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Os cinco anos de estiagem no Estado de Pernambuco estão trazendo sérios problemas para a população das cidades do Agreste e Sertão. O Governo Federal não está liberando os recursos necessários para a conclusão da Adutora do Agreste que, como garantem os técnicos do setor, será capaz de reduzir os probemas de abastecimento em cerca de cinquenta municípios. O Sistema Jucazinho, localizado em Surubim, está com cerca de 5 por cento de sua capacidade de armazenamento d’água.
O presidente da Compesa, Roberto Tavares, disse que, com muita cautela e um ordenamento da distribuição, a empresa terá condições de atender à população durante cinco meses, no máximo. “Estamos executando um esquema de distribuição de água muito sério para podermos adiar o colapso total no abastecimento. Nossa equipe técnica está trabalhando com afinco para permitir que cheguemos até o próximo ano, quando devem acontecer as primeiras chuvas de verão”, explicou.
Enquanto as chuvas não chegam, a Compesa vai utilizar bombas submersas para retirar água do volume morto da barragem, uma vez que não se pode mais fazer a retirada por gravidade. “Estamos instalando as bombas submersas para continuarmos com o fornecimento às cidades do Agreste Setentrional”.
O dirigente explicou que o atraso nas obras da Adutora do Agreste se deve ao atraso na liberação das verbas pelo Governo Federal. Segundo ele, o governador Paulo Câmara tem feito um grande esforço para que as obras não parem totalmente. O Governo do Estado tem feito a sua parte, liberando a contrapartida para que as construtoras continuem trabalhando na implantação da tubulação que trará as águas do Rio São Francisco a partir dos canais da transposição.
Caso as chuvas não cheguem em quantidade suficiente para possibilitar a volta do abastecimento normal, a Compesa já tem um esquema preparado para o serviço ser efetuado através de caminhões-pipa.

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O jornalista Elias Roma Filho estará lançando no próximo dia 12 de novembro, às 19 horas, no restaurante Dom Pedro, na Rua Imperador Pedro II, centro do Recife, o livro Caminho das Notícias – Reflexões de 50 anos de Jornalismo. Trata-se do relato de uma trajetória que começou no dia 1 de outubro de 1965, após dois anos de trabalho desde a conclusão do Curso Intensivo de Jornalismo no Sesca, em 1963, com atividades em emissoras de rádio do Recife, sem a carteira assinada.

No livro, além da convivência nas redações do Sistema Globo de Rádio – Rádio Paulista, Rádio Relógio e Rádio Repórter, o jornalista e advogado Elias Roma Filho enfoca momentos importantes da História do Recife, Pernambuco e do Brasil. Entre os assuntos, constam os dias agitados do golpe militar de 1964, o Escândalo da Mandioca, o atentado a bomba no Aeroporto dos  Guararapes, a morte do jornalista Wladimir Herzog (“suicidado” no DOI CODI de São Paulo), a chegada do arcebispo dom Helder Camara (que sofreu perseguição e censura do governo militar) e a redemocratização do País.

Elias fala também dos bares e restaurantes, que eram os pontos de encontros dos jornalistas, como o Torre de Londres, Gambrinus, a Portuguesa I e II, o bar Cristal, o Dom Pedro, restaurante Flutuante no rio Capibaribe e o Trailer à beira do rio  no centro do Recife, o Pra Vocês com a cidade imaginária da placas homenageando personalidades da vida recifense, a boate Aritana, o Savoy e o Brahma Chopp.

O repórter conta sua experiência como líder sindical, tendo atuado em três diretorias do Sindicato dos Jornalistas e da Associação da Imprensa de Pernambuco (AIP), quando foram feitos imensos esforços contra a repressão e a censura à Imprensa. “Outro assunto importante é a greve de quase quarenta dias dos funcionários da Empresa Jornal do Commercio”, relembrou em entrevista exclusiva ao Blog Revista TOTAL.

Ele considera fatos marcantes a volta de Carlos Prestes e Miguel Arraes apósa decretação da anistia pela então presidente João Figueredo, a queda do presidente Fernando Collor  e a morte do ex-governador Eduardo Campos, durante a campanha pela Presidência da República.

Também estão contidos na publicação, diversos artigos publicados no Jornal do Commercio, Diario de Pernambuco, Folha de Pernambuco, revista do Ministério da Educação e Cultura e nas revistas TOTAL e Movimentto.

O livro tem apresentração intitulada “Um mergulho na história”, do jornalista Jaques Cerqueira, e o prefácio é de Múcio Aguiar Neto com o título de “EscrivãodaHistória”. “Os dois primeiros capítulos do livro narram a conviência diária dos jornalistas de uma época de pouca violência nas madrugadas recifenses, as farras e momentos de pura boemia. Nomes de jornalistas vivos ou mortos são citados nos textos Primeiros Passos e Testemunhas da Trajetória, inspirados nas lembranças, sem cronologia das datas e momentos diversos”, afirmou o jornalista/escritor.

Parte da renda com a venda dos exemplares será destinada ao Instituto Dom Helder Camara e projetos sociais da Associação da Imprensa de Pernambuco, mesmo sem ter contado com apoio cultural dos Governos estadual e municipal, em virtude da crise econômica que o  País atravessa. Cada exemplar custará R$ 20,00.

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Consultor de Gestão, Elias Martins, interpreta os números da cidade do Recife, detalhando vários pontos da evolução dos gastos do município nos 972 dias de governo de Geraldo Julio. São números que vão encher seus olhos e deixá-lo de queixo caído. Em especial os números que compõem o rol de obrigatoriedades com a Lei de Responsividade Fiscal.

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