Márcio Maia

 

IMG-20180209-WA0165O Frevo, tão amado pelo povo pernambucano e tão admirado por todos que nos visitam e têm o prazer de nos ver vibrando e curtindo esse ritmo maravilhoso, está comemorando 11 anos de vida comprovada. Por uma feliz coincidência do calendário, o aniversário está sendo comemorado hoje, no dia de nossa querida Sexta-feira Gorda.

Na realidade, o Frevo tem muito mais tempo de vida, no entanto, só no dia 9 de fevereiro de 1907, ele foi batizado e o seu nome saiu publicado no Jornal Pequeno. Ele já era tocado pelas orquestras que acompanhavam os Clubes Vassourinhas, Lenhadores, das Pás e Pão Duro pelas ruas dos bairros de São José, Santo Antônio e na Ilha do Recife Antigo.

Muitos historiadores e pesquisadores têm dado um duro danado para tentar descobrir alguma informação mais precisa sobre o nascimento do Frevo. Quando ele deixou de ser dobrados e marchas militares, para tornar-se a marca mais forte e representativa da Pernambucanidade.

Assim como o Frevo, Pernambucanidade é uma coisa tão nossa, que nem os dicionários dos computadores, que conhecem quase tudo, sabem que o que é isso. É como perguntava cantando o grande João Santiago:

Você sabe lá o que é isso?

Mas, vamos aproveitar esse dia tão especial para iniciarmos, ou continuarmos, para quem é um pernambucano, legítimo descendente dos Caetés, a brincar o melhor Carnaval do Mundo. Vamos acompanhar os Clubes de Frevo, os Blocos Líricos, as Troças, os Maracatus, Caboclinhos, Bois e Ursos.

Quem resiste a esses versos inesquecíveis? A La Ursa quer dinheiro, Quem não der é pirangueiro.

Para todos, um grande e feliz Carnaval.

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