LUCIANO BIVAR 5

Por Márcio Maia

 

O deputado federal Luciano Bivar, presidente nacional do PSL, admitiu que o seu partido poderá abrir mão de disputar a presidência da Câmara Federal. Apesar de ser o partido do presidente da República, Jair Bolsonaro, os dirigentes da legenda entendem que poderá haver um acordo, uma vez que o interesse principal é manter um bloco de apoio a Bolsonaro.

Atualmente, além do nome do próprio Luciano Bivar para presidir a Mesa Diretora, estão cotados para o cargo dois deputados federais, o filho do presidente Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), e Joice Hasselmann (PSL-SP).

O político pernambucano explicou a posição do partido. “Eu acho que o PSL não tem a vaidade de pegar a presidência da Câmara dos Deputados. O PSL quer que a agente tenha um bloco coerente e preparado para defender as ideias e os projetos de Bolsonaro. Entendemos que esse bloco deve dar ao governo a tranqüilidade para que a gente aprove as reformas que a sociedade exige e aprovou nas urnas”.

Para ele, a manutenção desse bloco é a prioridade. “Essa é nossa prioridade. Não só do partido, mas também de Bolsonaro, que faz parte de nossa legenda. Ele já demonstrou isso quando escolheu alguns ministros. Ao invés de priorizar as indicações de cada partido, ele preferiu atender à reivindicações e sugestões das bancadas”.

Ele exemplificou as escolhas de alguns ministros feitas por Bolsonaro, como a ministra da Agricultura, da Educação e do Meio Ambiente. Para a Agricultura, foi escolhida a deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS), indicada pela bancada ruralista, para a Educação, foi escolhido o colombiano Ricardo Rodriguez, apontado pela bancada evangélica, e o do Meio Ambiente Ricardo Salles, também preferido pelo Agronegócio.

Como já havia sido noticiado pelo Blog Revista TOTAL,Luciano Bivar voltou a demonstrar muito otimismo com o crescimento da bancada do PSL logo após o início do ano parlamentar. Atualmente, o PSL tem 53 deputados mas ele acredita que poderá a ultrapassar o número dos 60.

“Existem alguns partidos que não conseguiram alcançar o número de votos suficientes para superar a cláusula de barreira. Então, esses parlamentares não poderão ficar prejudicados em suas atividades na Câmara. Sendo assim, serão obrigados a procurar outros partidos e eu acredito que cerca de dez, irão se filiar ao PSL”, asseverou Luciano Bivar.

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