A Defensoria Pública participou, nesta segunda-feira (10), do segundo júri criminal realizado no Brasil, sendo os dois em Pernambuco. Com a volta gradual das atividades presenciais, o Estado é o primeiro no país a retomar os júris. As duas primeiras sessões foram presididas pelo Juiz de Direito Abner Apolinário. Quem atuou representando a Defensoria Pública foi o Subdefensor Cível e Criminal da Região Metropolitana, José Wilker Neves.

O júri correu devido a uma anulação de outro júri em que houve falha técnica processual consistente por falta da intimação da Defensoria Pública para representação. Antes de iniciar a sessão, o juiz Abner Apolinário deu a devida explicação de segurança de acordo com as normas do Ministério da Saúde e explicou a necessidade da retomada do sistema judicial. “É impossível que se exista um júri sem ser presencial, tendo em vista que ninguém pode ter contato com um dos jurados, para que não haja nenhum tipo de interferência das partes no resultado final”, esclareceu o magistrado.

Garantindo o direito à ampla defesa e respeitando os preceitos condicionados à população pernambucana, a Defensoria Pública do Estado atuou de maneira direta, velando os direitos do assistido. “O papel da Defensoria Pública é garantir que nenhum cidadão tenha prejuízos quanto aos seus direitos. O grande objetivo é fazer valer a lei de acordo com o que está escrito na Constituição Brasileira, dando a todos que necessitam o acesso devido”, afirmou o Subdefensor José Wilker.

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