O ex-ministro disse que as informações reveladas nas duas operações da Polícia Federal reafirmam o descaso da gestão do PSB com o dinheiro público e com a vida das pessoas.

O ex-ministro e pré-candidato a prefeito do Recife, Mendonça Filho (DEM), afirmou nesta quinta-feira (23/07), que é inaceitável o silêncio ensurdecedor do prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), sobre as cinco operações da Polícia Federal, que investigam fraude e suspeita de corrupção na Saúde com recursos que deveriam ter sido usados para atender pacientes da covid_19.

“Porque será que o prefeito, mesmo depois de cinco operações da PF, continua calado? A única providência adotada pela gestão do PSB foi soltar nota ignorando as denúncias feitas pelo Ministério Público Federal e pela CGU”, questionou Mendonça.

Em maio deste ano, Mendonça denunciou ao Ministério Público Federal, ao TCU e a Controladoria Geral da União a compra pela Prefeitura de 500 respiradores pulmonares testados em porcos, a empresa veterinária Juvanete. As irregularidades apuradas pelos órgãos de controle e fiscalização, de lá para cá, resultaram em cinco operações da PF na sede da Prefeitura.

Mendonça diz que as informações reveladas nas duas operações da Polícia Federal realizadas nesta quinta-feira (23) na sede da PCR e em residências de assessores do prefeito reafirmam o descaso da gestão do PSB com o dinheiro público e com a vida das pessoas.

“O parecer do Ministério Público Federal mostra que a gestão Geraldo Júlio não apenas sabia que os respiradores eram para animais, como o assunto foi tratado com escárnio pelos responsáveis pela compra numa conversa de WhatsApp revelada pelo MPF”, afirmou, reforçando que o prefeito e o PSB têm que dar explicações aos recifenses sobre as denúncias de corrupção com dinheiro para a covid-19.

Mendonça destaca que, além da compra de respiradores, a Polícia Federal investiga a compra de máscaras para uso dos profissionais de saúde que foram compradas e sequer foram entregues.

Segundo Mendonça, “o descaso da gestão do PSB com a saúde durante a pandemia é absurdo. É um crime contra a vida desviar recursos na aquisição de um item fundamental para salvar vidas como respiradores pulmonares. Quantos pacientes não morreram por causa disso?”, questiona.

Fonte Portal de Prefetura

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