Após matéria veiculada no blog, na noite desta quarta-feira (09/09) o ex-coordenador Geral de Tecnologia da Informação na Embratur, Marcus Thiago de Oliveira Figueiredo, encaminhou nota à Redação da Revista Total negando as acusações que lhe foram imputadas.

Leia a nota a seguir:

Nota à imprensa

Assumi o cargo de Coordenador Geral de Tecnologia da Informação na Embratur em junho de 2019. Desde então meu compromisso foi prover tecnologia, ao então Instituto, de forma a trazer as melhores soluções com o menor custo. Contratos desnecessários foram desfeitos, outros reduzidos à correta execução, consecutivamente reduzindo seus valores. Uma economia que chega à casa dos milhões/ano, sem nenhum impacto para o perfeito andamento das atividades que dependem de tecnologia dentro da Embratur. Softwares foram desenvolvidos gratuitamente por mim, que não só gestor, também sou técnico.

Isso trouxe notoriedade e reconhecimento, e não diferente inveja, principalmente de quem não pactua com a mesma metodologia do Presidente Gilson Machado Neto, que esse sim, sempre foi um homem comprometido com o País, que nunca precisou de cargo público e que conduz brilhantemente a Embratur.

Essa inveja gerou uma perseguição desmedida, o que me fez ser rebaixado para assessor, saindo de autoridade máxima da gestão de TI para o quarto nível dentro da nova estrutura, após a transformação em Agência. Dois gestores foram nomeados, acessos administrativos foram removidos, processos deixaram de passar na minha mão e, tentativas de voltar aos custos anteriores às minhas medidas passaram a acontecer, tudo isso promovido por quem não queria minha presença dentro daquela Empresa, pois sempre fui “uma pedra em seu sapato”.

Isso se findou com uma promessa de cargo a uma subordinada minha enquanto coordenador (não por mim), que terá seu contrato encerrado em outubro de 2020, próximo mês, não podendo mais ser renovado. A contrapartida dessa promessa seria me denunciar por assédio, que foi completamente descontruído em processo interno.

Como na política, muita coisa se guia pela mídia, já que o assédio foi desconfigurado, a “última cartada” foi jogar na mídia, com prints manipulados, desgastando assim minha imagem.

Lamento que uma funcionária (terceirizada) que sempre contou comigo, tenha caído na armação, da promessa de cargo, para fazer uma acusação infundada dessas. Afinal de contas, como eu não tinha mais poder de gestão, ela teve que se agarrar em alguém. Desejo a ela toda sorte do mundo.

Saí da Embratur com a cabeça erguida:

• Contrato em torno de R$ 120 mil/mês reduzido à zero;

• Contrato em torno de R$ 180 mil/mês reduzido à R$ 43 mil/mês;

• Entre outros.

Projetos como:

• Transformação digital que gerará uma economia mensal em torno de R$ 140 mil/mês;

• Repatriação com ferramenta digital, contato direto com os brasileiros fora do país, que não foi levado à diante por ter sido construído por mim;

• Softwares desenvolvidos internamente, sem terceiros;

• Entre outras medidas.

De junho a dezembro de 2019 quando respondi pela TI muitas coisas foram realizadas. De janeiro a agosto de 2020 enquanto assessor, norteie a Embratur quanto às melhores soluções e decisões, inclusive com mudanças importantes no comando da TI da Empresa.

Vou continuar trabalhando no que é certo, independente de quem queira fazer o errado. Vou continuar ajudando, não como membro que não sou, mas com tecnologia, projetos como o Médicos pela Vida e qualquer outra instituição que deseje ter sua TI em alto nível, com preço justo, principalmente quando se tratar de dinheiro público.

Não sou político e não usarei nenhuma posição para me promover ou promover pessoas ligadas a mim. Sou técnico e tecnicamente farei sempre o melhor. Infelizmente isso incomodou a quem não tem compromisso, a quem tentou usar o cargo para se promover ou para praticar a “velha política”. Quem esteve comigo na Embratur sabe o que fiz. Quem me conhece sabe quem sou.

Se alguém é capaz, pela ânsia desmedida pelo poder, perseguir alguém que realiza seu trabalho comprometido com o bom uso do dinheiro público, o que mais esse alguém será capaz? Temo inclusive pela minha vida, pela vida da minha família, pois não sabia que seria tão perseguido por reduzir custos e promover boas ações.

Deixo aqui meu profundo agradecimento ao Presidente Gilson Machado Neto pela oportunidade que me foi dada ciente do seu compromisso com a Embratur.

Brasília, 10 de setembro de 2020.

Marcus Thiago de Oliveira Figueiredo

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