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Deivianne Alves ainda tenta superar a morte do menino Diogo Vinicio Alves Pinto, de cinco anos. O seu filho não resistiu a um quadro de pneumonia, agravado pela dificuldade que a família teve em receber atendimento no sistema público de saúde do Rio de Janeiro. A criança morreu no último dia 2, após três idas frustradas a hospitais – segundo os pais, Diogo Vinicio foi liberado em todas as visitas sem que um exame sequer fosse feito.

Diogo Vinicio chegou a ser transferido para o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes. “Nisso, fomos na Justiça pedir uma transferência rápida, mesmo assim não conseguimos. Só fomos conseguir no dia 1º, às 4 horas da tarde, para o Hospital Carlos Chagas. A ambulância que transferiu meu filho não tinha suporte, não tinha oxigênio. Meu filho, se chegasse de cinco a dez minutos atrasado no Hospital Carlos Chagas, chegaria morto, foi o que o médico falou. Chegando lá, ele foi para a UTI, ficou até o dia 2, quando veio a falecer”.

Ao UOL, a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro lamentou a morte da criança e ressalta que a direção da UPA de Cabuçu informou que o paciente deu entrada na unidade no dia 27 de outubro, foi acolhido e avaliado pela equipe médica. Segundo o comunicado, Diogo Vinicio passou por exames laboratoriais que não apresentaram sinais de quadro infeccioso. O paciente, então, foi liberado com orientação.

“Após cinco dias, o paciente deu entrada no Hospital Estadual Carlos Chagas com quadro de insuficiência respiratória. Foi avaliado pela equipe médica, internado em unidade de terapia intensiva, acompanhado e medicado. No dia seguinte, a criança evoluiu para óbito”, informou a Secretaria.

A Secretaria de Saúde de Nova Iguaçu não se manifestou até o fechamento da reportagem.

Deivianne conta ao UOL que o drama da família começou no dia 15 de outubro. Uma febre seguida de convulsão a fez levar a criança para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cabuçu, a mais próxima da região onde eles moram, em Nova Iguaçu. O médico de plantão receitou uma medicação para conter a febre, sem sucesso.

Dez dias depois, a criança ainda não havia se recuperado. A mãe voltou ao hospital, dessa vez ao Hospital Geral de Nova Iguaçu em busca de um exame de raio-x para a criança.

“Fui no hospital da Posse, porque lá eu tinha certeza que a máquina de raio-x estava funcionando. A médica o atendeu, viu, falou que não tinha necessidade de fazer raio-x, só em caso grave, porque meu filho estava bem. Nisso, ela liberou logo em seguida. Mesmo meu marido pedindo o raio-x, ela falou que não tinha necessidade. Aí liberaram a gente”, explicou a mãe.

Depois de serem liberados do hospital após uma segunda tentativa de exame, os pais viram o quadro de saúde de Diogo Vinicio piorar de forma repentina.

“No dia seguinte, dia 26, meu filho passou mal de convulsão de novo, eu fui para a UPA de Cabuçu de novo. Chegando lá eu falei: ‘doutor, não entendo que essa febre está indo e voltando e ele está roncando muito, tem como o senhor escutá-lo?’ Aí o médico foi lá, escutou, e falou: ‘o pulmão do seu filho está limpo’. Eu falei: ‘tem certeza, doutor?’ Aí ele falou: ‘totalmente'”, complementou Deivianne, que afirma ter um vídeo comprovando esta conversa com o médico da UPA de Cabuçu.

Deivianne explica que o estado de saúde o filho piorou de vez no dia 31 de outubro. A família teve que recorrer à Justiça para conseguir que a criança tivesse um atendimento adequado e fosse internado em um hospital.

“Tive que ir no hospital mais próximo que tinha, que é o 21 de julho. Lá, não tinha suporte para o meu filho. Entraram em contato com a [Hospital] Posse, que não quis receber meu filho, pois ele precisava de uma UTI. Lá nesse hospital, meu filho ficou só no oxigênio, e a convulsão dele não parava. Só foi passar no dia seguinte, às 5h40 da manhã. Meu filho ficou 11 horas convulsionando lá”, contou a mãe.

 

Renan Prates -Uol

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FONTE : TERRA

Lutando contra o rebaixamento, o Sport conquistou grande resultado diante de um desinteressado Fluminense no Maracanã. Carrasco dos tricolores, o atacante André marcou dois ainda no primeiro tempo e Marcos Junior, em uma das poucas chances, descontou com um golaço de bicicleta. O resultado fez os rubro-negros respirarem na tabela e os tricolores protestarem mais uma vez contra a diretoria com gritos de ‘time sem vergonha’.
[25/11 18:10] Marcelo Tim: Debaixo de sol forte no Rio de Janeiro, o jogo começou morno, do jeito que o Sport queria. Afinal, para os rubro-negros, o duelo podia definir a permanência ou não na elite em 2018. Do lado tricolor, já livre do perigo do rebaixamento, Abel Braga prometera um time aguerrido, com ‘postura de guerreiro’ para buscar uma vaga na Sul-Americana. Mas não foi o que aconteceu.
[25/11 18:11] Marcelo Tim: Nos primeiros dez minutos, o Tricolor apenas se defendeu. Não conseguia nem sair jogando e a desatenção tomava conta da equipe. O Sport aproveitou: em falha de marcação da defesa, Marquinhos cruzou rasteiro e André, na pequena área, se antecipou a Lucas e Chaves e abriu o placar. Mais um gol do carrasco do Fluminense, que já havia marcado no primeiro turno e em outras ocasiões.

Antes mesmo dos 20 minutos, os tricolores já demonstravam impaciência no Maracanã. A postura não mudou. E de novo, André aproveitou bobeira da defesa em cobrança de escanteio e fez mais um: 2 a 0 para o Sport. Para irritar de vez a torcida do Fluminense, que cantou ‘time sem vergonha’ e ‘queremos jogador’, além de hostilizar o presidente Pedro Abad.

Com dois de André, Sport vence o Flu no Maracanã e dorme fora da zona
[25/11 18:12] Marcelo Tim: Por incrível que pareça, o resultado parecia definido antes mesmo dos 30 minutos de bola rolando. A chance perdida por Marlon cara a cara com Magrão mostrava que o time de Abel não estava no mesmo ritmo do adversário. Mas, como dizem, futebol é momento. E em um momento de esperteza, Marcos Júnior aproveitou a bola rebatida na área e emendou uma bicicleta – isso mesmo – no cantinho. De uma hora para outra, o clima mudou.

Na volta do intervalo, Abelão arriscou uma nova forma de jogar: sacou Marlon Freitas e Sornoza para a entrada dos velozes Matheus Alessandro e Wendel. A reação, porém, era fogo de palha. André e Diego Souza tiveram calma e experiência para controlar a posse de bola no ataque e o Sport esfriou a partida até os minutos finais.

A torcida pegou no pé do desinteressado elenco tricolor. Gustavo Scarpa, mais uma vez, saiu vaiado de campo. Festa da tímida torcida pernambucana que ainda viu o artilheiro André quase marcar por duas vezes no fim. O apito final veio como um alívio para ambos: o Sport respira na primeira divisão e o Fluminense só tem mais um jogo de sofrimento até o ano que vem. FICHA TÉCNICA
FLUMINENSE 1X2 SPORT
Local: Estádio Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 25/11/2017 – 17h
Árbitro: Dewson Fernandes Freitas da Silva (SP)
Público/renda: 12.819 presentes// 10.660 pagantes// R$219.540,00
Cartões amarelos: Marcos Júnior (FLU); Anselmo (SPO)
Cartões vermelhos: –
Gols: André (11’/1ºT – 0x1), André (22’/1ºT – 0x2), Marcos Júnior (37’/1ºT – 1×2)

FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Lucas, Renato Chaves, Henrique e Marlon; Marlon Freitas (Matheus Alessandro, intervalo), Douglas, Sornoza (Wendel, intervalo) e Gustavo Scarpa; Marcos Júnior e Henrique Dourado – Técnico: Abel Braga.

SPORT : Magrão, Raul Prata, Henríquez, Durval e Sander; Anselmo, Patrick, Marquinhos, Diego Souza, Mena; André – Técnico: Daniel Paulista.

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