GM VAI INVESTIR R$ 10 BI NO PAÍS E QUER AMPLIAR OFERTA DE CARRO COM WI-FI
Enquanto a Ford anuncia o fechamento total de sua produção de veículos no Brasil, a General Motors se prepara para aportar novos investimentos e ampliar a produção.

ampliação de tecnologias como wi-fi nativo (Foto: Divulgação)
Juliana Elias, do CNN Brasil Business, em São Paulo
Postado por Marcos Lima Mochila
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A GM anunciou que irá retomar em 2021 o planejamento que previa investimentos de R$ 10 bilhões em suas fábricas no país pelos próximos cinco anos, destinados à inovação e também à produção de modelos ainda inéditos no Brasil.
Também faz parte do plano a ampliação da oferta de novas tecnologias nos veículos produzidos pela montadora no país, o que inclui o assistente virtual OnStar e a opção de wi-fi roteado pelo carro.
O plano já havia sido anunciado no começo de 2020, mas acabou não indo para frente com o avanço da pandemia do novo coronavírus e seus impactos sobre a economia.
Mesmo com uma forte recuperação nos últimos meses, a produção nacional de veículos encerrou o ano passado com um queda de 31,6%, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Isso levou a indústria automobilística brasileira de volta aos seus patamares de 2003.
O novo investimento de R$ 10 bilhões da GM, previsto inicialmente para o período de 2020 a 2024, vem na sequência de outros R$ 13 bilhões que já foram realizados no período anterior, de 2014 a 2019.
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Ford foi atropelada por uma frota de Toros pernambucanos

Colaboração de Ronaldo Lacerda (*)
Pouca gente queria um Ford, automóvel que Fernando Collor já chamava de carroça em 1990. Era exagero, mas a empresa não abriu o olho e os olhos puxados asiáticos, europeus mais antenados e brasileiros de boa fibra engoliram o mercado.
A FIAT/Chrysler/Peugeot/CITROEN vão atacar o Nordeste e toda a América Latina, parte da Europa e da África a partir da fábrica mais moderna do mundo instalada em Pernambuco, na cidade marítima de Goiana.
Os homens da Ford só queriam mais dinheiro do contribuinte, enquanto os sindicatos dominavam o processo e os gerentes dormiam em redes armadas nos coqueiros do litoral baiano, onde produziam Ford Ka e Eco Sport a preço incompatível com o mercado, sem nunca perguntar na feira do rolo se era este o sonho de consumo de quem frequenta esses lugares de venda e troca. Também não davam bolas para o que acontecia nas oficinas, nas revisões.
Resultado: A Ford teve pesadelos vendo italianos, asiáticos e franceses bem avançados com carros cobiçados feitos em Pernambuco, no coração do Nordeste, bem perto da África e Europa e numa planta fabril fincada à beira mar entre os Portos de SUAPE e Cabedelo. Ironia ou não, os americanos se deram mal enfrentando descendentes dos fundadores de Nova Iorque fazendo carro em Pernambuco.
Resumo: A Ford foi atropelada por Jeep Toro, Compass, Cactus, Strada etc etc etc.

Poderia sair chorando menos e falando a verdade.
Perguntar não ofende: Quem vai comprar Mustang e Ranger? E, ainda por cima, vindo da Argentina?
(*) Ronaldo Lacerda é natural de Araripina, engenheiro agrônomo, comerciante, um dos fundadores da Comissão Pró Estradas da Integração, sendo um dos responsáveis pela elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável de Araripina