COLUNA DO MOCHILA MONTADA

 

Artigo

ARTIGO MARCHA

Fim de Festa

“Acabou nosso carnaval / Ninguém ouve cantar canções  / Ninguém passa mais / Brincando feliz / E nos corações / Saudades e cinzas / Foi o que restou…”

O grande poeta Vinícius de Moraes, se vivo fosse, decerto estaria cantando essa Marcha da Quarta-Feira de Cinzas.

Porque cessaram as disputas, os cânticos, as piadas, a distribuição de santinhos e ninguém passa mais divulgando seus candidatos.ARTIGO MARCHA 2

Restaram apenas saudades e cinzas …

Saudades dos amigos, colegas de trabalho e até parentes, que perdemos por conta de ninguém querer respeitar as opiniões contrárias.

Restauram as cinzas dessas amizades desfeitas, perdidas.

Faltaram, talvez, mais compreensão, mais amor, mais cessões de ambos os lados e, agora, ainda resta o perdão. Resta a cada um perdoar quem lhe magoou, lhe feriu, lhe desrespeitou. Não é quem fez tudo isso que tem que pedir perdão. É importante que quem sofreu, perdoe.

Porque agora vem a parte mais difícil: Fazer com que os vencedores cobrem as mudanças prometidas e que os perdedores torçam para dar certo.

Porque não se trata, agora, de um time de futebol, que quando derrota o nosso time a gente fica torcendo para ele ser derrotado pelo próximo adversário.

Trata-se, agora, do nosso País.

ARTIGO MARCHA 1O Brasil está às portas da UTI. Se conseguirmos salvá-lo, extirpar o mal antes de ele proliferar ainda mais e, aí então, não ser mais possível a cura, restando só uma eutanásia.

Mas nós podemos, sim, nos dar as mãos, nos unir aos antagônicos e juntos torcermos para que tudo dê certo.

Para que tenhamos a certeza de que nossos filhos terão um país melhor do que o que tivemos até agora.

Que, com o fim da corrupção e dos desvios bilionários, mais dinheiro seja investido na Saúde, na Educação, na Segurança.

Que as crianças que vivem na rua sejam dali retiradas e tratadas como seres humanos e de acordoARTIGO MARCHA 3 com o que dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente. Que os pais, os responsáveis ou os “locadores” dessas crianças sejam conscientizados e orientados sobre o mal que estão lhes causando e, em caso de reincidência, sejam presos e condenados.

Que o Salário Mínimo do trabalhador seja superior ao salário do bandido, que rouba e que mata.

Que o nosso país se agigante em melhorias, em condições de vida mais dignas.

Para que possamos “viver pra ver / E brincar outros carnavais / Com a beleza / Dos velhos carnavais / Que marchas tão lindas / E o povo cantando / Seu canto de paz”.

 

LOGO BATE PAPO ESPORTIVO

CADU LIMA (SPORT) CONVOCADO PARA COPA DO MUNDO DE FUTEBOL 7

CADU LIMA 2

 

Cadu Lima já está se acostumando com convocações para a Seleção Brasileira de Futebol7. Aos 25 anos, completados em abril, ele tem a alegria de ser convocado pela quarta vez, sendo que esta é a mais importante, por se tratar da 1ª edição da Copa do Mundo de Futebol.

O que é, com certeza, um dos maiores sonhos na carreira de todo atleta, independentemente da modalidade, Cadu vai ter a oportunidade de realizar, no mês de dezembro, em Curitiba. Esta foi a quarta convocação para representar o Brasil. A primeira vez que seu nome apareceu na lista de convocados foi para disputar a Copa Intercontinental, em outubro de 2017. Em seguida, foi convocado para a Copa América e, em agosto deste ano, foi convocado para a Copa das Nações. Em todas elas o Brasil foi campeão invicto.

“Estou prestes a realizar um grande sonho e só tenho a agradecer a todas as pessoas envolvidas: meu treinador, a equipe do Sport, meus companheiros de time. Foram eles que tornaram possível a concretização desse sonho. Estou muito feliz”, disse Cadu.

CADU SELEÇÃO FUT7

Os 23 atletas convocados se apresentarão no dia 5 de dezembro em Curitiba, onde se realizará a pré-temporada, com treinos focados na Copa do Mundo. O grupo ficará concentrado até o dia 11 de dezembro, data da estreia na competição. A Copa reunirá 20 seleções masculinas e femininas e mais de 400 atletas de diversos países em busca do principal título da modalidade.

ENTREVISTAS

Não importa qual convocação. Todas são importantes
“Não importa qual convocação. Todas são importantes”.

Carlos Eduardo Lima (Cadu), fixo da equipe de Futebol7 do Sport Club do Recife

RT – Qual a sensação de servir à seleção brasileira?
Cadu – A sensação é a melhor possível. É uma honra representar o país em qualquer competição, principalmente quando se trata de uma Copa do Mundo. Sou privilegiado por isso.
RT – Após quatro convocações já dar pra ter segurança ou sempre existe a expectativa antes da divulgação de uma nova lista?
Cadu – Claro que existe aquela expectativa, existe muita gente boa em nosso país. Não tem como esconder o nervosismo, aquele friozinho na barriga, ainda mais quando é uma convocação para uma Copa do Mundo. Geralmente, passo o dia todo esperando chegar a hora da convocação. (Risos)
RT – Como é o ambiente na seleção para um pernambucano? Você sente alguma discriminação?
Cadu – Desde a primeira convocação fui muito recebido pelo pessoal. Não existe discriminação, apenas umas brincadeiras por conta do meu sotaque, mas isso faz parte, também brinco com o sotaque de alguns. O grupo é muito unido e com certeza vamos chegar fortes para a Copa do Mundo.
RT – Você já se considera dono da posição?
Cadu – Não existe dono de posição na seleção. Todos têm muita qualidade e o nosso treinador sempre troca de sexteto. Então, todos têm a oportunidade de atuar.
RT – Quantos atletas tem na seleção, na sua posição?
Cadu – Na seleção são 21 jogadores, sendo três goleiros. Na minha posição só tem eu e mais um. No Futebol7, a maior necessidade é para os atletas que atuam como alas ou meias. Sou defensor – mais para zagueiro – atuando como o último homem.
RT – Por que escolheu o Futebol7 para jogar?
Cadu – Eu joguei futsal durante a minha vida toda e aos 15 anos fui jogar campo no Náutico. Joguei durante três anos no clube, mas por diversos motivos não dei continuidade e foquei nos meus estudos e no trabalho. Encontrei no Futebol7 uma forma de estar em atividade, disputando competições de alto nível. Estou na modalidade há mais de seis anos, onde já conquistei muitos títulos por onde passei. Fui três vezes campeão pernambucano, três vezes campeão da Copa Pernambuco, duas vezes campeão da Copa do Nordeste, campeão da Super League Brazil, campeão do Mundial de Clubes no Uruguai pelo Sport e, por duas vezes, fui semifinalista na Liga Futebol7 Brasil.

KADU LINS TÉC FUT7Kadu Lins, técnico de Futebol7 do Sport Club do Recife

RT – Como se situa hoje, no cenário nacional, a equipe de Futebol7 do Sport Club do Recife?
Kadu – O Sport hoje, na minha opinião, está entre as 8 melhores equipes do país, com um elenco no mesmo nível das demais.
RT – Existem mais equipes aqui em Pernambuco, de qualidade como o Sport, participando do pernambucano?
Kadu – O pernambucano está bem disputado, inclusive com a entrada forte das equipes do interior, além de algumas equipes da capital, como o Santa Cruz, que sempre entra pra brigar pelo título.
RT – Qual a importância de o Sport ter um atleta (Cadu Lima) convocado pela quarta vez para a Seleção Brasileira?
Kadu – O Cadu é um atleta que todo treinador gostaria de ter. Muito forte fisicamente, voluntarioso, com qualidade e muita vontade de vencer. Além de ser um zagueiro canhoto com muito poder de finalização.
RT – Qual a sua opinião sobre Cadu: como pessoa e como atleta?
Kadu – Ele é um cara espetacular, sempre de bom humor, dedicado e é muito profissional.
RT – Com todas essas qualidades, você acha que Cadu ou outro atleta da sua equipe poderia ser aproveitado também no futebol profissional?
Kadu – É complicado responder isso pelo fato de estarmos falando de esportes diferentes. Teria que ver como seria a adaptação de cada um num campo maior, com outra formação, em uma posição específica. Temos vários atletas que já jogaram, inclusive profissionalmente, no futebol de campo, como o Willam Vassoura, o Anderson Lessa, o Neto Imperador, entre outros.

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