As prefeituras receberão os valores da cessão onerosa em 31 de dezembro. A informação está confirmada pelo Ministério da Economia e Banco do Brasil, que fará a transferência para a conta bancária do Fundo Especial do Petróleo (FEP), aberta e já em uso pelo Município. A verba poderá ser usada em 2020. Fruto de conquista municipalista, os recursos somam R$ 5,3 bilhões (15% do total arrecadado), partilhados entre os Municípios brasileiros.
É obrigatório que a gestão municipal tenha autorização legislativa para aplicar o dinheiro. Por isso, alteração na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2019 deve ser encaminhada e aprovada pelo Legislativo local. A rubrica da verba será definida pelos Tribunais de Contas Estaduais de cada unidade da Federação.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) ressalta aos gestores municipais que, segundo informado pelo Banco do Brasil, a verba não é repassada a todos os Entes na mesma hora. Devido o sistema de transação, é esperado que as transferências ocorram durante o dia.
Com partilha por meio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), também uma conquista do movimento municipalista, a CNM tem estudo disponível com os valores da cessão onerosa estimados para cada Município. O leilão, feito em 6 de novembro pelo governo federal, arrecadou R$ 69,9 bilhões – a maior parte, R$ 34,6 bilhões pertence a Petrobras por ressarcimento; a União ficará com R$ 23 bilhões; Estados e Municípios receberão R$ 10,6 bilhões (50% para cada Ente); e o Estado do Rio de Janeiro, por ser considerado confrontante na localização territorial, terá uma parcela adicional de R$ 1,1 bilhão.
Dúvidas
Para auxiliar os gestores e esclarecer dúvidas, o núcleo de Desenvolvimento Econômico da CNM respondeu a questionamentos frequentes:
Quando o recurso será transferido aos cofres municipais? A cota-parte de cada Município, do valor total, entrará nas contas do Banco do Brasil durante o dia 31 de dezembro de 2019, podendo estar disponível até as 23h59min.
Onde o recurso da cessão onerosa será depositado? O recurso será depositado diretamente pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) em conta bancária do Fundo Especial do Petróleo (FEP) no Banco do Brasil, aberta e já em uso pelo Município.
Como a prefeitura terá acesso à conta? O acesso à conta será automaticamente liberado para livre movimentação pelo gerente da instituição bancária logo o crédito seja feito, sob a responsabilidade do ordenador de despesa municipal (prefeito) que, por delegação, também liberará a movimentação ao servidor tesoureiro do Município por meio do acesso individual utilizando-se da sua assinatura digital (token).
De que forma os Municípios poderão usar o recurso da cessão onerosa?
O prefeito de Ribeirão, Marcello Maranhão (PSB), foi recebido nesta quinta-feira (26/12) em audiência pelo governador Paulo Câmara. Na pauta, a reafirmação de apoio não só político, mas também empenho na desapropriação do hospital e celeridade na obra do Ginásio Fernandão. Para as eleições de 2020 a reeleição de Marcello Maranhão é tratada como prioridade pelo PSB.Quem acompanhou o encontro foi o deputado estadual licenciado e secretário de Ciência Tecnologia e Inovação, Aluísio Lessa, aliado do prefeito. A reunião também serviu para que o gestor comemorasse a liberação dos recursos referente a uma emenda de Lessa que foi destinada à construção da Unidade do Corpo de Bombeiros e do Samu para Ribeirão.
Acompanharam o prefeito de Ribeirão na reunião os secretários municipais Ednei Santana (Saúde), Flávio Henrique (Infraestrutura ) e o Procurador Dr. Artur Jordão.
Se a Lava Jato tivesse aceito a proposta de delação premiada do ex-deputado Eduardo Cunha, do MDB, o Brasil saberia como ele montou um mensalão para 120 deputados, que lhe permitiu chegar à presidência da Câmara, onde articulou o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, e como Michel Temer, usurpador da presidência da República, se beneficiava do esquema. É o que aponta reportagem de Felipe Bachtold, da Folha, e Rafael Neves, do Intercept. “Em sua fracassada tentativa de fechar um acordo de delação na Lava Jato, o ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ), atribuiu irregularidades a cerca de 120 políticos e disse ter arrecadado R$ 270 milhões em um período de cinco anos para repartir com correligionários e aliados, sendo 70% via caixa dois. Cunha entregou sua proposta de delação a procuradores em meados de 2017, mas seus relatos foram considerados pelos investigadores superficiais demais, e não houve acordo”, aponta o novo capítulo da Vaza Jato. “Nos mais de cem capítulos de sua proposta de delação, Cunha dá sua versão para a formação de um grupo de dezenas de deputados que o elegeu para o comando da Casa em 2015 e descreve como angariou gradualmente influência dentro do então PMDB (hoje MDB), liderado por Michel Temer, que assumiria a Presidência da República em 2016. Temer está entre um dos principais alvos dos relatos, assim como o ex-ministro Moreira Franco (MDB) e o ex-governador fluminense Anthony Garotinho (sem partido)”, revelam os jornalistas. No primeiro mandato de Dilma Rousseff, ampliou sua força nos bastidores até a formação de um “blocão”, parlamentares de outros partidos além do MDB, o que serviria de base para sua eleição ao comando da Câmara, em 2015, e para os quais também atuou na arrecadação de recursos. “A maior parte dos políticos mencionados na proposta de delação é relacionada a essa articulação, em 2014. Disse ter arrecadado R$ 148,6 milhões naquele ano, repassados a mais de 60 deputados”, apontam os jornalista. O dinheiro vinha de empreiteiras, “empresas de ônibus”, “montadoras de veículos”, a JBS, além de doações oficiais de bancos. São mencionadas como contrapartida aprovações de medidas de interesse desses grupos no Congresso. “Há ainda menções ao hoje presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Cunha diz que Maia foi beneficiário de R$ 300 mil repassados pelo empresário Natalino Bertin a Moreira Franco, em 2010, em contrapartida a um financiamento obtido no governo federal e afirmou ainda que atuou para que o hoje presidente da Câmara ficasse à frente de uma comissão de transportes da Casa, em 2013”, aponta a proposta de delação.
Os pouco mais de 8.500 moradores do pequeno município de Baía Formosa, no litoral sul do Rio Grande do Norte, estão em estado de graça. Nunca imaginaram que a cidadezinha ficaria tão famosa e seria motivo de notícias em todos os cantos do Mundo. É que lá nasceu e se criou Ítalo Ferreira, campeão mundial de Surf, título conquistado no Havaí. Com belas praias, a prática do surf é comum entre os moradores do local. Não é difícil encontrar nas ondas perfeitas, alguns dos mais importantes surfistas do Brasil treinando para eventos importantes. O construtor de pranchas de surf Diego Lander conhece Ítalo Ferreira profundamente e sempre confiou em seu potencial. Com trabalhos em várias partes do Mundo e acompanhamento de diversas competições internacionais, Diego considera a vitória do amigo um desfecho esperado para alguém que sempre confiou em sua capacidade. Para Cocota, dono de um bar bem na frente do principal ponto do surf, a vitória de Ítalo não é surpresa, pois desde cedo, ele demonstrou muita competência e, com sua determinação e boa vontade, com certeza teria um brilhante futuro no esporte. Cocota acha que o título mundial vai fazer com que muita gente demonstre interesse em visitar a bela Baía Formosa. O prefeito Adeílson Oliveira (PSD) está entusiasmado e não tem dúvidas de que o município vai receber um grande impulso na área do Turismo e também em outras áreas, pois a Usina Baía Formosa, do Grupo Farias, é o único grande empreendimento industrial da região. A pesca artesanal e a criação de camarões são outras atividades importantes. O empresário pernambucano Rinaldo Miranda, ex-proprietário da Miranda’s Pousada, disse ter vibrado com a conquista de Ítalo porque considera Baía Formosa como seu segundo lar. Ele lembrou que a garotada da cidade tem no surf, o esporte preferido e não é surpresa para ele a conquista do tão importante título por um surfista de Baía Formosa. Vânia Maia é dona do Pouso Guarapirá, onde se hospeda a maioria dos surfistas oriundos de todo o país e também do Exterior, considera a conquista como muito importante para a cidade. Para ela, com certeza, Baía Formosa vai receber um grande impulso nas áreas do Turismo e dos Esportes com a enorme exposição na mídia mundial recebida após a brilhante conquista.
Seis guarnições do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco conseguiram resgatar com vida, três pessoas que estavam em duas casas que desmoronaram no Córrego do Morcego, bairro de Dois Unidos, no Recife. Os três feridos foram encaminhados ao Hospital da Restauração, onde foram atendidos e estão internados.
Além dos três resgatados com vida, os bombeiros também retiraram dos escombros cinco outras pessoas sem vida.
Com o apoio de cães farejadores do Grupamento de Bombeiros de Salvamento (GBS), os bombeiros estão fazendo buscas para localizar duas outras pessoas que, segundo os vizinhos, estariam dormindo na sala de uma das casas.
Os bombeiros foram avisados dos desmoronamentos através de uma ligação para o fone 193, às 2:55 horas e a primeira guarnição chegou ao local às 3:12 horas. Com a verificação da gravidade do caso, foi solicitado reforço e cinco outras guarnições foram acionadas.
As causas do desmoronamento das casas serão identificadas por peritos da Polícia Científica.
Principal operador político do Aliança pelo Brasil,
o partido que o presidente Jair Bolsonaro tenta criar, o advogado Luís Felipe
Belmonte dos Santos foi, até recentemente, filiado ao PSDB, fez doações para
legendas de esquerda, como PCdoB, e atuou como advogado do empresário Luiz
Estevão, que cumpre uma pena de 26 anos por fraudes na construção do Tribunal
Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo.
Apesar de ter perfil que destoa do bolsonarismo
clássico, Belmonte, de 66 anos, conquistou em pouco tempo um lugar no restrito
circulo íntimo do clã e assumiu o papel que um dia foi do também advogado
Gustavo Bebianno, hoje desafeto da família. No organograma do partido em
formação, ele é o terceiro nome, abaixo apenas do presidente e do senador
Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ).
Desconhecido dos bolsonaristas, Belmonte se
encontrou pessoalmente com o presidente em fevereiro, no almoço de aniversário
do cantor Amado Batista. Na ocasião, o contato foi protocolar. O primeiro
encontro de fato entre os dois se deu apenas no dia 19 de novembro, no Palácio
do Planalto, e teve a participação dos advogados Karina Kufa e Admar Gonzaga,
que assumiram a missão de definir o destino do presidente após ele deixar o PSL.
“Ele conhecia alguns dirigentes de partidos pequenos e tinha algumas opções”, disse Karina. Depois, quando se constatou que o melhor caminho para o presidente era criar a própria agremiação, Belmonte seguiu ajudando. “Ele acabou ficando envolvido com o projeto e realmente se jogou”, afirmou a advogada, que foi quem “descobriu” o novo aliado.
Deputada Federal Paula Belmonte (Cidadania-DF)
Belmonte desembarcou em Brasília em janeiro do ano
passado, após um período sabático de oito anos na Inglaterra – onde aprendeu
inglês e foi a shows de rock –, disposto a gastar parte de sua fortuna de R$
65,8 milhões para entrar na política com a mulher, Paula Belmonte.
Antes da temporada britânica, foi convidado para
tentar uma vaga no Congresso em 1994 por Luiz Estevão e declinou, mas mantém
até hoje, segundo ele, uma relação “cordial” com o ex-senador. O
vice-presidente da Aliança advogou para Estevão em diversas ações, inclusive no
processo em que a Vara de Falências e Concordatas do Distrito Federal
determinou, em 2005, a falência do Grupo OK, do qual era sócio.
Suplente
Belmonte se filiou no ano passado ao PSDB e entrou
na disputa pelo Senado como suplente do tucano Izalci Lucas (DF), que foi
eleito. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o advogado doou R$ 1,48
milhão para a campanha. Izalci é hoje cotado para assumir um ministério, o que
abriria espaço para Belmonte no Senado. A ideia é ventilada na cúpula
bolsonarista.
“Filiei-me ao PSDB porque estava junto com o Izalci,
que me chamou para o partido. Foi uma questão estratégica. Eu respeito muito o
PSDB. É um partido que tem bons quadros, apesar de eu não ser adepto da
social-democracia”, afirmou Belmonte, que se desfiliou da sigla.
Já Paula foi para o Cidadania (antigo Partido
Popular Socialista), legenda pela qual foi eleita deputada federal. Ao todo, o
advogado doou R$ 3,95 milhões para várias candidaturas, do PCdoB ao DEM, sendo
o segundo maior doador das eleições de 2018, atrás apenas do empresário Rubens
Ometto, da Cosan. “Tínhamos que buscar um grupo. A indicação para o Cidadania
foi do senador Reguffe (Podemos-DF), mas eu não me adaptava nesse espectro. Sou
de família militar. Meu pai é militar e eu era afinado com o ideário do
movimento do Bolsonaro”, disse Belmonte.
Questionado se a doação de R$ 10 mil para o PCdoB
pode ser usada contra ele por adversários de Bolsonaro, o advogado afirmou que
apoia ideias e pessoas, e não partidos. “Eu combato muito fortemente tudo
aquilo que veio de decálogo de Lenin e do Foro de São Paulo. Não combato
pessoas, mas ideias inadequadas.”
Os seguidores do presidente minimizam a doação para
o partido que é a antítese do bolsonarismo. “Todo mundo pode se redimir”, disse
a deputada Carla Zambelli (PSL-SP).
Dono do escritório Luís Felipe Belmonte e Advogados
Associados, que inicialmente era Belmonte Advocacia, o vice-presidente do
Aliança atua, em grande parte, em processos que chegaram ao Supremo Tribunal
Federal (STF) contra a União e, por isso, o embate jurídico é feito contra a
Advocacia-Geral da União (AGU).
Assinaturas. O maior desafio de Belmonte agora é
certificar cerca de 492 mil assinaturas em pelo menos nove Estados até abril, a
tempo de a legenda disputar as eleições municipais. A primeira aposta foi a
certificação eletrônica autorizada pelo TSE, que pode custar até R$ 330. Isso
não seria um problema. Na quinta-feira, Belmonte afirmou ao Estado que o
Aliança recebeu de uma empresa a doação de 1 milhão de assinaturas eletrônicas
gratuitas. “E já tem outro grupo oferecendo 500 mil. O custo para nós será
zero. Teria de fazer apenas o registro da assinatura eletrônica e já no mesmo
ato faz o apoiamento. Empresas da área de certificação eletrônica têm interesse
em fazer a divulgação do trabalho deles”, disse o advogado na ocasião.
Mas, como o processo não foi regulamentado, a
possibilidade desse modelo é remota e os bolsonaristas se aliaram a líderes
evangélicos e corporações militares para tentar atingir a meta de assinaturas
físicas. “Temos entidades ligadas a grupos militares que envolvem 900 mil
pessoas, sendo que estrutura militar é muito hierarquizada e capilarizada. É um
comando e as coisas são atendidas. O Corpo de Bombeiros está em todos os
municípios”, afirmou Belmonte.
Apesar de ser “cristão novo” no bolsonarismo, ele
tem discurso afinado com o do presidente. “Nosso estatuto fala em
desenvolvimento sustentável, mas os ‘ecoxiitas’ e os ‘biodesagradáveis’ levam
tudo tão ao pé da letra que não se pode cortar um capim. Faz quanto tempo que
as ONGs estão na Amazônia? 50 anos. E por que a Amazônia está do jeito que
está, com os índios miseráveis? Há interesse em manter miseráveis para
justificar as ONGs que recebem dinheiro?”
O advogado questionou o fato de a Amazônia
concentrar mais ONGs que o Nordeste e disse que as organizações têm um plano de
internacionalização da região. “Existem casos de tribos de índios que falam
inglês. Há movimentos de internacionalização da Amazônia.”
Mas há também pontos discordantes. “Não notei na
formação do programa do partido a influência acentuada olavista. Alguns pontos,
sim, como princípios de família e combate ao Foro de São Paulo. Olavo de
Carvalho não será a tônica do novo partido”, disse o advogado em referência ao
filósofo e guru bolsonarista.
Rio de Janeiro – A ONG Rio de Paz promove, na Praia de Copacabana, ato público contra o abuso sofrido pelas mulheres. Durante a manifestação, 420 calcinhas estendidas na areia, representam a quantidade de mulheres estupradas a cada 72 horas no Brasil (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Por Letycia
Bond – Repórter da Agência Brasil São
Paulo
Postado por
Marcos Lima Mochila
No Brasil, estima-se que 536 mulheres foram
agredidas, por hora, em 2018. Preocupados em como lidar com a questão e seus
impactos na vida de mulheres trabalhadoras, o Instituto Maria da Penha, o
Instituto Vasselo Goldoni e o Talenses Group, grupo empresarial de recrutamento
profissional, ouviram 311 empresas para saber como elas abordam o problema em
suas unidades. Intitulada Violência e Assédio contra a Mulher no Mundo
Corporativo, a pesquisa enviou formulários online para as empresas
participantes.
Apesar de 68% das empresas consultadas terem
considerado necessário dedicar tempo à abordagem da violência doméstica sofrida
por funcionárias, apenas 19% desenvolvem políticas e ações de combate ao
problema. Deste total, 11% declararam que esse engajamento se dá por meio de
campanhas de sensibilização e conscientização.
Somente 9% têm um canal de ouvidoria para apoio à
mulher. Na mesma proporção, as companhias oferecem serviço de psicologia fora
de suas sedes e apoio jurídico. Um percentual inferior, de 4%, oferece suporte
por meio de uma rede de apoio constituída por mulheres vítimas de violência.
Empresas que oferecem atendimento psicológico no próprio
ambiente de trabalho totalizam 5%. Os dados mostram ainda que 13% das empresas
declararam não saber se têm mecanismos de enfrentamento à violência doméstica.
Perfil
Outro indicador importante é relativo ao perfil das
empresas que mais se empenham em iniciativas desse tipo. As de grande porte são
as que mais se comprometem quanto ao enfrentamento à violência doméstica. Ao
todo, 25% das empresas com um quadro de 499 funcionários ou mais investem
nisso.
Entre aquelas que têm até 99 empregados, a proporção
das que estruturam ações e políticas é de 17%, ficando em segundo lugar na
lista. Já entre as companhias da faixa intermediária, com um quadro de pessoal
entre 100 e 499 pessoas, 11% têm iniciativas para abordar a violência contra a
mulher. No que concerne ao tipo de gestão, constatou-se que 21% dos negócios
classificados como profissionais decidiram colaborar com o combate à violência
doméstica dessa forma, ante 15% das companhias administradas por famílias.
O estudo mostra ainda que as empresas estrangeiras
tendem a se preocupar mais. Ao todo, 22% delas contam com ações e políticas. No
grupo das nacionais, o número é de 17%.
Menos de um terço das empresas ouvidas (26%) afirmou
que monitora os casos de violência contra funcionárias e intervém, contra 55%
que declarou não fazê-lo. Dentre as justificativas apresentadas destacam-se as
seguintes: não está na agenda prioritária da organização (33%); dificuldade de
mensurar e controlar (13%) e falta de apoio da liderança (12%).
Assédio sexual e
moral
O estudo também revelou informações sobre o modo
como os empreendedores têm atuado em face do assédio sexual e moral contra
mulheres. De acordo com o Tribunal Superior do Trabalho (TST), somente no ano
passado foram movidas, na Justiça do Trabalho, mais de 56 mil ações relativas a
assédio moral.
O setor industrial recebe destaque positivo: 74% das
empresas afirmam desenvolver iniciativas para enfrentar esses crimes. Em
relação aos representantes do setor de comércio e serviços, as porcentagens são
de 57% e 54%, respectivamente.
No caso do assédio, a maior adesão se dá entre as
empresas de perfil profissional (66%) e com um quadro de mais de 499
funcionários (77%), formado, majoritariamente, por mulheres (64%). Os dados
mostram que 60% das empresas participantes adotam ações de combate ao assédio e
que o canal de denúncias é o principal meio (38%).
Equidade, igualdade
e coibição
A gerente de Comunicação, Marketing e Inteligência
de Mercado da Talenses, Carla Fava, ressalta que há outros fatores que podem
contribuir para o combate à violência de gênero nas organizações. Segundo ela,
ao valorizar as funcionárias, designando-as a cargos de chefia, uma empresa
estará fortalecendo essas mulheres e mitigando os prejuízos que relações de
poder podem gerar.
Na avaliação da gerente, as organizações estão
“mais abertas” a monitorar o assédio do que a violência doméstica
porque esta última acontece em um ambiente privado e fora das empresas. Para
Carla, esse fato reforça a impressão de que a violência doméstica não é um
problema social e que os gestores podem se eximir de discutir o assunto, por,
supostamente, não terem relação com ele. “Esse distanciamento que tem com
a violência doméstica faz com que [a empresa] tenha dificuldade de enxergar que
esse problema também é dela”, afirma.
Feita ao longo de dois meses, no segundo semestre
deste ano, a pesquisa está disponível, na íntegra, no site do Talenses Group.
Para elaborá-la, os autores contaram com o apoio institucional do Instituto
Patrícia Galvão e da Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o
Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres), entre outras entidades.
O prazo para implantação do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) para os Municípios foi prorrogado para novembro de 2021. A medida – publicada no Diário Oficial da União (DOU), na manhã desta terça-feira, 24 de dezembro, por meio da Portaria 1.419/2019, da Secretaria especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia – atendeu a pedido da Confederação Nacional de Municípios (CNM).
Antes da mudança, os Entes locais seriam obrigados a já utilizarem o Sistema a partir do início de 2020. No entanto, diante das dificuldades relatadas por gestores, a CNM vem alertando o governo federal para os impactos que a medida pode ter no último ano de mandato das administrações municipais atuais.
A Portaria estabelece ainda que a obrigatoriedade fixada para novembro de 2021 ocorrerá de forma progressiva, conforme cronograma a ser estabelecido em ato específico. O mesmo prazo vale para as comissões polinacionais e os consórcios públicos.
A CNM também vem buscando, junto ao governo, a capacitação de gestores e servidores para a implantação do eSocial – pauta que foi tema de reuniões entre analistas técnicos da entidade municipalista e representantes da Secretaria da Previdência Social.
O eSocial
Foi instituído como instrumento de unificação da prestação de informações contributivas de previdência, folha de pagamento, aviso prévio, escriturações fiscais, acidente de trabalho e informações sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Sua utilização já é realidade em algumas empresas, e, em 2020, passaria a ser obrigatória também para Pessoas Jurídicas de Direito Público, que inclui União, Estados, Distrito Federal e Territórios, Municípios, autarquias e associações públicas.
A proclamação do Natal trouxe medo para
todas as pessoas que receberam de primeira mão a mensagem.
Zacarias, o pai do precursor de Jesus,
temeu. Maria, ao receber a visita do anjo Gabriel, temeu. José, noivo de Maria,
temeu ao ver Maria grávida. Os pastores de Belém temeram ao receber a visita do
anjo.
Para todas essas pessoas, a mensagem
divina foi a mesma: “Não temais”. Jesus veio ao mundo para nos ajudar
a triunfar sobre o medo. Medo da condenação da lei, medo do futuro, medo da
morte.
A vinda de Jesus ao mundo trouxe esperança
para os desesperançados, alegria para os tristes, salvação para os perdidos,
vida eterna para aqueles que estavam mortos em seus delitos e pecados.
Bendita mensagem do Natal!
Um Feliz Natal pra você e sua família e
que as bênçãos de Deus sejam derramadas sobre as vossas vidas.
Que 2020 seja de conquistas, vitórias e
uma grande colheita!
(*)
Peter Miranda é empresário, diretor comercial do Grupo Societá Empresarial e também
faz parte da equipe do Grupo Total, atuando como diretor nacional de Projetos
Especiais eDesenvolvimento de Estratégias na Região Sudeste
Há 2020 anos, as
famílias – no mundo inteiro -, independente de religião, de status, de cor e de
raça, comemoram o Natal, uma data que representa o nascimento de Jesus Cristo.
Geralmente nesse
período, que engloba também o fim de um ano e o início de um novo ano, assim
como nas empresas, as pessoas fazem um balanço do que fizeram de certo e de
errado, do que conquistaram, do que perderam, e idealizam novos projetos.
É comum as pessoas
perdoarem seus desafetos, resgatarem velhas amizades perdidas, fazerem
promessas de mudança de vida, de comportamento e, às vezes, até de caráter.
Os pais – aqueles que têm condições, lógico -, comumente nessa época enchem os filhos de presentes que, normalmente, essa doação é creditada a Papai Noel, modo como há muitas gerações se educam os filhos, esquecendo de lembrar-lhes o motivo maior dessa comemoração: a nascimento de Jesus Cristo, o nosso Salvador.
Ao agradar seus filhos,
parentes e amigos, muitas vezes com presentes valiosos, esuecem-se também de
lembrr que o mais poderoso de todos os homens, Aquele que veio para nos salvar,
para ser o Rei de todos os reis, nasceu numa simples manjedoura.
Os evangelhos canônicos
de Lucas e Mateus contam que Jesus nasceu em Belém, na província romana
da Judeia de uma mãe ainda virgem. No relato do Evangelho de Lucas, José e
Maria viajaram de Nazaré para Belém para comparecer a um censo e Jesus nasceu
durante a viagem numa simples manjedoura. Anjos o proclamaram salvador de todas
as pessoas e pastores vieram adorá-lo. No relato de Mateus, astrônomos – os 3
Reis Magos – seguiram uma estrela até Belém para levar presentes a Jesus,
nascido o “rei dos judeus”. O rei Herodes ordenou em seguida o
massacre de todos os garotos da cidade, com menos de dois anos de idade, mas a
família de Jesus conseguiu escapar para o Egito e, depois que Herodes morreu,
voltou para Nazaré.
A Revista Total e o
Blog Revista Total, veículos pernambucanos de Comunicação, há 16 e 4 anos,
respectivamente, vivem esse momento sempre buscando colaborar para que o seu
município natal, Vitória de Santo Antão, seu Estado, Pernambuco e o nosso País,
Brasíl, possam seguir um ritmo de crescimento e progresso em todos os segmentos
mas, sobretudo, na cabeça e no coração de cada brasileiro, para que nós – hoje -,
e nossos filhos, neos e demais descendentes – sempre – possam viver melhor.
Neste sentido, e no
intuito de expandir esse desejo por todos os rincões nacionais, os veículos do
Grupo Total foram levados, há um ano, a um novo ritmo, com sua distribuição
também em Brasília e São Paulo, encaminhando-se para, a partir de 2020,
conquistar outras regiões do país. Para tanto, a direção tem buscado novos
parceiros e se aliados e grandes personalidades, para efetivar esse crescimento
e atingir esse ideal.
Portanto, não apenas
nesse período natalino, mas assim como o faz a cada dia, a diretoria, equipes,
colaboradores e parceiros do Grupo Total, deseja muita Paz, Saúde e
Felicidades, carregados do amor, bênçãos e proteção divinas, tudo apenas no Dia de Natal, porque o que
desejamos é que o Natal seja todos os dias! E, de preferência, embalado por
essa linda música de John Lennon, na versão de Cláudio Rabello, gravada por
Simone: