Das 8.517 vagas abertas após a saída dos cubanos do programa, 842 sequer tiveram inscritos após a abertura de dois editais de seleção

Profissional do Mais Médicos na periferia de Salvador: o programa do governo federal atende 63 milhões de brasileiros carentes (Egberto Nogueira/Imãfotogaleria/VEJA)
Profissional do Mais Médicos na periferia de Salvador: o programa do governo federal atende 63 milhões de brasileiros carentes (Egberto Nogueira/Imãfotogaleria/VEJA)

Postado por Marcos Lima Mochila

 

Das 8.517 vagas abertas após a saída dos cubanos do programa Mais Médicos, 842 sequer tiveram inscritos após a abertura de dois editais de seleção voltados para profissionais com registro no Brasil. Dessas vagas sem nenhuma manifestação de interesse, a maioria (85%) está em cidades das regiões Norte e Nordeste — metade delas no Amazonas e Pará.

Os números mostram ainda que um em cada quatro postos sem inscritos está em distrito sanitário indígena. Elas estão espalhadas nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Nenhuma vaga no sudeste ficou sem interessado. Já na região Sul, 62 vagas no Rio Grande do Sul não tiveram inscritos.

De acordo com levantamento do Ministério da Saúde, 17% das 8.517 vagas ofertadas após a saída de médicos cubanos do programa não foram ocupadas até agora. As 1.462 vagas remanescentes serão abertas para médicos brasileiros ou estrangeiros formados nos exterior.

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