26 05 MANIFESTAÇÃO PRO BOLSONARO SP

Artigo

Por Marcos Lima Mochila

 

26 05 MANIFESTAÇÃO PRO BOLSONARO 4Como nas manifestações durante a campanha das eleições de 2018, o povo foi às ruas.

Desta vez, a favor do presidente Bolsonaro, do projeto anticrime de Sérgio Moro, da Reforma da Previdência de Paulo Guedes e contra o STF, o Centrão e todos os outros grupos que são contra o presidente.

E não houve distinção de cor nem de religião, de idade ou de posição social. As26 05 MANIFESTAÇÃO PRO BOLSONARO 2 famílias juntaram as crianças, os adolescentes, os jovens, os adultos e os idosos e foram todos para a rua, pelo Brasil.

Porque do jeito que estava e do jeito que muitos ainda querem que continue não dá para continuar.

O povo brasileiro não suporta mais corrução, roubos, mau gerenciamento da coisa pública.

Como num trecho da música “Comida”, dos Titãs – A gente não quer só dinheiro / A gente quer dinheiro e felicidade / A gente não quer só dinheiro / A gente quer inteiro e não pela metade… -.

O povo quer trabalho, sim, mas quer respeito. Quer comida, sim, mas quer ter escola. Quer segurança, sim, mas quer liberdade.

Hoje, já que é contra tudo que esse governo venha a idealizar, projetar ou fazer, a oposição se diz contra a Reforma da Previdência, embora saiba que ela é necessária.

Já está mais do que provado que a Reforma da Previdência se faz necessária, para que o país não quebre.

Mesmo partidos e políticos da oposição já concordam que ou se aprova a reforma ou, dentro de poucos anos, o país não suportará mais pagar a conta dos aposentados.

26 05 IDOSOSA população brasileira está envelhecendo muito rapidamente e, em pouco tempo, haverá mais gente recebendo benefícios do que pessoas contribuindo para a Previdência. Isso inviabilizará o sistema e ameaçará o pagamento das pensões e aposentadorias.

De acordo com o governo, em 2016, 52,1 milhões de brasileiros contribuíram para a Previdência e havia 33,2 milhões de aposentados. Para cada pessoa que recebia a aposentadoria, havia pouco mais de 1,5 contribuintes. Mas as projeções indicam que, sem a reforma da Previdência, em 2050, o número de contribuintes cairá para 43,9 milhões de pessoas e haverá 61 milhões de aposentados.

Isso ocorrerá porque a expectativa de vida do brasileiro está aumentando. Passou de 69,8 anos em 2000 para 75,5 anos em 2015, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E a taxa de fecundidade caiu de 4,1 filhos nascidos vivos por mulher em 1980 para 1,7 filho por mulher em 2015. Ou seja, o número de idosos cresce mais do que o de jovens.

Em 2003, as pessoas com mais de 65 anos de idade representavam 5,88% da população. Em 2018, são 9,2% dos brasileiros. Enquanto isso, em 2003 as pessoas de 15 a 64 anos representavam 69,14% da população. Em 2018, passaram para 69,4% dos brasileiros.

Em 2060, o percentual da população com 65 anos ou mais de idade chegará a 25,5%. Serão 58,2 milhões de idosos. Os jovens com idade entre zero e 14 anos representarão 13,9% da população.

O envelhecimento vai mudar a razão de dependência da população, que é de 44% em 2018. Isso significa que 44 pessoas economicamente dependentes (com menos de 15 anos e com mais de 64 anos) dependem de cada grupo de 100 pessoas em idade de trabalhar (15 a 64 anos).

Essa proporção total deverá aumentar para 67,2% em 2060. Ou seja, daqui a 22 anos, 67 pessoas dependerão de um grupo de cem pessoas economicamente ativas.

Os gastos tendem, portanto, a crescerem cada vez mais e a conta a pagar não conseguirá fechar.26 05 FILA DO INSS

Com o rápido envelhecimento da população, o dinheiro arrecadado dos contribuintes é insuficiente para cobrir os gastos com o pagamento das aposentadorias e pensões.

Dados do governo federal mostram que, em 2017, o déficit da Previdência do setor privado e dos servidores públicos atingiu R$ 268,8 bilhões. O déficit do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), dos trabalhadores privados, alcançou R$ 182,45 bilhões. O déficit do Regime Próprio de Previdência Social, dos servidores públicos da União e militares, foi de R$ 86,349 bilhões. E a tendência é que o rombo aumente ainda mais nos próximos anos.(*)

Esse rombo é coberto pelo governo com recursos que poderiam ser aplicados em outras áreas como educação, saúde, saneamento básico, estradas.

As despesas aqui são maiores do que a de outros países

Atualmente, o Brasil, onde 8,9% da população têm mais de 65 anos de idade, gasta, com Previdência, 13% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas pelo país em um ano.  É quase o mesmo gasto da Áustria e de Portugal, onde o número de idosos é proporcionalmente maior do que no Brasil.

Os riscos de não fazer a reforma

Caso isso ocorra, o crescimento explosivo dos gastos com Previdência trará prejuízos para toda a população.

Com grande parte das receitas da União sendo usadas para cobrir o rombo da Previdência, faltará dinheiro para outras áreas importantes, como saúde, educação e infraestrutura.

Aumentará a desconfiança dos investidores sobre a capacidade do país de honrar os pagamentos da dívida pública, o que vai repelir investimentos, comprometendo a criação de empregos e o crescimento da economia.

Será necessário aumentar os impostos ou a contribuição dos trabalhadores para a Previdência para até 50% da folha de salários, em 2060, segundo projeção do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Isso terá grande impacto sobre o emprego formal.

Aposentados e pensionistas poderão ficar sem receber os benefícios, o que já está ocorrendo no Rio de Janeiro, onde o governo adia ou parcela o pagamento das aposentadorias e pensões dos servidores inativos do Estado.

Foi por conta de tudo isso que o povo, hoje, foi pra rua.

26 05 MANIFESTAÇÃO PRO BOLSONARO 1

Para que os políticos não finjam que são contra pensando apenas nos votos nas próximas eleições, mas sejam a favor para salvar o Brasil de um abismo pior do que o que já se vislumbra há muito tempo, por conta justamente do mau-caratismo de  políticos que se utilizaram dos pobres, iludindo-os com migalhas, enquanto se refestelavam com bilhões de reais roubados do sangue dos brasileiros.

(*) Dados do : www.portaldaindustria.com.br/cni

 

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