José Mucio terá como vice-presidente, a também pernambucana de Recife, Ana Arraes, que tomou posse durante a mesma cerimônia

TRANSMISSÃO

 

Com o auditório do Edifício Sede da Corte completamente lotado, o ministro Raimundo Carrero fez a transmissão do cargo de presidente ao pernambucano de Recife José Mucio Monteiro Filho. Ele terá como vice a ministra Ana Arraes, também pernambucana de Recife.

PERNAMBUCANOS

 

 

TRANSMISSÃO COM GOV DE PEConforme previa a jornalista Denise Rothenburg, colunista do Correio Braziliense, a nata política em peso se fez presente à posse. De Pernambuco, de onde partiu uma grande comitiva, entre familiares, políticos, amigos e empresários, estiveram presentes, entre outros, o governador Paulo Câmara, os deputados federais reeleitos Augusto Coutinho e Felipe Carreras, o deputado federal eleito João Campos e sua mãe, dra. Renata Campos. Representando a Revista TOTAL, marcaram presença o diretor-presidente, Marcelo Mesquita; o diretor de operações, Mickael Mesquita e o novo diretor da Região Centro-Oeste, Joaquim Pereira de Paulo Neto.

A nível nacional, a cerimônia teve a presença dos presidentes da República, Michel Temer; do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE); da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); e do Supremo, José Dias Toffoli. Os únicos três ministros do futuro governo Bolsonaro presentes

TRANSMISSÃO COM TEMER ROD MAIA E EUNÍCIO

foram Paulo Guedes, da Economia, Sérgio Moro, que assumirá a Justiça, e Wagner Rosário, que já chefia a CGU sob Temer e seguirá no novo governo. O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), esteve sentado ao lado de Ana Arraes e José Múcio.

Entre ministros do Supremo e do governo Temer, também marcaram presença futuros ministros do governo Bolsonaro: Paulo Guedes, da Economia; Sérgio Moro, que assumirá a Justiça; Fernando Azevedo e Silva, da Defesa e Wagner Rosário, que já chefia a CGU sob Temer e seguirá no novo governo. Quando Mucio agradeceu a Lula, houve aplausos, mas Moro e Paulo Guedes não o aplaudiram.

Foi também da colunista Denise a afirmação de que “José Mucio é visto como o único que conseguiu passar pelo Ministério de Relações Institucionais sem gerar atrito com nenhuma legenda”.

Em seu discurso de posse, o ministro José Mucio defendeu a união entre os três Poderes e situou o tribunal como um órgão que deve ajudar a criar conexões e não apenas punir gestores.

TRANSMISSÃO DISCURSANDO

“Em todos os Poderes teremos em comum a esperança, a solidariedade e a vontade de fazer dar certo. O concerto harmônico entre os Poderes torna-se mais necessário do que nunca. Equilíbrio e harmonia são essenciais”, disse Mucio, há nove anos no tribunal.

“Não somos e nem queremos ser vistos apenas como o órgão julgador que aponta o erro do gestor e sanciona a conduta irregular ou ilegal”, disse José Mucio. “Temos observado também as boas práticas na gestão pública. Devemos enaltecer as condutas que merecem ser replicadas pelo País.”

Múcio destacou a intenção de contribuir para as pautas prioritárias dos três Poderes, evocando uma “agenda comum”. “Vamos atuar na infraestrutura, no desenvolvimento nacional, no fomento à transparência e na prevenção da corrupção”, disse.

TRANSMISSÃO 1“O TCU é órgão de Estado, e não de governo. O Controle tem a sua missão, mas deve dialogar e criar conexões. Ao longo de sua história, essa instituição contribuiu controlando recursos públicos federais e auxiliando na melhoria dos órgãos. Temos que ser instituição que lidere pelo exemplo”, reiterou o novo presidente do TCU.

Em sua gestão, José Mucio promete uma reforma na estrutura do tribunal e a análise de processos relacionados a concessões e privatizações, o que também é prioritário para o novo governo.

O ministro disse também que quer se dedicar ao combate às desigualdades regionais – “um dos problemas estruturantes deste País”, apontou. “Precisamos contribuir para minimizar as injustiças do pacto federativo com vistas a uma distribuição mais equitativa das riquezas nacionais”, disse.

TRANSMISSÃO 2Ao assumir, afirmou também que recebe a missão “com um misto de sentimentos, mas com coragem e determinação na intenção de criar um país mais justo, mais fraterno e mais solidário”.

O novo presidente do TCU também elogiou o trabalho do antecessor que hoje deixa a função, o ministro Raimundo Carreiro. “Ressalto a excelência da gestão do ministro Raimundo Carreiro, com 50 anos de vida pública completados ontem”, disse.

Ex-deputado federal por cinco mandatos e ex-ministro de Relações Institucionais do governo Luiz Inácio Lula da Silva entre 2007 e 2009, Mucio foi indicado pelo ex-presidente ao tribunal e, em seu discurso, fez um agradecimento ao petista. “Preciso agradecer ao povo de Pernambuco que me deu cinco mandatos e ao ex-presidente Lula, que me fez ministro”, disse Mucio.

Aos 70 anos, os nove últimos como ministro do tribunal, Mucio acumula passagem no Legislativo, cinco vezes deputado federal, e no Executivo, como ministro de Relações Institucionais da Presidência da República no segundo governo Luiz Inácio Lula da Silva, e prefeito de Rio Formoso (PE). Mucio chegou ao TCU em 2009, indicado por Lula. No tribunal, foi relator de processos nas pedaladas fiscais e durante a crise energética, dentre outros.

Todas as fotos foram cedidas pela Assessoria de Imprensa do TCU

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