Mudança nas aposentadorias das Forças Armadas poderia gerar economia de R$ 100 bilhões, mas governo incluiu restruturação de carreira no texto

Brasília(DF), 07/09/2016 - Desfile Desfile Cívico e Militar de Sete de Setembro de 2016 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles
Brasília(DF), 07/09/2016 – Desfile Desfile Cívico e Militar de Sete de Setembro de 2016 – Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Postado por Marcos Lima Mochila

 

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (20), que o projeto de lei de reforma previdenciária dos militares pouparia de R$ 97,3 bilhões em dez anos. No entanto, um plano de restruturação da carreira das Forças Armadas vai custar cerca de R$ 86,8 bilhões nesse período, o que geraria uma economia líquida de R$ 10,4 bilhões.

Se comparado ao total que o governo planeja economizar com a reforma, a cifra dos militares representa apenas 1%.

Junto com o presidente Jair Bolsonaro, Guedes e outros ministros foram à Câmara dos Deputados, em um gesto simbólico, para entregar a proposta, que deve começar a tramitar na semana que vem.

“A reforma da Previdência que nós orçamos em nossa proposta à Câmara dos Deputados em R$ 1,170 trilhão, é considerada pela equipe econômica indispensável para recuperar o crescimento econômico. […] As Forças Armadas brasileiras, com o patriotismo de sempre, entenderam a importância de participaram dessa contribuição”, declarou Guedes.

Entre os principais pontos estão o aumento da contribuição previdenciária dos militares, dos atuais 7,5% do salário para até 10,5%, progressivamente.

O tempo de contribuição passará de 30 para 35 anos, sem idade mínima para que os militares passem para a reserva.

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