrentadas, o FPM fechou o ano com um resultado positivo”, destaca o presidente da CNM, Glademir Aroldi.Conquista MunicipalistaVale lembrar que, entre as primeiras conquistas municipalistas de 2019, o congelamento dos coeficientes do FPM para localidades com redução populacional, pelos cálculos do IBGE, até os novos dados do Censo 2020 evitou que muitos Municípios perdessem recursos de uma hora para outra.Por Sarah Buogo

Foto: Arte CNMDa Agência CNM de Notícias

Com o apoio do deputado federal Eduardo da Fonte, e do deputado estadual Cleiton Collins, o pré-candidato a vereador de Vitória de Santo Antão pelo PP, Felipe Cézar, assume a vice-presidência da legenda na região.Sendo um dos fortes nomes para assumir uma vaga na Câmara de Vereadores, Felipe Cézar deve ser uma das apostas do partido Progressistas nas Eleições 2020. Segundo o pré-candidato, a chapa liderada por Carlos Henrique Queiroz, presidente do PP em Vitória, deverá eleger de 4 a 5 vereadores com folga.Felipe é ligado as igrejas evangélicas de Vitória e tem um trabalho direcionado para as casas de recuperação de dependentes químicos, além de atuar na área de comunicação, como apresentador em programa de televisão e rádio, também em Vitória.

Fonte Blog ponto de vista

Diante das estimativas preocupantes de impacto financeiro aos cofres municipais em razão do reajuste do piso do magistério para 2020, representante da Confederação Nacional de Municípios (CNM) esteve na sede do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) nesta sexta-feira, 27 de dezembro. Ao coordenador-geral de Operacionalização do Fundeb da autarquia, Fábio Henrique Ibiapina, o supervisor da Assessoria Parlamentar da CNM, André Alencar, apresentou levantamento que prevê aumento em 12,84% em relação ao valor de 2019.

Segundo os cálculos da entidade com base na estimativa de receita do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), o valor do piso no próximo ano será de R$ 2.886,15. Se confirmado, o percentual de crescimento será 9,57% acima da inflação de novembro de 2019, que é de 3,27%, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O representante da CNM destacou ainda que, com esse reajuste previsto, o impacto poderá chegar a R$ 8,7 bilhões aos Municípios brasileiros. Ibiapina informou que o valor oficial do piso será divulgado pelo FNDE na próxima segunda-feira, 30 de dezembro – o prazo limite é 31 de dezembro. Ele reconheceu que é preciso rever a maneira como se faz o cálculo do reajuste, atualmente vinculado ao Fundeb. A possibilidade de desvincular a atualização do piso com os valores do Fundo é defendida pela CNM e discutida no governo e no Congresso, onde tramitam propostas que tratam do tema. Para a Confederação, outro critério, como a inflação, deve servir de parâmetro.

Sobre os motivos para o aumento, o coordenador do FNDE citou a queda no número de matrícula nos anos iniciais, principalmente na rede municipal, e o acréscimo nas receitas do Fundo. “Só de complementação da União serão R$ 800 milhões a mais. Teve também acréscimo de ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de transporte interestadual e intermunicipal e comunicação]. Mas sabemos que a questão [do reajuste] vai ficar insustentável, especialmente para os Municípios que não recebem complementação”, informou.

Por fim, o coordenador do FNDE reforçou que, por meio da presidência da autarquia, é possível levar as demandas e as preocupações dos gestores locais ao Ministério da Educação. “Toda informação e dado nos ajuda na discussão”, completou. Além de enviar as estimativas de impacto às contas municipais por Estado, a CNM vai continuar articulando, no Executivo e no Congresso Federal, para mudança dos critérios. “Para os Municípios, hoje é impensável o Fundeb retroceder, pelo contrário, tem que avançar. Mas não com essa vinculação ao piso, que onera demais a gestão municipal e não considera as diferenças regionais”, pontuou Alencar.

Por Amanda Maia

Foto: Amanda Maia/Ag. CNM

Da Agência CNM de Notícias

Não vai ser tão fácil para o PSB a disputa pela Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes

Embora muitos socialistas e até mesmo esquerdistas históricos já vibrem com a provável candidatura da deputada estadual Gleide Ângelo à Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes

O PSB pode estar dando o chamado tiro no pé. Não estou aqui nesta matéria dizendo que a deputada não é candidata forte. Ela é fortíssima. Um verdadeiro fenômeno eleitoral. No entanto, seria uma candidata imbatível? Não. Gleide Ângelo é forte, mas está muito longe de ser imbatível. E uma derrota de Gleide em Jaboatão seria um verdadeiro terror para o PSB, pois estariam cacifando e carimbando o atual prefeito, Anderson Ferreira (PL) como um dos nomes mais fortes da oposição, senão o mais forte.

Não é o fato de um produto ser bom que o valoriza tão somente, mas a propaganda que se faz do produto. E o PSB e alguns partidos da base estão vendendo a imagem de uma candidata imbatível que não é. Gleide vai ter que responder por exemplo, como é para ela defender a bandeira de um partido que perseguiu uma colega sua de profissão (a delegada Patrícia) e apoiou o fechamento de uma delegacia de combate à corrupção. Isso apenas para começo de conversa. Anderson Ferreira tem os seus defeitos, tem seus erros, mas ele tem a seu favor além da máquina administrativa municipal a máquina federal. Além disso, a figura de anti-PSB estará colada em Anderson, e o partido está sofrendo um desgaste que é natural pelo tempo em que está à frente da Prefeitura do Recife e do Governo do Estado. Isso é um fator positivo para o prefeito de Jaboatão.

Gleide também tem seus fatores positivos. Mas, para quem chama o governador de chefe como a vi chamando no dia da visita do governador a Assembleia Legislativa soa estranhíssimo, porque o verdadeiro chefe dos políticos é o povo e não governador. A delegada não é imbatível e se tem alguém que sonha dia e noite em enfrentá-la chama-se Anderson Ferreira. Uma vitória sobre a deputada Gleide Ângelo serviria de trampolim para o prefeito de Jaboatão alçar voos maiores que ele sempre sonhou como por exemplo o cargo de governador em 2022. Uma derrota de Gleide seria duas derrotas para o PSB, seu partido. A vitória seria uma incógnita para todos.

São três anos de mandato do Prefeito e ainda vem mais dez meses até a eleição com a caneta cheia de tinta que dá para pintar miséria em Jaboatão. Ninguém pense que será uma eleição fácil. Nem para o PSB e nem para o Prefeito. Mas vale a ressalva que uma derrota para o Prefeito Anderson fragilizaria mais o PSB do que o inverso, e até mais: Podem estar dando vida a uma cobra que poderá mordê-los lá na frente.

Blog do Silvinho

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