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Os integrantes do movimento “Resistência da Cultura Pernambucana” têm recebido muitos apoios de artistas, produtores culturais e intelectuais, que aprovam a ideia de ampla modificação na atual estrutura de realização de eventos culturais populares promovidos pelo Governo do Estado e também pelas Prefeituras Municipais. Os líderes do movimento entendem que a verdadeira e rica cultura popular pernambucana vem sendo preterida nos festejos tradicionais por grupos e artistas que não têm qualquer compromisso cultural. Além dos compositores e cantores de músicas carnavalescas, também demonstraram apoio ao movimento, cantores, músicos e compositores de baião, xote e xaxado.
O empresário e compositor Aguinaldo Ferreira, um dos idealizadores do movimento e integrante do Centro de Músicas Carnavalescas de Pernambuco (CEMCAPE), disse ao Blog Revista TOTAL, estar bastante satisfeito com a intensa repercussão do lançamento da ideia. “Muita gente importante tem elogiado nossa disposição de mostrar aos gestores públicos a importância da valorização de nossos ritmos musicais que estão sendo preteridos na maioria dos eventos culturais. Eles também não admitem que o Frevo, o Maracatu, o Forró, Baião e o Coco de Roda sejam esquecidos enquanto que artistas, com quase nenhuma expressão cultural, sejam contratados e recebam cachês a peso de ouro para animar as festas populares”.
O percursionista e produtor cultural Pablo Ferraz, integrante do Trio CaSoando, um dos homenageados em evento cultural na Assembleia Legislativa (ALEPE), disse que o movimento chegou em boa hora, pois é preciso mostrar a força da cultura popular pernambucana, que é a mais rica de todo o País e tem reconhecimento internacional. “Os artistas pernambucanos recebem convites para se apresentar nos principais circuitos culturais da Europa por serem reconhecidos por sua qualidade e infelizmente, não têm recebido o mesmo reconhecimento dos produtores de eventos e dos gestores públicos de Pernambuco”.

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