Aumento do desemprego e a perda de renda durante a pandemia são legados da gestão do PSB, diz Mendonça Filho

Uma cena constante: Extensas filas, com milhares de pessoas que passam a madrugada em frente à Agência do Trabalho, na Rua Aurora (Foto: Agência Estado)

O Recife se tornou a capital do desemprego no Brasil desde 2019

Postado por Marcos Lima Mochila

Foto do arquivo da Redação

O candidato a prefeito do Recife, Mendonça Filho (DEM), cobrou da gestão do PSB, nesta segunda-feira (21), a conta pelos péssimos resultados de uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que apontou que a renda do trabalhador caiu 29,5% no Recife e 26,9% em Pernambuco, durante a pandemia do novo coronavírus. Os percentuais foram as maiores quedas entre todas as capitais e estados do Brasil, segundo a FGV.

“Isso é o retrato da gestão do PSB, tanto no Recife quanto em Pernambuco. O Recife se tornou a capital do desemprego no Brasil desde 2019 e esse levantamento só confirma a falta de políticas de empregabilidade e o descaso com o trabalhador, já massacrado por altas taxas, impostos e multas. Sabiam que a pandemia iria atingir o mercado de trabalho e não fizeram nada para proteger os trabalhadores”, afirmou Mendonça Filho.

O resultado desastroso é fruto da pesquisa “Efeitos da Pandemia no Mercado de Trabalho Brasileiro: desigualdades, ingredientes trabalhistas e o papel da jornada”, coordenada pelo economista Marcelo Neri, da FGV, e que utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), considerando trabalhadores formais, informais e desocupados, durante os últimos seis meses do isolamento social causado pela Covid-19. Com a baixa empregabilidade, houve um aumento considerável da informalidade e as pessoas tiveram que se reinventar para conseguir sobreviver. Ou seja, um quadro de recessão excludente, cuja renda cai para todos, mas com mais força para os mais pobres. 

A análise da FGV apontou que a queda na renda média do trabalhador brasileiro atingiu 20,1% e o principal vetor foi a diminuição na jornada de trabalho média, de 14,34%, enquanto a taxa de ocupação caiu 9,9%. Em valores, isso equivaleu a uma redução de R$ 1.118 para R$ 893. As mulheres foram as que mais sentiram o baque no período, com queda de 20,54% na renda, contra 19,56% de redução dos homens. A metade mais pobre da população perdeu 27,9% (de R$ 199 para R$ 114) e os 10% mais ricos 17,5% (de R$ 5.428 para R$ R$ 4.447). Os principais grupos que perderam renda foram: indígenas (28,6%), analfabetos (27,4%) e jovens entre 20 e 24 anos (26%).

O levantamento constatou, ainda, que o cenário não foi ainda mais grave por conta de medidas adotadas pelo Governo Federal, como a suspensão dos contratos de trabalho parcial ou total, assim como o Auxílio Emergencial criado para socorrer a camada mais carente da população brasileira, com valores de R$ 600 e R$ 1.200, que ajudou milhões de trabalhadores a se manterem ativos. No entanto, o documento alerta que os contrastes sugerem que quando a pandemia acabar, através do “efeito anestesia” do benefício pago, a situação social pode piorar muito se os resultados trabalhistas não forem revertidos.

Com informações da Assessoria de Comunicação Mendonça Filho

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