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O ex-ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa será candidato a presidente da República pelo Partido Social Democrata (PSB). O assunto está sendo mantido em sigilo pelo próprio Barbosa e pelas lideranças políticas do partido, mas o Blog Revista TOTAL descobriu e está noticiando em absoluta primeira mão.
Conseguimos descobrir que a informação deverá ser anunciada na próxima semana, durante entrevista a ser concedida pelo ex-ministro Joaquim Barbosa e pelo presidente nacional do PSB Carlos Siqueira além de parlamentares federais.
O nome de Joaquim Barbosa vem sendo cogitado para disputar a próxima eleição presidencial há algum tempo e diversos líderes partidários mostraram interesse em tê-lo como candidato em 2018. Nas conversas com os jornalistas, Barbosa sempre tratou o assunto como pouco provável, mas continuou mantendo contatos com líderes de diversos partidos.
Nos últimos meses, seu nome passou a constar de algumas listas de pré-candidatos elaboradas pelos institutos de pesquisa de opinião pública, mas apesar de não ter alcançado grandes percentuais de intenção de voto, um aspecto chamou a atenção dos especialistas. É que o seu nome tem um percentual muito pequeno de rejeição, o que está sendo considerado como um aspecto muito importante no próximo pleito.
O jurista Joaquim Barbosa foi nomeado ministro do STF pelo então presidente Lula (PT) e entrou para a história como o primeiro homem negro a ocupar uma vaga na alta corte da Justiça brasileira. Também alcançou grande destaque no noticiário nacional por conta de posições fortes e polêmicas, abordando assuntos até então considerados impossíveis.
Outro ponto de relevância em seu período como ministro do STF foram as constantes discussões com o também ministro Gilmar Mendes. Barbosa chegou a acusar o colega de ser responsável pela péssima imagem que o Poder Judiciário tem junto ao povo brasileiro. Chegou a desafiá-lo a ir às ruas para sentir o clima e ouvir a opinião da população.

Agência Brasil – O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, disse hoje (29) que o país tem os instrumentos necessários para atravessar a crise, e que a resolução dos problemas depende de consenso em torno das medidas necessárias. “Cabe a nós decidir como vamos resolver e em que velocidade”, disse em audiência na Comissão Mista de Orçamento, na Câmara dos Deputados.

Barbosa disse que há convergência de opiniões quanto à necessidade de recuperação da capacidade do Brasil de fazer superávit primário (economia para pagar os juros da dívida), mas divergência sobre em que velocidade fazê-lo. Ele admitiu que o momento envolve escolhas difíceis. “[Mas] não vamos de deixar de fazer o que é necessário, porque é difícil. Isso vai dar fruto”, disse a deputados e senadores.

“À medida que a inflação cair, a taxa de juros vai voltar a cair. Você pode ter as bases para novo ciclo de expansão do consumo das famílias”, afirmou Barbosa. Desde outubro do ano passado, o Comitê de Política Monetária do Banco Central retomou o ciclo de altas da Selic, taxa básica de juros da economia, que influencia as demais. Atualmente, a taxa básica está em 14,25% ao ano. Na reunião mais recente, no início desse mês, o o governo manteve o patamar após sete altas consecutivas.

Nelson Barbosa detalhou aos parlamentares a Proposta de Lei Orçamentária para 2016 e o Plano Plurianual para o período de 2015 a 2019. O governo negocia com o Congresso a aprovação de um pacote de medidas para corte de gastos e aumento de receitas. O objetivo é cobrir déficit de R$ 30,5 bilhões previsto para o Orçamento do ano que vem e garantir superávit primário de 0,7% do Produto Interno Bruto (soma dos bens e riquezas produzidos em um país).

Entre as medidas pretendidas pelo governo estão a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, aumento da alíquota do Imposto de Renda Pessoa Física sobre ganho de capital nas operações acima de R$ 1 milhão, congelamento do reajuste do funcionalismo público até agosto do ano que vem e suspensão de novos concursos públicos.

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