Posts da Categoria: Justiça

Alguns compromissos embalaram a candidatura de Bolsonaro. Vencer Lula era um deles. Combater a corrupção era o outro

11/06/2019 Cerimônia de Comemoração do 154º Aniversário da

Da Coluna de J.R. Guzzo / Metropoles.com

Postado por Marcos Lima Mochila

 

O presidente Jair Bolsonaro foi eleito porque assumiu uns poucos, mas muito claros, compromissos com o eleitorado brasileiro. O maior deles foi derrotar Lula – ou a figura que escalaram para fazer o papel de “Lula” nas eleições de 2018, inclusive obrigando o infeliz a usar na campanha uma máscara com a cara do chefe.

O outro grande compromisso foi ser um comandante incansável na luta contra a corrupção, traduzido por seu apoio declaradíssimo ao então juiz Sergio Moro. No meio dos dois, houve as promessas de trabalhar com determinação pela liberdade econômica e pela competência administrativa em seu governo.

O primeiro compromisso foi muito bem cumprido, pois Lula jamais teve um adversário tão genuíno, agressivo e intransigente quanto Bolsonaro – na verdade, nunca entendeu bem como alguém teria peito para fazer isso, num mundo político onde seus maiores adversários, o PSDB, sempre morreram de medo de falar mal dele.

Bolsonaro também está tirando notas altas na qualidade do seu governo. Em termos de resultados concretos, ele e alguns dos seus principais ministros têm um balanço claramente positivo nestes primeiros dez meses de administração. Sobra o combate à corrupção.

O casal e mais três pessoas são suspeitos de superfaturar contratos celebrados entre a prefeitura de Campos dos Goytacazes e Odebrecht

03 09 GAROTINHO

Renato Araújo/Arquivo Agência Brasil

Da Redação Metrópoles.com

Postado por Marcos Lima Mochila

 

O Ministério Público do Rio de Janeiro e a Coordenadoria de Segurança e Inteligência realizam operação na manhã desta terça-feira (03/09/2019) que tem como alvos os ex-governadores do estado Anthony Garotinho e Rosinha Matheus. O casal e mais três pessoas são suspeitos de superfaturar contratos celebrados entre a prefeitura de Campos dos Goytacazes e a Odebrecht. As informações são do G1.

Os mandados de prisão e de busca e apreensão, emitidos pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Campos dos Goytacazes, foram cumpridos na cidade do Rio de Janeiro e em Campos. Garotinho e Rosinha estavam em casa, na zona sul do Rio, quando foram presos. Os dois foram levados para a Cidade da Polícia, na zona norte, por volta das 7h30.

A denúncia do MP foi baseada em acordo de delação de dois executivos da Odebrecht ao Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da Operação Lava Jato. Segundo os colaboradores, os suspeitos teriam superfaturado contratos para a construção de casas populares dos programas Morar Feliz I e II enquanto Rosinha era prefeita, entre os anos de 2009 e 2016.

As licitações dos contratos ultrapassaram o valor de R$ 1 bilhão.

Na segunda fase da operação Trânsito Livre, promotores e policiais estiveram em residência de mulher suspeita de desembolsar dinheiro para retirar multa e ter a carteira de habilitação devolvida

Na primeira fase da operação, Polícia Rodoviária Federal (PRF) participou de cumprimento de buscas (Foto: MPDFT/Divulgação)
Na primeira fase da operação, Polícia Rodoviária Federal (PRF) participou de cumprimento de buscas (Foto: MPDFT/Divulgação)

Isa Stacciarini

Postado por Marcos Lima Mochila

 

 

Policiais e promotores do combate ao crime organizado estiveram nas ruas na manhã deste sábado (31/8) para realizar a segunda fase da operação que investiga um esquema de corrupção de cobrança de propina para retirada de multas e devolução de carteiras de habilitação. A equipe cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de uma motorista que teria desembolsado dinheiro para extinguir uma infração de trânsito.

Investigadores apreenderam celular, uma via do auto de infração e outra do extrato do teste do bafômetro, com a informação de que ela teria se recusado a soprar o equipamento. Segundo o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), após a primeira fase da operação, realizada na quarta-feira (28/8), a motorista teria se articulado para destruir a via do auto de infração.

O registro não havia sido inserido no sistema do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) por causa do pagamento de propina. Promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) reforçam que há indício de crime de corrupção ativa. A operação recebeu o nome de Trânsito Livre.

Além de promotores, participaram da ação policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Centro de Inteligência do MPDFT.

Funcionário da Segurança Pública investigado

Um dos investigados na Operação Trânsito Livre, deflagrada pelos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), por corrupção na liberação de carteiras de motorista apreendidas e de multas no Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), era funcionário da Secretaria de Segurança Pública do DF.

Preso preventivamente por suspeita de participar do esquema, Expedito Pereira de Oliveira exercia a função de assessor técnico da chefia de gabinete da pasta. Ele foi exonerado quando o secretário Anderson Torres soube das evidências de envolvimento do funcionário nos crimes sob investigação pelo Ministério Público.

Nascido em Teresina, Expedito é motorista de profissão e tem o primeiro grau completo. Na Secretaria de Segurança, recebia um cargo comissionado DFA-09, no valor de R$ 1.447,00.

Primeira fase

Na quarta-feira (28/8), promotores cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão no âmbito da Operação Trânsito Livre. Três investigados foram levados para a delegacia, entre eles um servidor do DER-DF. Com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), investigadores do Ministério Público também recolheram documentos e equipamentos no edifício sede da Instituição e nas residências dos presos.

De acordo com a denúncia, as cobranças de propina eram feitas a motoristas autuados ou que tiveram a habilitação recolhida. A atuação do grupo criminoso ocorreria de forma concatenada e cada integrante desempenharia papel específico para o desencadeamento dos crimes.

Um dos envolvidos entrava em contato com a pessoa autuada pelo DER e, se identificando como servidor, oferecia a possibilidade de não inserir a multa no sistema e devolver a carteira em troca de pagamento de propina no valor da metade da dívida com o órgão.

Para adquirir provas, o grupo de investigadores monitorou as ações criminosas durante um período e flagrou encontros entre os suspeitos e os autuados, principalmente no momento do pagamento do acordo ilícito.

Prometendo empréstimos milionários, o Bethel Trust Bank exigia dos investidores um valor de garantia antes de liberar os recursos

11 07 BANCO DE FACHADA

Mirelle Pinheiro – metropoles.com

Postado por Marcos Lima Mochila

 

Um banco sediado em Brasília é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal suspeito de aplicar golpes em clientes de todo o país. Prometendo empréstimos milionários, o Bethel Trust Bank exigia dos investidores um valor de garantia antes de liberar os recursos. No entanto, após realizar o depósito, as vítimas não recebiam o a quantia combinada nem mesmo a devolução da contrapartida.

Um pequeno comerciante, de 42 anos, morador do Piauí, teve prejuízo de aproximadamente R$ 400 mil. O Metrópoles não divulgará o nome da vítima a fim de preservá-la. O empresário prestou depoimento na Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, a Ordem Tributária e a Fraudes (Corf), unidade responsável pelo inquérito. O homem é proprietário de uma loja de móveis desde 2002, mas sempre teve vontade de abrir dois postos de combustíveis no município em que mora.

A vítima conheceu dois sócios do Bethel por meio de um primo. O empreendedor, então, embarcou para Brasília em maio de 2016 com o objetivo de negociar um empréstimo de R$ 3 milhões e dar início à realização do sonho. Ao chegar à instituição financeira, localizada na Quadra 2 do Setor Bancário Sul, foi atendido por Arnaldo Cordova Duarte, de 69 anos, e Jussey Marcos Monteiro, 65.

Após uma entrevista amistosa, a dupla garantiu os R$ 3 milhões mediante pagamento de 60 parcelas com juros de 0,5% ao mês. No entanto, incluíram algumas condições, entre elas, a entrega de um projeto de arquitetura e engenharia, que custou R$ 100 mil, além do pagamento antecipado de R$ 300 mil a título de garantia.

Denúncia

O comerciante entregou dois cheques de R$ 150 mil acreditando que receberia o primeiro depósito, de R$ 1 milhão, após 30 dias. O prazo expirou e o empresário não recebeu o montante nem conseguiu reaver o dinheiro dado a título de caução.

Após queixar-se com os donos do Bethel Trust Bank, teve a promessa de que a importância seria repassada. Com alto poder de persuasão, Arnaldo e Jussey ainda convenceram a vítima a transferir mais R$ 2 mil para que Jussey pudesse ir do DF a São Paulo “resolver o problema”. A viagem, segundo os suspeitos contavam, se justificaria porque a dupla alegava ter parceria com um banco da Venezuela, com sede na capital paulista.

As aeronaves deveriam garantir atendimento a índios em áreas isoladas

08 07 RELATÓRIO DA FUNAI

Tarciso Morais – Fundador e editor-chefe da RENOVA Mídia.

Postado por Marcos Lima Mochila

 

08 07 FUNAI 1Um relatório interno da Fundação Nacional do Índio (Funai) identificou nove aeronaves sucateadas que deveriam garantir atendimento médico para a população indígena de todo o Brasil.

De acordo com o presidente da Funai, Fernando Melo, só o aluguel atrasado com o estacionamento das aeronaves em Brasília já chega a R$ 3 milhões.

O valor é o triplo do estimado com o leilão das aeronaves nas próximas semanas — cerca de R$ 1 milhão.

“Este era o ‘compromisso’ dos governos passados com a coisa pública e com a saúde indígena”, disse a ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, sobre esta questão.

“Não ficará impune”, acrescentou a ministra.

08 07 FUNAI

@DamaresAlves:

Este era o “compromisso” dos governos passados com a coisa pública e com a saúde indígena. Oito aviões da Funai abandonados em Goiânia, Brasília, Rio de Janeiro e Itaituba/PA. Prejuízo de R$ 3 milhões com aluguel de hangares. Não ficará impune.#caixapretadaFunai

O governador de São Paulo promoveu uma cerimônia em homenagem ao ex-juiz Sergio Moro e fez duros ataques ao PT

ARBX - 14/07/2017 - SAO PAULO - CIDADES / ONIBUS ELETRICO -  O prefeito Joao Doria apresentou nesta sext- feira o primeiro onibus eletrico movido a bateria, fabricado totalmente no Brasil, que integrara a frota municipal. Foto: Rafael Arbex / ESTADAO
 Foto: Rafael Arbex / ESTADAO

Rafael Arbex/Agência Estado

Postado por Marcos Lima Mochila

 

 

Na antevéspera das manifestações convocadas em várias capitais em defesa do ministro da Segurança Pública e Justiça, Sergio Moro, o governador João Doria (PSDB) promoveu na sexta-feira (28/06/2019), no Palácio dos Bandeirantes, uma cerimônia em homenagem ao ex-juiz e fez duros ataques ao PT. O tucano usou a agenda na sede do governo paulista, na qual entregou a Moro a primeira medalha da Ordem do Ipiranga desta gestão, para tentar capitalizar o movimento em defesa da Operação Lava Jato e marcar posição diante dos eleitores de Jair Bolsonaro (PSL).

30 06 HOMENAGEMA MORO

A Ordem do Ipiranga é a principal honraria do governo de São Paulo.

Ao receber a Ordem do Mérito, o ex-juiz reclamou dos “vários ataques” que vem sofrendo e criticou “um certo revanchismo”, referindo-se aos questionamentos à sua imparcialidade no julgamento de processos como o do ex-presidente Lula (PT).

O gesto de Doria contrasta com a postura ambígua do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que demorou quatro dias para se pronunciar em defesa de Moro quando as primeiras mensagens foram publicadas e, depois, disse que “não existe confiança 100%”.

O tucano é apontado como candidato à Presidência em 2022, condição que foi reforçada nos últimos dias por declarações do atual ocupante do Planalto. Na cerimônia desta sexta, o governador não mencionou Bolsonaro, encerrando uma semana de desgaste na relação dos dois, por causa do imbróglio sobre a possível saída da Fórmula 1 de São Paulo.

Durante seu discurso no Palácio dos Bandeirantes, Moro classificou como “um falso escândalo” o episódio das mensagens divulgadas inicialmente pelo site The Intercept Brasil. As conversas mostram proximidade entre o então juiz e procuradores do Ministério Público Federal que integravam a força-tarefa.

Ele agradeceu à mulher, Rosangela Moro, que o acompanhava na solenidade, pelo suporte ao longo do período em que atuou na operação e agora, como ministro. “Não tem sido muito fácil”, desabafou.

“Nas últimas três semanas, tenho sofrido vários ataques. Achei que a Operação Lava Jato tinha ficado para trás, mas um certo revanchismo às vezes reaparece”, disse o ministro, aludindo às conversas que vieram à tona em 9 de junho.

Em sua fala, o membro da equipe de Bolsonaro também expressou gratidão ao presidente e afirmou que o superior “tem prestado o seu apoio” desde o início da crise. Bolsonaro repete que o ex-juiz é um patrimônio nacional.

30 06 HOMENAGEM A MORO 1

Cercado de membros do governo e parlamentares, Doria usou o evento para exaltar Moro como símbolo do combate à corrupção, agradeceu pela contribuição dele na transferência de líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) para presídios federais –a justificativa oficial para a homenagem– e atacou Lula.

“O Brasil precisa de mais Moros e menos Lulas”, discursou Doria, sob aplausos.

“Não foi uma batalha pessoal de um contra o outro. Se houve uma causa na prisão de Lula, foi a causa da verdade contra a mentira. E, para o bem do Brasil, venceu a verdade, venceu o Brasil, venceu Sergio Moro”, acrescentou.

“Se não fosse este homem, liderando um grupo de patriotas, com juízes, com desembargadores, com promotores, nós não teríamos a Lava Jato no Brasil, e não teríamos trancafiados em prisões aqueles que usurparam, roubaram e enganaram os brasileiros”, afirmou o governador.

Ele disse também que “o início de um esquema criminoso começou em São Paulo” e recordou, sem citar Lula, que “o tríplex” e “o sítio” ficam no estado. O ex-presidente foi condenado em processos relacionados aos dois imóveis, em Guarujá e em Atibaia.

“Graças à Lava Jato, o Brasil está recuperando mais de R$ 13 bilhões desviados pela corrupção de governos petistas, de corrupção de governos do PT. É preciso deixar claro e consignado que foram governos petistas que contribuíram para assaltar os cofres públicos e roubar a consciência de brasileiros”, afirmou Doria.

O ex-magistrado foi admitido no grau de grã-cruz (o mais elevado) da Ordem do Ipiranga, honraria que foi criada em 1969. O título é usado para reverenciar artistas, políticos, empresários e personalidades que tenham prestado “serviços de excepcional relevância” ao estado e ao Brasil.

Moro recebeu a faixa e a medalha que simbolizam o prêmio e posou para imagens segurando a mão do governador.

Deputados do PT na Assembleia Legislativa entraram com um projeto para tentar cassar a homenagem, argumentando que a condecoração a Moro não se encaixa nas regras previstas para a concessão da honraria. O pedido ainda não foi votado.

Doria anunciou a intenção de dar a medalha a Moro no dia 14, durante um jantar em sua homenagem no Rio de Janeiro. A decisão foi oficializada em um decreto assinado por ele três dias depois.

A solidariedade ao juiz foi declarada após ele se tornar alvo de duras críticas da presidente Dilma Rousseff e do PT depois que levantou o sigilo do acervo de grampos

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Por Estadão Conteúdo

Postado por Marcos Lima Mochila

 

Chegou a 752 o exército de magistrados que declara apoio ao juiz federal Sérgio Moro. A adesão foi atualizada até esta segunda-feira (21/03) e continua crescendo. Segundo a juíza federal Diana Maria Wanderlei da Silva, do Distrito Federal, “o manifesto ocorreu de forma espontânea, sem qualquer tipo de direcionamento partidário, tudo através das redes sociais, por grupos fechados que agregam uma parcela dos magistrados”. “Em dois dias de publicidade, conseguimos adesão expressiva dos integrantes do grupo”, destaca Diana Maria.

A magistrada ressalta. “O juiz federal Sérgio Moro, além do brilhante trabalho que vem realizando, também conseguiu unir os juízes em prol do fortalecimento da magistratura. Esse abaixo assinado é uma dentre as várias outras mobilizações que estão sendo realizadas pelos juízes de todo o país apoiando o trabalho do Juiz federal Sérgio Moro, e pela manutenção da independência do poder judiciário, longe de inferências outras.”Na semana passada, a lista de juízes que saem em defesa pública de Moro, divulgada pela assessoria da Justiça Federal no Distrito Federal, indicava a adesão de 471 magistrados. Mas a lista continha nomes repetidos, o que reduziu o apoio a cerca de 280 magistrados. Alertados, os juízes federais fizeram a recontagem. E descobriram que não são apenas 280, mas 752 os apoiadores de Moro, por enquanto.

A solidariedade foi declarada a Moro após ele se tornar alvo de duras críticas da presidente Dilma Rousseff e do PT depois que levantou o sigilo, na quarta-feira (16/03) do acervo de grampos telefônicos da Operação Aletheia, que mira o ex-presidente.Tal medida, a publicidade dos autos, já havia sido igualmente adotada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, no caso da gravação que incriminou Delcídio Amaral, ex-líder do governo – ele foi gravado pelo filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró -, e, mais recentemente, no caso da escuta que pegou conversa entre o ministro Aloizio Mercadante (Educação) e um assessor do próprio Delcídio. O alvo da interceptação decretada por Moro era o ex-presidente Lula. Assim, quem ligou para ele caiu na malha fina do Guardião, ferramenta do grampo da força-tarefa.

Na sexta-feira (18/03) Dilma disse que “é crime mandar grampear o presidente da República”.No manifesto, os 752 magistrados declaram “irrestrito apoio às decisões que foram proferidas, em Curitiba, pelo juiz federal Sérgio Moro.”Ao atuar de maneira firme, comprometida e alinhada à Constituição Federal, Sérgio Moro reflete o ideal de um Poder Judiciário independente e autônomo, que não se curva a condutas ilícitas e antirrepublicanas”, diz o texto. “A banalização da corrupção e a cultura da impunidade devem ser página virada em nosso país. Sigamos vigilantes e firmes!”Para o juiz federal Clécio Alves de Araújo, do Maranhão, “o ponto crucial, que se reflete na defesa da autonomia e da independência da atuação do juiz federal Sérgio Moro, é a preservação do próprio Poder Judiciário, enquanto função estatal independente”.

26 06 FIM DA CORRUPÇÃO

“O ato de apoio a Moro reafirma as prerrogativas da magistratura nacional e demonstra o compromisso dos juízes brasileiros em enfrentar com firmeza e, com amparo na Constituição, o mal histórico que é a corrupção.”

26 06 MORO

Tarciso Morais – Fundador e editor-chefe da RENOVA Mídia

Postado por Marcos Lima Mochila

 

A moção de apoio foi lançada no dia em que Moro teve sua conduta questionada na Câmara e no Supremo Tribunal Federal (STF).

O ex-juiz e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, ganhou moção de apoio da Associação dos Juízes Federais (Ajufe) nesta terça-feira (25).

Para a entidade, os supostos diálogos reproduzidos pelo site Intercept, ainda que sejam autênticos, não revelam qualquer quebra de imparcialidade.

A entidade afirma que Moro jamais “se desviou dos deveres exigidos de um magistrado sério, alinhado com os princípios éticos, comprometido com a busca da verdade e aplicação da Justiça, com o império da lei, com imparcialidade, atuando no maior caso de corrupção conhecido no mundo, com imensa dedicação, sacrifício e se sujeitando a riscos pessoais e familiares de toda ordem”.

A associação também chama os vazamentos das conversas de criminosos e levanta suspeita sobre a autenticidade de seu conteúdo, informa o site Congresso em Foco.

De acordo com a Ajufe, as publicações indicam apenas o “diálogo interinstitucional republicano rotineiro em todos os fóruns do país”.

Os juízes também alegam que é comum magistrados, membros do Ministério Público, policiais e advogados conversarem, inclusive por meio de aplicativos, para dirimir dúvidas, esclarecer procedimentos e impedir procrastinação e nulidades.

Mais cedo, a Corte negou a revogação da decisão monocrática do ministro Félix Fischer

Foto : Lula Marques / APT
Foto : Lula Marques / APT

Por Adelia Felix

Postado por Marcos Lima Mochila

 

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), presidida pela ministra Cármen Lúcia, decidiu manter o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva preso enquanto o habeas corpus não é julgado. A sessão ocorreu nesta terça-feira (25). O petista cumpre pena desde abril do ano passado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do “tríplex do Guarujá”.

A maioria dos ministros rejeitou a possibilidade de Lula ficar livre até a Segunda Turma concluir o julgamento sobre a atuação o ex-juiz federal Sergio Moro no caso do “triplex do Guarujá”. Foram contrários o relator da Lava Jato na Corte, Edson Fachin, a presidente Cármen Lúcia, e o ministro Celso de Mello. Os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski votaram para colocar Lula em liberdade.

No início da sessão, o advogado Cristiano Zanin Martins, responsável pela defesa do ex-presidente, pediu a palavra e, da tribuna do colegiado, solicitou prioridade no julgamento do habeas corpus argumentando que o ex-presidente está preso há mais de 400 dias. Ao fim de sua sustentação, Zanin não citou diretamente a troca de mensagens entre Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, contudo, afirmou que a condenação de Lula foi tomada em ação “coordenada de juiz e acusação”.

Foi o atual ministro da Justiça quem condenou Lula a 9 anos e 6 meses de prisão, na primeira instância. Esse processo culminou na prisão dele após a condenação ter sido confirmada em segunda instância em janeiro do ano passado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

Mais cedo, a Corte negou a revogação da decisão monocrática do ministro Félix Fischer, relator da Operação Lava Jato no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que rejeitou a absolvição do ex-presidente no caso do tríplex em Guarujá (SP).

“O brilhante desempenho do Ministro, colocando seus pretensos detratores no devido lugar, fortaleceu a certeza de que um novo Brasil está surgindo”, afirmou o general Heleno

 22 06 HELENO

Tarciso Morais – Fundador e editor-chefe da RENOVA Mídia.

Postado por Marcos Lima Mochila

 

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, classificou o depoimento do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, no Senado Federal, como mais um “triste capítulo da história do Brasil”.

Em mensagem distribuída na rede social Facebook, nesta quinta-feira (20), Heleno defendeu o ex-juiz da Lava Jato e comparou a audiência com senadores a uma inquisição.

“Governado por mais de vinte anos por uma verdadeira quadrilha, o País foi vítima de um gigantesco desvio de recursos, que envolveu grandes empresas privadas e estatais, fundos de pensão, governantes e políticos, em todos os níveis. Alguns protagonistas desse criminoso projeto de poder e enriquecimento ilícito participaram, com a cara mais lavada do mundo, dessa inquisição ao ministro Sérgio Moro”, afirmou Heleno.

Na lista dos que questionaram Moro durante a audiência estavam o ex-presidente do Senado Renan Calheiros (MDB-AL) e o líder do PT na Casa, Humberto Costa (PE), ambos alvo da operação.

Confira a íntegra da nota divulgada pelo ministro do GSI:

“Dirijo-me aos brasileiros e brasileiras de bem. O depoimento do Min Sérgio Moro, ontem, 19 Jun, no Congresso Nacional, foi mais um triste capítulo da História do Brasil. Governado, por mais de vinte anos por uma verdadeira quadrilha, o País foi vítima de um gigantesco desvio de recursos, que envolveu grandes empresas privadas e estatais; fundos de pensão ; governantes e políticos (em todos os níveis). Alguns protagonistas desse criminoso projeto de poder e enriquecimento ilícito participaram, com a cara mais lavada do mundo, dessa inquisição ao Min Sérgio Moro. Uma total inversão de valores colocou um herói nacional, que decidiu enfrentar essa máfia, colocar na cadeia os marginais e recuperar boa parte do que foi subtraído de todos nós, frente a frente com indiciados e condenados pela Lava Jato. O brilhante desempenho do Ministro, colocando seus pretensos detratores no devido lugar, fortaleceu a certeza de que um novo Brasil está surgindo. Uma das metas do governo Bolsonaro é resgatar, pelo exemplo, os valores básicos da cidadania. Estamos juntos, brasileiros e brasileiras de bem. Não esmoreçam. Força, coragem e fé. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos.”

Gen Augusto Heleno

Fechar