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Do Blog do Jamildo

Postado por Marcos Lima Mochila

 

O desembargador Bartolomeu Bueno, vice-presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco (TJPE) e presidente da Associação Nacional de Desembargadores (ANDES), fez uma declaração, em rede social, sobre o ato do deputado federal Coronel Tadeu (PSL), que arrancou da exposição, na Câmara dos Deputados, uma gravura alusiva ao suposto “genocídio negro” pela Polícia Militar, segundo a interpretação do artista.

“Um tal de Deputado Coronel Tadeu, no ambiente da Câmara atacou símbolos de uma manifestação do dia da consciência negra. Um outro deputado inexpressivo do PSL, que não lembro o nome, fez um discurso negando a morte de negros no suposto combate ao crime pelas forças de segurança. O presidente acaba de vetar a obrigatoriedade dos hospitais notificarem ocorrências de violência contra a mulher. Os nazistas estão à solta e agindo livremente e até criminosamente. É preciso se organizar para reagir e se defender”, disse o desembargador.

23 11 NAZISTAS 1A gravura em questão mostra um policial militar branco fardado se afastando com uma arma do local, após dar um tiro na cabeça de um rapaz negro algemado vestido com a camisa do Brasil. A gravura tem como título oficial: “O genocídio da população negra”.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), não conseguiu chegar a um consenso com os deputados envolvidos na disputa e mandou recolocar a gravura na exposição.

Entenda  a polêmica

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a condenar, nesta quarta-feira (20), a destruição, pelo deputado Coronel Tadeu (PSL-SP), de uma placa contra o genocídio negro, na terça-feira (19).

A arte do cartunista Carlos Latuff é parte de uma exposição sobre o Dia da Consciência Negra, comemorado nesta quinta-feira (20).

A mostra apresenta a história de diversas personalidades negras do país e está montada no túnel que faz ligação entre as comissões e o plenário principal.23 11 NAZISTAS

A placa tem uma charge do cartunista Carlos Latuff, com um policial de costas com revólver na mão e um jovem negro caído no chão com a legenda ‘O genocídio da população negra’.

Sob o argumento de que o conteúdo ofendia o trabalho dos policias militares, o deputado gravou um vídeo destruindo a placa e foi alvo de críticas.

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