Até hoje não se sabe os reais motivos do apoio dado à candidata Patrícia Domingos (Pode), por parte do presidente Jair Bolsonaro. Se levarmos em conta que, se havia uma consciência, esta era a de que o presidente, conforme prometeu, não subiria no palanque de ninguém, pelo menos neste primeiro turno das eleições.
Se em política, estratégia e lealdade são princípios inarredáveis, então por qual motivo Bolsonaro expressa apoio a delegada, se pela lógica este deveria ser ao candidato Mendonça Filho (DEM), já que é este ideologicamente alinhado com o mesmo? Se Mendonça, segundo pesquisa publicada, pontua à frente de Patrícia e é tido como candidato de perfil metropolitano, devidamente testado nas urnas, qual a razão do desastrado e dissonante apoio presidencial?
Bem, ao que se constata, a grande maioria dos eleitores da direita diz continuar com Bolsonaro, mas votará em Mendonça. Trocando em miúdos, já é fácil constatar que, nem o Presidente ganhou nem ganhou a candidata, já que é visível a alavancagem da candidatura do ex-ministro, ao passo que o nome da delegada parece já ter dado o que tinha de dá, acerca das possibilidades de ir ao segundo turno com um dos dois candidatos da esquerda. E que ninguém duvide: O presidente já deve está arrependido!
Nos bastidores, o que se comenta é que, algum aloprado assessor da Capitania induzira a erro o Governador Geral, arranhando, via de consequência, sua reputação e deixando atônitos, experientes nomes da política local (com destaque para o líder do Governo no Senado, Fernando Bezerra), de dentro e de fora do Governo. Com isso, Bolsonaro dá um tiro no pé, e Mendonça Filho sai ganhando.

Fonte blog do Luis Machado

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