Arquivos do mês julho 2018

 

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O corpo da médica Raynéia Gabrielle da Costa Lima, de 31 anos, que nasceu em Vitória de Santo Antão, está esperando a liberação por parte das autoridades da Nicarágua para que seja trazida para Pernambuco. A médica, que estava trabalhando em um hospital na cidade de Manágua, foi morta a tiros e a principal suspeita é de que os disparos tenham sido feitos por pessoas ligadas ao presidente Daniel Ortega.
​O governador Paulo Câmara (PSB) determinou que todas as providências para a traslado fossem tomadas pelo Governo do Estado, que vai custear as despesas. A mãe da aposentada, Maria José da Costa, informou que o velório e o sepultamento acontecerá no Cemitério Pousada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife.
​Autoridades policiais daquele País disseram que um homem, Piersen Guierrez Solis, de 42 anos, havia sido preso como o principal suspeito de ser o autor dos disparos fatais. Com ele foi apreendida uma carabina M4, que teria sido utilizada para a prática do crime

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O exercício do jornalismo tem se equilibrado com sofreguidão para manter o vigor de outrora. Amarga a proliferação das fake news, lida com perda de credibilidade de veículos tradicionais e sente a queda da publicidade seduzida cotidianamente pela presença de plataformas digitais como Google e Facebook.

O calvário é ainda mais penoso para os jornais impressos: definham sob a fuga de anunciantes, a incapacidade gerencial de estabelecer novas receitas e a mudança de hábitos de leitores cada vez mais atraídos tanto pela facilidade quanto pela diversidade da internet.
As entranhas desse sistema corroído constituem a matéria-prima de uma série de TV croata cujos 12 capítulos da primeira temporada foram recém-disponibilizados na Netflix. A produção O Jornal (de 2016, chamada Novine no idioma natal) é zelosa em transpor para a tela os efeitos da influência da força política e econômica sobre a imprensa e em amplificar a reflexão urgente em torno da atividade jornalística quando profissionais enfrentam a pressão do poder.

O seriado narra a aquisição do jornal por um magnata da construção civil íntimo do círculo corrupto do prefeito para fazer do veículo porta-voz dos próprios interesses – seja usá-lo como instrumento político a favor do colega, seja abafar a investigação em torno de um acidente relacionado à família. O periódico, apontado como último reduto de independência jornalística da região, enfrenta crise financeira a ponto de as máquinas de impressão falharem com frequência.
A narrativa estrutura dois polos antagônicos ocupados por políticos e empresários endinheirados, de um lado, e pela redação, do outro – reprodução do confronto entre patronato e trabalhadores – e tem no centro do confronto os limites da ingerência sobre a linha editorial da publicação. A dinâmica da história mostra como o poder desequilibra a disputa, coloniza o jornalismo e desafia a integridade tanto da instituição quanto dos profissionais.

O conflito produz situações típicas das redações contemporâneas – e bem familiares aos jornais brasileiros: a formulação de dossiês para incriminar adversários, o abafamento de temas contrários aos desejos do dono, a demissão de jornalistas críticos à linha editorial ancorada na prevalência do interesse privado sobre o público.

A abordagem das nuances em torno dessas práticas enriquece o seriado ao mostrar como a conduta dos jornalistas e dos poderosos influencia e é suscetível a implicações da esfera familiar, afetiva e particular. A disposição deixa flagrantes contradições éticas de quem defende a notícia no trabalho, mas vaza informação quando interessa ao parente ou é flexível com o rigor da apuração a depender do tema da reportagem.

Outro ponto bem explorado pela série é a fragilidade da submissão dos jornalistas aos patrões para ascender na carreira – em geral, marcada pela supressão dos princípios jornalísticos em favor da adesão acrítica à diretriz do chefe. A sujeição justifica, em parte, o crescimento na hierarquia da empresa. Com um dano colateral: o alinhamento enterra a pluralidade editorial, compromete a busca pelo contraditório, privilegia a versão da corporação e torna homogênea a informação – práticas recorrentes no Brasil, onde cinco famílias controlam os principais grupos de mídia e tentam inibir fontes jornalísticas divergentes.
A resistência à intervenção não escapa à série. E se escora justamente na internet como espaço alternativo ao rolo compressor da mídia convencional – embora os limites éticos sejam colocados à prova em sites cujos conteúdos prezam mais pelo clique e menos pela relevância da informação.

A zona de permanente conflito ético e profissional é reforçada pelas atuações corretas e pela construção de personagens complexos, ambíguos, incoerentes, carregados de pragmatismo e familiarizados com a rotina real do jornalismo. Eles são apresentados sempre com nervos à flor da pele, espremidos entre a tensão do trabalho e os problemas particulares – e tensionados a consumir sexo e álcool como escapismo aos problemas cotidianos, embora o clichê etílico associado à profissão seja um tanto exagerado.

O enquadramento nervoso da câmera, trêmula a todo momento, e o slow motion usado em determinados trechos – além da captação do rosto de um ator diferente a cada capítulo com expressão de desespero e imerso na água – ampliam a alternância entre estados de turbulência e introspecção, apesar de os recursos da filmagem serem mais presentes do meio para o fim da série.

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A atenção dedicada à faceta pessoal dos personagens humaniza a abordagem do assunto e introduz as particularidades de cada indivíduo como ângulo de observação significativo para a compreensão da trama e das reflexões sobre a própria prática jornalística. Situações de convivência, como namoros e amizades, ou sentimentos latentes, como egoísmo e inveja, assumem papel-chave sobre a conduta e dialogam com as pressões inerentes ao ambiente profissional – assim como ocorre fora da tela.

O realismo das situações apresentadas na produção deriva diretamente da experiência vivida pelo autor, Ivica Rijeka, jornalista e ex-editor de um jornal independente comprado por um milionário interessado em intervir na linha da publicação. A primeira parte se debruça sobre a mídia. As restantes, sem previsão de estreia, têm mira já definida: a política e o judiciário.

Mas o drama deve permanecer circunscrito aos dilemas enfrentados pelo jornal como metáfora para a reflexão sobre o papel da imprensa. Os próximos capítulos, na verdade, têm potencial para ajudar a compreender a situação na qual se enfiaram os veículos de mídia da atualidade – afinal, como prova o Brasil pós-golpe, é impossível separar a prática jornalística dos tentáculos da justiça e da política.

 

POR TIAGO BARBOSA

Fonte DCM – Diário do Centro do Mundo

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Adeptos de Bolsonaro quadruplicam sua relevância na rede
Levantamento identifica 83 páginas de seguidores do capitão que fazem campanha e beneficiam o candidato do PSL
Luiz Fernando Toledo e Cecília do Lago – O Estado de S.Paulo

29 Julho 2018 | 22h50
O maior beneficiado desse grupo de páginas anônimas de apoio aos presidenciáveis nas eleições 2018 é o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, que tem mais páginas ao redor de seu nome, boa parte delas em tom humorístico, como “Bolsonaro Opressor 2.0”, ou em tom de ataque à esquerda. A reportagem identificou 83 páginas com mais de 10 ml curtidas no Facebook que falam sobre o político, seja com divulgação de notícias, piadas ou vídeos editados.

Deputado Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência da República
Deputado Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência da República Foto:

Ao todo, elas somaram 52,63 milhões de interações (reações, comentários e compartilhamentos) nos últimos três meses. Os números superam os da página oficial do militar no Facebook, que registrou 14,1 milhões de interações no período.

Algumas páginas fazem venda de produtos, como a “Vim do futuro pra dizer que o Bolsonaro virou presidente”, que tem 173 mil curtidas. Ela anuncia link para um site que vende canecas e camisetas com a frase “Melhor Jair se Acostumando”. O Estadão Dados identificou outras três páginas com anúncios do tipo.

O proprietário é da área da tecnologia da informação que mora em Fortaleza (CE) e pediu para não ser identificado. Disse que criou a página para ganhar dinheiro e negou ligação com o político. Afirmou ainda que “simpatiza” com o candidato do PSL. “Não está sendo acusado na Lava Jato, é ficha limpa e adotou novo viés liberal.”

Nos perfis há também divulgação de sites de informações falsas, como a de que o filho de Lula teria “ameaçado acabar com o Brasil” se o pai fosse preso. Dono da página “Bolsonaro Opressor 2018”, o vidraceiro Fernando Silva, de 22 anos, disse que quer incentivar mais pessoas a votar no político. Afirmou ainda que já gastou dinheiro para impulsionar seus vídeos na rede.

 

Estadão

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Não existe uma lei Maria da Penha eleitoral, mas é costume que os políticos homens evitem bater de frente com mulheres políticas, de modo a não passarem a ideia de que são machistas ou covardes.

Como será preciso desconstruir a imagem da possível candidata Marília Arraes, os outros dois palanques estão planejando usar mulheres para responder a petista durante a campanha.

No caso do candidato Armando Monteiro, uma das opções em discussão é a convocação da deputada estadual Priscila Krause para a missão. Além de ser mulher, Priscila Krause tem um mandato combativo que poderia ser usado em contraposição à vereadora do PT. Nesta situação, a deputada só não será a vice se não quiser.
Nesta sexta-feira, a deputada já estava acompanhando, de forma discreta, o senador do PTB na cidade de Garanhuns, ao lado de Bruno Araujo e Mendonça Filho.

No caso do palanque de Paulo Câmara, a opção em discussão é o nome da deputada federal Luciana Santos, do PC do B. Alguns aliados da Frente Popular já falaram publicamente da resistência, mas ela ajuda a resolver outros problemas, como arrumar um mandato para Renildo Calheiros, amigo de Eduardo Campos e conselheiro político, além de dar o tal ‘verniz de esquerda’ para a chapa do PSB.

 

Blog do Jamildo

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A primeira etapa do empreendimento levará água do Rio São Francisco para 23 municípios

O governador Paulo Câmara visitou, neste sábado (28.07), mais um ponto da Adutora do Agreste, dessa vez no município de São Caetano. Na primeira etapa da obra, iniciada em 2013, foram construídos 419 quilômetros da Adutora, com R$ 784 milhões investidos pelo Governo Federal.

“Visitamos as obras da Adutora do Agreste, no ponto de São Caetano, que estão em pleno vapor. Ontem estivemos em Arcoverde e hoje tivemos a oportunidade de ver essa obra tanto aqui quanto em Pesqueira. É uma expectativa muito grande com os testes sendo iniciados agora em agosto. A previsão é de que em setembro as obras dessa primeira etapa estejam concluídas, levando água do Rio São Francisco desde Sertânia até aqui”, comemorou Câmara.

O empreendimento foi projetado para receber água do Eixo Leste do Canal da Transposição do Rio São Francisco e sua operação plena depende da execução do Ramal do Agreste.

“Visitamos três pontos diferentes da Adutora do Agreste, de ontem para hoje. A diferença é a etapa em que cada um se encontra. Em São Caetano, a obra está entrando na cidade nesse mês de agosto e em parte de setembro para que seja possível realizar os testes de água e, em breve, seja concluída”, afirmou o presidente da Compesa, Roberto Tavares.

O total conveniado para a primeira etapa foi de R$ 1,4 bilhão e beneficiará 23 municípios. A segunda etapa, que ainda não foi conveniada, deverá beneficiar mais 45 municípios do Agreste e Sertão pernambucano. Também estiveram presentes Laura Gomes (Deputada Estadual); Nilton Mota (Deputado Estadual); Fred Amâncio (Secretário de Educação) e Jadiel Braga (prefeito de São Caetano).

Fotos: Aluísio Moreira/SEI

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Faleceu na manhã deste sábado (28), em Triunfo, no Sertão do Pajeú, o empresário Natanael Henrique da Silva, o senhor ‘Natal’, fundador do Grupo Natal que tem sede em Triunfo, mas que também gera dezenas de empregos diretos e indiretos em Serra Talhada e região.

A história do Grupo Natal começou em 1963 quando ‘Seu’ Natal abriu um comércio junto com seu pai, Antônio Henrique da Silva. Três anos após, Natal resolveu tentar a vida em Minas Gerais retornando após 2 anos.

No ano de 1979 Sr. Natal adquire uma propriedade no Sítio Jardim, onde manteve casa de farinha e beneficiamento de café. Passado um ano contrata seus primeiros funcionários: Sônia, Edvaldo Lucas, Gildenor, Zé de Novo e Doca de Zé Bernardo.

Em 1989, após 32 anos trabalhando no comércio, adquire uma fazenda para dedicar-se a agricultura e pecuária passando a administração do seu comércio para seu filho Natanael Junior mais conhecido com Junior de Natal e sua esposa Dona Salete contando a ajuda de seus irmãos: Kênio, Kleber e Kelma.

O corpo de Natanel Henrique está sendo velado no Ginásio do Lar Santa Elizabeth e o sepultamento acontecerá neste domingo (29) no cemitério de Triunfo.

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Farol de notícias

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O PSL de Jair Bolsonaro e Luciano Bivar, que faz convenção neste sábado, em um hotel no Pina, chamou o pré-candidato Armando Monteiro Neto, do PTB, para discursar e receber o apoio formal do partido, ao lado de outros partidos menores.
Eles correram para o Recife Praia Hotel assim que acabou o evento em que o nome de Bruno Araújo teve confirmada a indicação para o Senado na chapa.

O presidente do PSL em Pernambuco, Marcos Amaral, apareceu ao evento com camisa de Bolsonaro. Depois da Frente Popular chamar a oposição de ‘turma de Temer’, depois deste apoio público, o PSB poderá agora chamar o PTB e os aliados de de ‘turma de Temer e Bolsonaro’.

 

Blog do Jamildo

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Neste sábado (28), a Frente das Oposições “Pernambuco Vai Mudar” apresentou, em coletiva de imprensa, a pré-candidatura do deputado federal Bruno Araújo, presidente do PSDB, ao senado. Em nome dos prefeitos presentes, a gestora de Caruaru, Raquel Lyra, mostrou apoio a Bruno Araújo e reforçou o compromisso do grupo de oposição de lutar pelo povo pernambucano. “Nós viemos nos solidarizar e dizer que você, Bruno, une o PSDB Pernambuco num projeto muito maior do que nossas cores partidárias. Nesse momento, a gente tem a responsabilidade de carregar nas mãos a esperança do povo de Pernambuco”, completou.

A prefeita reiterou, ainda, que esse é o momento de deixar siglas de lado e pensar no povo pernambucano, que tem se sentido abandonado pelo governo. “O governo tem virado as costas para o nosso cidadão. Porque, quando um governo vira as costas para mim, ele vira as costas para os mais de 350 mil habitantes que eu represento. E o cidadão quer saber das ações que vão chegar para melhorar a sua qualidade de vida. Nós estamos constrangidos pelo que vem acontecendo no nosso estado e, por isso, estaremos todos os dias, nas nossas cidades, levantando a bandeira de que Pernambuco pode ser melhor”, concluiu ovacionada.

Portal no Detalhe

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O presidente nacional do MDB, Romero Jucá, e o da Fundação Ulysses Guimarães (FUG), Moreira Franco, além de demais representantes de outras alas da legenda, assinaram esta semana uma carta à nação respaldando a candidatura de Henrique Meirelles à Presidência da República. Eles estão convictos de que Meirelles “será o primeiro presidente do MDB eleito pelo voto direto”.

Falta só acertar esse apoio com o MDB de Pernambuco, que vive uma queda de braço jurídica interminável pelo comando do partido, protagonizada por Fernando Bezerra Coelho, de um lado, e por Jarbas Vasconcelos e Raul Henry do outro. FBC tem o aval de Jucá nessa batalha. Mas se até o início da campanha o partido ainda estiver nas mãos de Henry, dificilmente Meirelles terá o apoio no Estado. É aguardar os próximos capítulos.

 

Blog do Carlos Britto

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O ex-prefeito de Caruaru José Queiroz (PDT) deve ser o candidato a vice-governador na chapa com o atual governador, Paulo Câmara (PSB). A informação foi anunciada pelo comentarista político da Rádio Cultura, Davi Cardoso.

Até então, a opção cotada para o cargo era a presidente estadual do PCdoB, Luciana Santos. No entanto, a formação da coligação foi desaprovada pelos prefeitos de Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral, e de Olinda, Professor Lupércio, que fazem parte da base governista da Região Metropolitana do Recife (RMR).

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