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(Osaka - Japão, 27/06/2019) Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante durante passeio pela cidade de Osaka.rFoto: Alan Santos / PR

Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante durante passeio pela cidade de Osaka (Japão) Foto: Alan Santos / PR

Da Redação / Alan Santos | PR

Postado por Marcos Lima Mochila

 

 

Após a medida do presidente Jair Bolsonaro, que isentou os japoneses da exigência do visto de turismo e de negócios, o embaixador do Japão no Brasil, Akira Yamada, voltou a dizer que aumentou o número de executivos japoneses interessados em desembarcar no país para conhecer melhor os brasileiros, seus projetos e assim realizar grandes investimentos.

Akira fez questão de enfatizar que tais investimentos estão integralmente ligados às reformas da Previdência e Tributária em tramitação no Congresso Nacional.

Ele diz que o mundo espera que Bolsonaro mude a realidade do Brasil e adote liberação da economia e política de livre comércio.

Ainda segundo Akira, o japão olha para o Brasil com muita ‘expectativa’ e ‘entusiasmo’.

Em março, ao ser entrevista pela Agência Brasil, o embaixador afirmou:

“Se a política se estabiliza e a economia caminhar bem não só as empresas japonesas, mas muitas companhias do mundo terão muito interesse em investir no Brasil.”

De acordo com o japonês, há cerca de 700 empresas japonesas atuando no Brasil.

“Compartilhamos valores fundamentais básicos como democracia, direitos humanos e justiça. Queremos desenvolver ainda mais essa parceria não só no contexto bilateral mas nos fóruns internacionais.”

Ele tinha 86 anos. A causa da morte ainda não foi divulgada

26 09 CHIRAC

Postado por Marcos Lima Mochila

 

O antigo presidente de França Jacques Chirac morreu nesta quinta-feira, aos 86 anos, anunciou o genro, Frédéric Salat-Baroux.

“O Presidente Jacques Chirac morreu esta manhã pacificamente e acompanhado pela sua família”, disse Salat-Baroux, marido de Claude Chirac.

Ainda não há informações da causa da morte nem sobre o velório.

 

30 05 PITU 1

Postado por Marcos Lima Mochila

 

Concorrendo com mais de 600 competidores de todo o mundo, a Pitú, conhecida cachaça pernambucana, foi a premiada.

Tanto a branquinha como a premium Gold, foram premiadas com double-gold e bronze, respectivamente, na 10ª edição do concurso New York International Spirits Competition (NYISC).

As bebidas foram julgadas  pelos melhores compradores mundiais, que  julgaram os produtos por sua categoria.

A cachaça extra premium Vitoriosa também ganhou prêmio em outro concurso de Nova York, o Ultimate Spirits Challenge.

Esta visibilidade e o reconhecimento internacional da Pitú entusiasmou seus representantes no mundo inteiro para, cada vez mais, divulgar e vender a bebida pernambucana.

30 05 NYSC

Vencedores
Duplo Ouro
Brandies
Germain-Robin Coast Road

Cachaça
Cachaça Pitu Prata

Gins
Barr Hill Gin
Grande Bottom Distillery Força Marinha Gin
Springfield Manor Lavanda Gin
Tiechenne SA Nível Gin

Misturadores Carbonated
Fever Tree Ginger Beer

Whiskeys
Balcones Texas Blue Corn Bourbon
Ballantine é o mais fino
feixe Suntory Kilbeggan pequeno lote irlandês Whisky
Laphroaig único malte Laphroiag Barril Quarter

Nota da Organização:O 10º Concurso Anual de Bebidas Espirituosas de Nova York foi animado com a qualidade e o número de inscrições que recebemos em nosso 10º ano. Mais de 600 espíritos de todo o mundo foram submetidos e julgados por nossos juízes somente comerciais.

BOLSO X ISRAEL

Bolsonaro teve agenda não divulgada e, depois de se reunir por quatro horas com ministros, pauta do encontro semanal não foi informada

Isabella Macedo      

 

 

Após uma semana de embate público de integrantes do governo federal com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o Palácio do Planalto tentou blindar o chefe do Executivo federal, Jair Bolsonaro (PSL). Nessa terça-feira (26/3), o presidente da República teve um compromisso fora da agenda pública e se reuniu com ministros por quase quatro horas sem que os temas tratados fossem divulgados. Ao fim do dia, não houve o já rotineiro encontro do porta-voz, general Otávio Rêgo Barros, com jornalistas, tampouco a transmissão ao vivo do presidente pelo Facebook.

Nesta quarta (27), Bolsonaro irá a São Paulo para realizar exames e deve visitar uma universidade. Ele ainda não falou diretamente sobre o conflito com Maia e não há, até o momento, previsão de que os dois se encontrem antes de o presidente embarcar para Israel, no sábado (30), onde ficará até o dia 3 de abril.

Pouca divulgação

Eleito com uma plataforma de aumentar a transparência das ações do Executivo, Bolsonaro teve uma terça-feira de trabalho praticamente não divulgada. Durante a manhã, o paradeiro do presidente da República era desconhecido até cerca de 10h30.

Às 9h, fora do previsto na agenda, ele foi ao cinema acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, e de diversas crianças para uma sessão do filme Superação – O Milagre da Fé. Ele saiu sem dar declarações aos jornalistas, que descobriram a escapulida e aguardavam o presidente ao fim da sessão.

Acordo evita convocação de Guedes na CCJ e deputados renovam conviteMajor Vitor Hugo critica e depois ameniza relação com Rodrigo MaiaÀ tarde, Bolsonaro participou da reunião semanal com os 22 ministros de seu governo – o que prometeu que faria desde o período de transição, após ser eleito. A pauta do encontro, que durou quase quatro horas, não foi divulgada pela Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto. Nem sequer o porta-voz da Presidência, que tem feito um balanço quase diário das realizações do governo, se pronunciou nessa terça-feira.

À noite, o presidente faria ainda uma transmissão ao vivo em suas redes sociais com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. A live, marcada para as 19h, também não constava na agenda presidencial, mas estava na lista de afazeres do ministro. O compromisso foi cancelado e o presidente deixou o Planalto por volta das 19h20.

Nesta quarta, o chefe do Executivo vai à capital paulista para uma bateria de exames no Hospital Albert Einstein. Havia a possibilidade de Bolsonaro visitar a Universidade Presbiteriana Mackenzie para conferir pesquisas sobre o uso do grafeno, considerado o material mais fino do planeta. O compromisso, informado à imprensa pelo porta-voz do Planalto na segunda-feira (25), não estava confirmado até as 20h30 dessa terça.

Atritos, “morde e assopra”

Desde domingo (24/3), auxiliares e ministros tentam arrefecer a temperatura entre Executivo e Congresso. Contudo, o “morde e assopra” das declarações de autoridades dos dois Poderes tem dificultado o andamento da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados.

Durante a semana passada, Bolsonaro e o ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) entraram em rota de colisão com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O embate começou com a cobrança de Moro sobre o pacote anticrime enviado à Casa. Incomodado com a pressão – pública e privada – do ministro para que o projeto ande com celeridade, Maia chamou Moro de “funcionário” de Bolsonaro e disse que seu projeto era um “copia e cola” do apresentado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Acrescentaram-se à insatisfação do deputado federal os ataques dos quais virou alvo na internet, partindo de apoiadores de Bolsonaro – incluindo o filho vereador do presidente, Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). Maia então comunicou ao Planalto que abria mão de tentar articular a reforma da Previdência. Teve início o enfrentamento público entre o presidente da Câmara e o da República por meio de declarações. O “cessar-fogo” só só foi declarado nesse domingo, quando Bolsonaro voltou do Chile e se encontrou com o líder do governo na Câmara, o deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO).

Ao deixar o Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente, o líder afirmou que a temperatura iria baixar. “Vamos caminhar para uma aproximação. O clima vai arrefecer”, ressaltou então. Major Vitor Hugo afirmou ainda que Bolsonaro estava calmo. “O presidente nunca perdeu a tranquilidade.”

Horas depois, o líder disparou uma mensagem no grupo de deputados do PSL no WhatsApp, reforçando a crítica ao que Bolsonaro tem chamado de “velha política”. Questionado, o líder do governo na Casa disse que não estava fazendo críticas a Maia, mas reforçou a posição de Bolsonaro para “trabalhar de uma maneira diferente”.

Na segunda-feira (25), diversos agentes políticos passaram a agir em uma “operação rescaldo” para evitar mais danos ao ambiente da tramitação da reforma da Previdência. No Planalto, o porta-voz disse que Bolsonaro está “aberto” para eventualmente conversar com Maia e “ao lado” do Congresso pela aprovação da matéria.

Por outro lado, Rêgo Barros reforçou a responsabilidade do Parlamento e afirmou que há apenas duas opções para a proposta: “aprovarmos o projeto ou mergulharmos em um buraco sem fundo”, definiu.

Em entrevista à Record, presidente disse que “ditaduras não passam o poder para a oposição de forma pacífica”, mas afirmou que o Brasil está “no limite” do que pode fazer

BOLSO X VENEZUELA

CB Correio Braziliense

Postado por Marcos Lima Mochila

 

O presidente Jair Bolsonaro disse na noite desta quarta-feira (23/1) que “há países fortes dispostos a outras consequências” para “restabelecer a democracia” na Venezuela. Mais cedo, o presidente da Assembleia Nacional venezuelana assumiu as funções de presidente encarregado do país e foi reconhecido como líder da Venezuela por países como Estados Unidos, Peru, Canadá, Argentina e Brasil.

O presidente dos EUA, Donald Trump, aliás, pediu a saída de Nicolás Maduro do poder e ameaçou o presidente dizendo que “todas as opções” estavam na mesa, caso ele resistisse. Bolsonaro, por sua vez, avaliou que “ditaduras não passam o poder para a oposição de forma pacífica”, mas afirmou que o Brasil estava “no limite” do que poderia fazer para “restabelecer a liberdade” no país vizinho.

As declarações de Bolsonaro foram dadas em entrevista ao Jornal da Record. Participando do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, o presidente se disse honrado em fazer o discurso de abertura do evento e afirmou ter sido procurado por “vários líderes mundiais e empresários interessados no Brasil”.

“Mas nós precisamos fazer a nossa parte. Não podemos ficar registrando déficit ano após ano. Teremos que fazer algumas reformas para que eles tenham confiança em nós”, pontuou, acrescentando que os investidores desejam “um país desburocratizado, um Brasil mais ágil”.

O presidente também comentou algumas polêmicas, como o cancelamento de entrevistas no Fórum. Ele lembrou que fará uma cirurgia quando retornar ao Brasil e disse que o cancelamento foi motivado por recomendações médicas: “Não posso chegar cansado lá. O que puder cancelar aqui, cancelamos”.

Já em relação às acusações contra o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-SP), o presidente disse acreditar no filho e avaliou que “há uma pressão enorme em cima” de Flávio para tentar atingi-lo, com “acusações infundadas” e “arbitrariedade”. “Todos nós estamos abaixo da lei, mas não é justo fazer isso com o garoto para tentar me atingir”, concluiu.

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Deputados federais e senadores da bancada do PSL no Congresso Nacional vão apresentar no início do ano legislativo (que começa em fevereiro) um PL (Projeto de Lei) que define a obrigação da implantação de tecnologia de reconhecimento facial em locais públicos para auxiliar as forças de segurança pública no combate ao crime e captura de suspeitos ou foragidos.

De acordo com o projeto, a primeira capital onde o sistema seria instalado seria o Rio de Janeiro. O sistema consiste em câmeras especiais que podem ser usadas por policiais ou instaladas em estações de trem e metrô, aeroportos, vias públicas de grande movimento de pedestres e até em pontos estratégicos de comunidades dominadas por traficantes e milícias. O custo estimado não foi divulgado até o momento.

A iniciativa parte de um grupo de cerca de 20 parlamentares eleitos em 2018 pelo PSL, que conta com uma bancada de 52 deputados na Câmara e 4 senadores, e será apresentado pelo deputado Felício Laterça.

“Os chineses estão muito à nossa frente na questão da segurança pública, e como representante do estado do Rio de Janeiro essa tecnologia toda muito me interessa”, afirmou o deputado ao UOL antes de embarcar junto com uma comitiva de 12 parlamentares rumo à China para conhecer o sistema de reconhecimento facial, na terça-feira (15).

Pretendemos dar um choque de segurança pública nas cidades com a ajuda da tecnologia e experiência chinesa. Vamos conhecer o quartel-general de onde é operado esse sistema, assim como empresas que dominam a tecnologia. Nossa ideia é conseguir uma parceria com os chineses e trazer essa tecnologia.

Chineses têm 170 milhões de câmeras com essa capacidade
A China tem em uso o maior e mais moderno sistema de vigilância do mundo, que usa o reconhecimento facial para identificar os cidadãos – e, desta maneira, prender criminosos e suspeitos. No país, existem 170 milhões de câmeras com essa capacidade e outras 400 milhões serão instaladas, de acordo com informações divulgadas pelo governo. Os equipamentos conseguem reconhecer o rosto das pessoas e fazer imediatamente a associação com suas informações registradas.

Essa leitura permite também identificar o gênero e a idade das pessoas. O sistema também associa o rosto do cidadão a informações como o carro que utiliza, suas rotas mais frequentes, a seus parentes e às pessoas com quem ele entra em contato, dados do fisco, profissionais e outros.

No final de 2017, um repórter da rede britânica BBC fez um teste no metro de Pequim, e levou apenas 7 minutos para ser localizado e detido pela polícia depois que sua foto foi inserida no banco de dados de pessoas procuradas do sistema. De acordo com as autoridades chinesas, o objetivo do sistema não é apenas capturar suspeitos e resolver crimes, e sim ajudar a impedi-los.

Críticos do sistema na China acusam do governo do Partido Comunista de usar o sistema para conseguir amplo controle social sobre seus cidadãos, ao vigiá-los sem que percebam ou tenham feito algo de errado. O governo diz que só usa o sistema contra criminosos e não dissidentes políticos.

Atualização constante da legislação contra abuso no uso de dados
Para Renato Opice Blum, advogado especialista em direito digital e professor do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), a ampla aplicação da tecnologia de reconhecimento facial pelas autoridades no Brasil vai acontecer e trata-se de um caminho sem volta. “É inevitável a adoção deste avanço tecnológico, a questão é como é feita a gestão disso tudo”, afirma o advogado.

Segundo ele, a Lei de Proteção de Dados, aprovada no governo de Michel Temer e que entrará em vigor em 16 de agosto de 2020, é adequada para proteger a privacidade do cidadão nestes casos, além de criar exceções para facilitar o trabalho das forças de segurança pública.

Vejo esse caminho como irreversível. Assim será sempre necessária a vigilância da sociedade e atualização da legislação para evitar abusos no uso destas ferramentas. Foi criada a figura da autoridade brasileira de proteção de dados, que nos próximos anos deve detalhar isso tudo também.

Bolsonaro criticou investimentos chineses no Brasil
Os parlamentares integrantes do partido do presidente Jair Bolsonaro foram convidados pelo governo chinês, que paga todas as despesas da viagem, em um momento de aproximação do Brasil com os EUA, que travam uma “guerra comercial” contra o país asiático, e de tensão nas relações brasileiras com a China.

Durante a campanha eleitoral, o presidente chegou a criticar os investimentos chineses no Brasil. A China é o principal comprador do Brasil no mercado externo, e reagiu afirmando que em qualquer desacordo comercial, o prejudicado seria o Brasil. De acordo com o empresário Vinícius Carvalho, que organizou o grupo da viagem junto ao governo chinês, a visita não tem viés ideológico.

Participam da viagem a senadora eleita Soraya Thronicke, os deputados eleitos Carla Zambelli, Daniel Silveira, Tio Trutis, Felício Laterça, Bibo Nunes, Charlles Evangelista, Marcelo Freitas, Sargento Gurgel e Aline Sleutjes, a deputada estadual Delegada Sheila (PSL-MG), todos do PSL, e Luís Miranda, do DEM.

Por enquanto, Moro tem uma agenda mais carregada que a do presidente Jair Bolsonaro

O presidente eleito Jair Bolsonaro e o futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, durante visita ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O presidente eleito Jair Bolsonaro e o futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, durante visita ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

AE Agência Estado

Postado por Marcos Lima Mochila

 

Depois de dar um prêmio de “estadista do ano” para Luiz Inácio Lula da Silva em 2010, o Fórum Econômico Mundial estende o tapete vermelho, agora, para o ex-juiz e ministro da Justiça, Sérgio Moro. Nesta terça-feira (15/01), em Genebra, os organizadores do evento apresentaram sua agenda para o encontro que ocorre a partir da semana que vem na estação de esqui da Suíça.

Por enquanto, Moro tem uma agenda mais carregada que a do presidente Jair Bolsonaro, que faz sua estreia internacional no evento na Europa. A delegação brasileira viaja dia 21 e ainda é composta por um dos filhos do presidente, Eduardo Bolsonaro, pelo chanceler Ernesto Araújo e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Fontes do alto escalão de Davos indicaram ao jornal O Estado de S. Paulo que querem saber do ministro quais seus planos para combater a corrupção no país. No dia 22 de janeiro, Moro será um dos principais integrantes de um debate sobre “restaurar confiança e integridade”. Ele divide o palco com a presidente da entidade Transparência Internacional, Delia Ferreira Rubio, e com o especialista suíço Mark Pieth.

“Níveis historicamente baixos de confiança entre acionistas estão no coração de muitos desafios políticos e econômicos no mundo”, escreveu o Fórum. “Como empresários, governos e sociedade civil podem restaurar integridade e confiança em liderança?”, questiona Davos.

FÓRUM DE DAVOS 2

Dois dias depois, Moro será o principal nome de um debate sobre “crime globalizado”. O ex-juiz da Lava Jato divide o palco com o secretário-geral da Interpol, Jurgen Stock, e com uma especialista britânica, Karin von Hippel.

“Um oitavo da fortuna global está envolvida em atividades financeiras ilícitas, o que afeta o funcionamento tanto do setor público como privado”, indicou Davos. “Como novos parcerias podem ajudar a dar um fim a esses ciclos”, propõe o Fórum.

Ao presidente Bolsonaro, Davos reservou um palco exclusivo para que o brasileiros faça sua alocução, provavelmente na terça-feira. Mas, por incertezas no programa diante da ausência de Donald Trump e outros líderes, o evento com Bolsonaro ainda não aparece na agenda oficial de Davos. Os organizadores, porém, insistem que o presidente brasileiro terá seu espaço.

Bolsonaro ainda participará de um jantar organizado pelo Fórum, mas fora do centro de conferências. Ali, vai debater o “futuro da América Latina” em termos de revolução tecnológica com o CEO da Microsoft, com o presidente da Costa Rica, Carlos Alvarado Quesada, Ivan Duque, da Colômbia, Lenin Moreno, do Equador, e o peruano Martin Alberto Vizcarra. “Como a América Latina pode abraçar as oportunidades da tecnologia”, questiona o Fórum, como tema central do encontro.

O brasileiro, porém, ficará de fora de um debate organizado na sala principal de Davos entre os presidentes do Paraguai, Costa Rica, Colômbia, Equador e Peru. Sob o título de “um novo dia na América Latina”, o encontro aponta que, em 2018, “mais de 400 milhões de latino-americanos escolheram seus novos líderes em oito países nas urnas”. “Quais oportunidades e riscos estão adiante, enquanto um novo capítulo se abre na região?”, questionam os organizadores.

Entre os empresários, Paulo Cesar de Souza e Silva, CEO da Embraer, também falará sobre segurança. Luciano Huck, apresentador de TV, ainda foi escalado para falar sobre a “reconstrução da confiança da sociedade na América Latina”. “Uma onda de transformação política pela América Latina visa lidar com as desigualdades e aumentar a participação política”, indicou Davos. Quem não tem agenda por enquanto é o chanceler Ernesto Araújo – que vem promovendo um discurso de críticas à globalização.

No Brasil, o salário de um deputado estadual chega a R$ 25.300 por mês em São Paulo, por exemplo

Genebra, na Suíça. A região é uma das mais ricas do mundo (Foto: Shutterstock)
Genebra, na Suíça. A região é uma das mais ricas do mundo (Foto: Shutterstock)

Por Estadão Conteúdo

Postado por Marcos Lima Mochila

 

 

Guy Mettan, deputado e ex-presidente do Parlamento de Genebra, chega à sede do Poder Legislativo do cantão suíço em sua scooter. Não tem carro oficial. Tampouco tem uma vaga reservada apenas para ele diante do prédio histórico no centro da cidade.

Por vezes, Mettan confessa que vai ao trabalho com um motorista – o que conduz o ônibus público da cidade. Deputado já por 18 anos consecutivos, Mettan levou a reportagem aos corredores do Grand Conseil, o nome dado ao Parlamento do Cantão.

A região é uma das mais ricas do mundo, tem uma taxa de desemprego de 5,3% e é um dos pilares de um sistema financeiro que guarda em seus cofres trilhões de dólares. Genebra, de forma insistente, entra em todas as listas das cidades mais caras do mundo há anos. Mas, para não atrapalhar o emprego dos cem representantes do povo, as sessões do Parlamento são todas organizadas no final da tarde, quando o expediente já terminou.

Não apenas o deputado ordinário não conta com um carro oficial, mas tampouco é beneficiado por qualquer tipo de transporte. Uma exceção é feita ao presidente do Parlamento que, caso esteja indo a um evento oficial, tem o direito de usar um veículo oficial. Mas apenas se ele for à reunião na condição de presidente da Câmara e não a título pessoal.

O auxílio-moradia não faz parte dos benefícios. Ao final de quatro anos de mandato, os deputados não ganham uma aposentadoria. Durante anos no “poder”, não podem contratar parentes e ganham um voucher para fazer duas refeições por mês. Cada uma delas de 40 francos suíços (R$ 137,00). “Dá para uma pizza e um copo de vinho”, brinca Mettan.

Na melhor das hipóteses, um deputado em Genebra vai somar um salário anual de 50 mil francos suíços (o equivalente a R$ 172 mil), cerca de 4,1 mil francos por mês. Isso se ele for o presidente do Parlamento e comparecer a todas às sessões. O cálculo de quanto Mettan e todos os demais recebem a cada mês é feito por hora. “Se você vem, você recebe. Se não, não recebe”, disse o deputado, que conta que precisa assinar com seu próprio punho uma lista de presença a cada reunião.

Transformado em reais, o valor pode ate parecer elevado. Mas, hoje, o pagamento ao presidente do Parlamento de Genebra é inferior à média de um salário de um fabricante de queijo, menor que a renda de um mecânico de carros na Suíça, de uma secretária, de um policial, de um carpinteiro, de uma professora de jardim de infância, de um metalúrgico e de um motorista de caminhão. Ele, porém, é equivalente ao salário médio de um açougueiro da cidade alpina.

Para um deputado “ordinário”, o salário é muito inferior ao do presidente do Parlamento. Por ano, eles chegam a receber cerca de 30 mil francos suíços, o equivalente ao pagamento médio atribuído a um artista de circo ou a um ajudante de cozinha, postos ocupados em grande parte por imigrantes.

No Brasil, o salário de um deputado estadual chega a R$ 25.300 por mês em São Paulo, por exemplo. Além disso, os parlamentares brasileiros têm direito a uma verba mensal (o chamado “cotão”), que pode superar R$ 30 mil, para custeio de gastos de alimentação, transporte, passagens aéreas e despesas de escritório.

Empregos originais

Mettan explica que a função de deputado consome apenas 25% do seu tempo de trabalho e que, por conta do salário baixo, todos são orientados a manter seus empregos originais, mesmo depois de eleitos. “Na Suíça, a política é considerada como um envolvimento popular”, explicou. “É um sistema de milícia. Ou seja, não é um sistema profissional. Somos obrigados a ter um emprego paralelo, de ter uma profissão paralela. Não se pode viver com essa indenização”, admitiu o deputado suíço. “Não existe deputado profissional”, completou ele.

Nota da Redação: Deve ser horrível viver num país assim…

MC DONALD 1

Por Gabriel Pietro

 

Russell O’Grady, de 48 anos, funcionário do McDonald’s, com síndrome de Down, tem encantado os clientes da filial local onde trabalha nos últimos 30 anos.

Ele vestiu pela primeira vez o uniforme do restaurante em 1986, quando tinha apenas 18 anos de idade. Agora, 32 anos depois, Russell é tratado como um herói local na cidade de Northmead, Sydney (Austrália).

Seu pai, Geoff O’Grady, disse em entrevista ao jornal Daily Mail que Russell se tornou “a pessoa mais conhecida da cidade” desde que começou a trabalhar no McDonald’s.

Esta foto foi tirada quando Russell começou a trabalhar no McDonald’s, em 1986.
Esta foto foi tirada quando Russell começou a trabalhar no McDonald’s, em 1986

“As pessoas o reconhecem na rua e o chamam para cumprimentá-lo”, disse Geoff.

“Ele é muito carinhoso, amado e apreciado pelas pessoas, a tal ponto que às vezes simplesmente não acreditamos.”

Geoff disse que sempre foi “extremamente orgulhoso” de seu filho, mas nunca pensou que a comunidade o abraçaria da maneira como o fez.

“Os clientes o amam assim como o amamos”, ele disse.

O pai de Russell também disse que a carreira profissional de seu filho lhe deu uma visão diferente da vida.

“Alguém perguntou a Russell uma vez: ‘você é deficiente?’, e sua resposta foi ‘eu costumava ser quando eu ia para a escola, mas agora eu trabalho no McDonald’s”, disse Geoff.

“Trabalhar por lá o fez se sentir tão normal quanto todos os outros empregados.”

Russell começou no restaurante como estagiário. Após provar ser um bom empregado, passou a ser o responsável pelas caixas de embalagem do McDonald’s. Depois de um certo tempo, migrou para a cozinha, trabalhando na produção dos alimentos.

Geoff disse que a equipe do McDonald’s de Northmead o aceitou de braços abertos e tornou a vida de seu filho mais agradável do que ele imaginava ser possível.

Geoff e Russell, pai e filho, celebrando os 30 anos de trabalho num evento promovido pela comunidade.
Geoff e Russell, pai e filho, celebrando os 30 anos de trabalho num evento promovido pela comunidade

“Essas pessoas são absolutamente fantásticas, se não fossem por suas atitudes, ele não estaria trabalhando”, disse ele.

A assistente da loja Katie Chlyder disse ao Daily Mail que Russell tornou o restaurante um lugar mais formidável.

“Você se sente feliz por tê-lo aqui, ele é incrível de se ter por perto”, ela disse.

“Ele é muito querido, sempre vem até mim para me cumprimentar, conversar, dar tchau, sempre, sem falta – é um cavalheiro.”

Chlyder disse que o trabalho preferido de Russell é justamente esse – cumprimentar todos os clientes.

Katie também disse que Russell tem várias peculiaridades, assim como qualquer outra pessoa. “Ele é engraçado, chegando ao trabalho sempre pergunto o que ele está ouvindo no fone de ouvido, e a resposta é sempre a mesma: The Beatles. Ele ama os Beatles”, disse.

Após 30 anos arrancando sorrisos dos funcionários e clientes, a atitude despreocupada de Russell tornou-se uma marca registrada da loja local, perdendo apenas para o logotipo dos arcos dourados da franquia de fast food.

Kate O’Grady, assistente social da cidade, disse que o trabalho visivelmente mudou a vida de Russell. Ela disse que também lhe deu acesso à comunidade que ele nunca teria.

Russell e seus irmãos Lindsey e Kate
Russell e seus irmãos Lindsey e Kate

“Tem havido muitas pessoas que trabalharam com ele e compartilharam essa conexão”, afirmou.

“Na verdade, há um homem que trabalhou com Russell quando ele era adolescente e agora seus filhos trabalham com ele. Definitivamente,  é um rosto muito familiar para muitas pessoas.”

O’Grady disse que Russell ficou tão querido pela comunidade que existem lugares suficientes para os dedos de uma mão que ele poderia visitar na cidade sem ser reconhecido: “Ele é uma pessoa incrivelmente social e mal consegue andar na rua sem que as pessoas parem para conversar com ele ou lhe comprar uma cerveja no clube.”

MICHELE OBAMA
Por Alexandre Guglielmelli

 

O livro Becoming, escrito por Michelle Obama, pode ser tornar um best seller apenas com as vendas do dia de seu lançamento. Becoming chegou às livrarias americanas e canadenses no início dessa semana, e só no dia de sua publicação, vendeu 725 mil cópias.

MICHELLE OBAMAA editora que publicou o livro também revelou que as 1,8 milhões de cópias produzidas para a primeira leva de vendas não foram suficientes para atender todos os leitores. Após as estimativas de venda da primeira semana serem divulgadas, a editora ordenou a produção de mais 800 mil cópias, o que gera um total de 2,6 milhões de livros.

O livro está disponível em versão física de capa dura, audiobook e digital. Ele também foi LIVRO DE MICHELLE OBAMAtraduzido para o espanhol e ganhou o título de Becoming: Mi Historia.

É previsto que o livro ainda seja traduzido para pelo menos 29 idiomas ao redor do mundo.

Becoming traz um panorama da vida de Michelle Obama, contando desde suas origens aos oito anos em que foi primeira-dama dos Estados Unidos.

O livro Becoming já ganhou tradução em português: Minha História. Ele pode ser adquirido pelo site da Amazon por cerca de 60 reais

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