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O Governo do Estado colocou em funcionamento doze leitos integrais em saúde mental voltados para adolescentes masculinos, no Hospital João Murilo, em Vitória de Santo Antão. Esses pacientes serão referenciados à unidade por meio dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) e de outros serviços de emergência na região. A ampliação faz parte do processo de qualificação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), o Governo de Pernambuco colocou em funcionamento através da Secretaria Estadual de Saúde.

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Para a realização dos novos serviços, a equipe técnica do hospital ganhou mais profissionais para atuar junto aos pacientes desses leitos integrais em saúde mental. O novo grupo é formado por assistente social, psicóloga, psiquiatra, enfermeiras e técnicos de enfermagem. As demandas seguirão o fluxo da clínica médica e as unidades encaminhadoras (CAPs e emergências) necessitarão fazer a articulação direta com a equipe de referência para proceder com o encaminhamento, respeitando as especificidades do cuidado nos leitos para adolescentes masculinos, em sofrimento mental decorrentes do uso do álcool, crack e outras drogas e/ou transtorno mental.

A Coordenadora de Atenção à Saúde Mental Infantojuvenil da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Valdiza Soares, explicou a importância da ampliação do serviço. “Esta iniciativa irá impactar na substituição progressiva da rede hospitalar psiquiátrica por uma rede de cuidado descentralizada e focada nos territórios, induzindo o fortalecimento dos serviços municipais de cuidado cada vez mais próxima do cotidiano das crianças e adolescentes, garantindo a preservação dos laços familiares, escolares e comunitários, tão importante ao desenvolvimento saudável dessa população”.

Ela explicou que esses leitos integrais em hospital geral entram como ponto de atenção importante, ofertando a internação breve, articulada com a rede territorial, devendo incorporar na metodologia do cuidado: atendimento individual e grupal, atendimento à família, avaliação e acompanhamento psicológico, médico e social.

Além do João Murilo, já existem leitos em saúde mental em funcionamento nos hospitais regionais geridos pela Secretaria Estadual de Saúde, de Garanhuns, Salgueiro, Afogados da Ingazeira, Serra Talhada e Goiana.

Encontram-se em fase de implantação, leitos integrais nos Hospitais Jaboatão Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes; e no Hospital Ruy de Barros , em Arcoverde.

Sob gestão municipal, há leitos integrais em saúde mental em unidades no Recife, Caruaru, Águas Belas, Araripina e Floresta. Focados em desintoxicação, há leitos em Paulista, Vitória de Santo Antão, Carpina, Surubim e Timbaúba.

Atualmente, existem cinco instituições psiquiátricas em funcionamento. Nelas, 370 leitos estão disponíveis para internação e os demais ainda são de longa permanência, com pacientes que perderam os vínculos familiares e sociais. Também já foram habilitados 251 leitos em hospitais gerais, que atendem à demanda dos casos emergenciais, fazendo a internação e articulando com a rede existente o cuidado em território.

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Deivianne Alves ainda tenta superar a morte do menino Diogo Vinicio Alves Pinto, de cinco anos. O seu filho não resistiu a um quadro de pneumonia, agravado pela dificuldade que a família teve em receber atendimento no sistema público de saúde do Rio de Janeiro. A criança morreu no último dia 2, após três idas frustradas a hospitais – segundo os pais, Diogo Vinicio foi liberado em todas as visitas sem que um exame sequer fosse feito.

Diogo Vinicio chegou a ser transferido para o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes. “Nisso, fomos na Justiça pedir uma transferência rápida, mesmo assim não conseguimos. Só fomos conseguir no dia 1º, às 4 horas da tarde, para o Hospital Carlos Chagas. A ambulância que transferiu meu filho não tinha suporte, não tinha oxigênio. Meu filho, se chegasse de cinco a dez minutos atrasado no Hospital Carlos Chagas, chegaria morto, foi o que o médico falou. Chegando lá, ele foi para a UTI, ficou até o dia 2, quando veio a falecer”.

Ao UOL, a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro lamentou a morte da criança e ressalta que a direção da UPA de Cabuçu informou que o paciente deu entrada na unidade no dia 27 de outubro, foi acolhido e avaliado pela equipe médica. Segundo o comunicado, Diogo Vinicio passou por exames laboratoriais que não apresentaram sinais de quadro infeccioso. O paciente, então, foi liberado com orientação.

“Após cinco dias, o paciente deu entrada no Hospital Estadual Carlos Chagas com quadro de insuficiência respiratória. Foi avaliado pela equipe médica, internado em unidade de terapia intensiva, acompanhado e medicado. No dia seguinte, a criança evoluiu para óbito”, informou a Secretaria.

A Secretaria de Saúde de Nova Iguaçu não se manifestou até o fechamento da reportagem.

Deivianne conta ao UOL que o drama da família começou no dia 15 de outubro. Uma febre seguida de convulsão a fez levar a criança para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cabuçu, a mais próxima da região onde eles moram, em Nova Iguaçu. O médico de plantão receitou uma medicação para conter a febre, sem sucesso.

Dez dias depois, a criança ainda não havia se recuperado. A mãe voltou ao hospital, dessa vez ao Hospital Geral de Nova Iguaçu em busca de um exame de raio-x para a criança.

“Fui no hospital da Posse, porque lá eu tinha certeza que a máquina de raio-x estava funcionando. A médica o atendeu, viu, falou que não tinha necessidade de fazer raio-x, só em caso grave, porque meu filho estava bem. Nisso, ela liberou logo em seguida. Mesmo meu marido pedindo o raio-x, ela falou que não tinha necessidade. Aí liberaram a gente”, explicou a mãe.

Depois de serem liberados do hospital após uma segunda tentativa de exame, os pais viram o quadro de saúde de Diogo Vinicio piorar de forma repentina.

“No dia seguinte, dia 26, meu filho passou mal de convulsão de novo, eu fui para a UPA de Cabuçu de novo. Chegando lá eu falei: ‘doutor, não entendo que essa febre está indo e voltando e ele está roncando muito, tem como o senhor escutá-lo?’ Aí o médico foi lá, escutou, e falou: ‘o pulmão do seu filho está limpo’. Eu falei: ‘tem certeza, doutor?’ Aí ele falou: ‘totalmente'”, complementou Deivianne, que afirma ter um vídeo comprovando esta conversa com o médico da UPA de Cabuçu.

Deivianne explica que o estado de saúde o filho piorou de vez no dia 31 de outubro. A família teve que recorrer à Justiça para conseguir que a criança tivesse um atendimento adequado e fosse internado em um hospital.

“Tive que ir no hospital mais próximo que tinha, que é o 21 de julho. Lá, não tinha suporte para o meu filho. Entraram em contato com a [Hospital] Posse, que não quis receber meu filho, pois ele precisava de uma UTI. Lá nesse hospital, meu filho ficou só no oxigênio, e a convulsão dele não parava. Só foi passar no dia seguinte, às 5h40 da manhã. Meu filho ficou 11 horas convulsionando lá”, contou a mãe.

 

Renan Prates -Uol

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Miguel Filho Motta, 46 anos, passou por procedimento cirúrgico em hospital do Recife e deve permanecer sedado até a quinta (30) ou sexta-feira (1º)

 

O advogado Miguel Filho Motta, 46 anos, ainda não sabe que o acidente provocado por um motorista embriagado na Tamarineira, Zona Norte do Recife, no domingo (26), causou a morte da sua esposa e do seu filho mais novo. Ele está sedado no Hospital Santa Joana, na área central do Recife, após passar por procedimento cirúrgico, e deve permanecer neste estado até a quinta (30) ou sexta-feira (1º).

Miguel Filho, que conduzia o carro da família no momento do acidente, teve quatro costelas quebradas e deslocamento de baço e passou por duas cirurgias. A família espera contar a triste notícia das mortes quando a filha mais velha dele, Marcela Motta, 5, estiver melhor. A menina foi submetida a uma cirurgia na tarde desta segunda-feira (26) após chegar ao hospital com traumatismo craniano de grau 7. Embora o procedimento tenha sido bem sucedido, ela sofreu um aumento da pressão intracraniana e voltou para o bloco cirúrgico, para que o caso seja melhor monitorado.

Mãe e filho foram enterrados em Paulista

Os corpos de Maria Emília Guimarães, 39 anos, e Miguel Neto, 3, foram enterrados em Paulista, no Grande Recife, na noite desta segunda (27). Tristeza e indignação eram alguns dos sentimentos mais expressivos nas faces de amigos e familiares durante o sepultamento e o velório, no cemitério Morada da Paz.

O cortejo fúnebre, que reuniu diversas pessoas, saiu da capela em que os corpos estavam sendo velados e seguiu para a área do enterro por volta das 20h40. Muitas coroas de flores em homenagens aos dois foram depositadas no local. Durante a tarde, o padre Dennys Pimentel esteve no cemitério para celebrar uma missa.

Babá das crianças foi enterrada em Aliança

Além de Maria Emília e de seu filho, também morreu no acidente Roseane Maria de Brito, 23, babá que trabalhava para a família como ‘folguista’ nesse fim de semana fatídico e estava grávida. Centenas de pessoas tomaram as ruas da cidade de Aliança, na Zona da Mata Norte do Estado, para homenagear a babá.

O acidente

A colisão ocorreu depois que João Victor Ribeiro de Oliveira Leal, 25, que havia ingerido bebida alcoólica, conduziu em alta velocidade um Ford Fusion, avançou o sinal vermelho e atingiu o SUV Toyota RAV4 onde estavam as vítimas, no cruzamento da Avenida Rosa e Silva com a Rua Cônego Barata. O acusado, durante audiência de custódia, realizada nesta segunda-feira, afirmou que havia bebido desde as 13h no dia do acidente e não sabia precisar para onde estava indo.

Motorista foi preso preventivamente

O jovem foi preso preventivamente e encaminhado para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), no município de Abreu e Lima, Grande Recife. Segundo o promotor aposentado Antonio Victor de Araújo, amigo do pai de Emília há mais de 40 anos, a notícia da morte foi recebida por ele “com a resignação, evidentemente traumatizado, mais muito forte”. O enterro de Roseane Maria também está marcado para ser realizado nesta segunda-feira, a partir das 16h30, no município de Aliança, na Zona da Mata pernambucana.

 

JC Online

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