LUCIANO BIVAR 2

Por Márcio Maia

 

O deputado federal Luciano Bivar, presidente nacional do PSL, terá uma grande importância no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Sua atuação será fundamental para que as obras federais que estão em construção em Pernambuco sejam concluídas. Bivar foi o único líder partidário a aceitar o ingresso do presidente eleito, que já havia passado por diversos partidos sem conseguir apoio.

Em conversa com correligionários, Luciano Bivar reconhece que teve muita sorte ao receber o convite de Bolsonaro e aceitar o pedido para assinar o se registro de filiação. O então deputado federal nunca teve bom trânsito com os colegas congressistas e era um parlamentar sem muito brilho, embora sempre tivesse conquistado boas votações e se elegido com facilidade. Em duas ocasiões, chegou a ser o deputado federal mais votado no Rio de Janeiro.

Em Pernambuco, estão em fase de conclusão duas fundamentais obras federais para o desenvolvimento do Estado, ambas iniciadas ainda no mandato do ex-presidente Lula (PT). São a TRANSNORDESTINATransnordestina e a Transposição das Águas do Rio São Francisco. A primeira está em fase embrionária, sem nenhuma atividade até o momento. A segunda, no entanto, já está em funcionamento.

A Compesa precisa, para que as águas vindas no canal cheguem no Agreste, de muitos recursos. A chamada Adutora do Agreste já está beneficiando vários municípios. Se não fosse a água transferida, milhares de pessoas residentes na região estariam sofrendo muito mais do que vem acontecendo, por conta da seca que vem atingindo o Estado nos últimos sete anos.

Eleito com mais de 117 mil votos, Luciano Bivar será muito cobrado para que consiga trazer o dinheiro para conclusão dessas duas obras e também para o início do chamado Arco Metropolitano, estrada que vai diminuir os constantes engarrafamentos registrados BR 232na BR-101, entre os municípios de Igarassu e Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife.

Também será solicitada sua intervenção para resolver a confusão entre o Governo do Estado e o Federal, iniciada há décadas, por conta da responsabilidade pela manutenção da Rodovia Luiz Gonzaga (BR-232). Enquanto os dois lados discutem, os motoristas sofrem para percorrer os cerca de 150 km duplicados entre o Recife e São Caitano, no Agreste.

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