Arquivos do mês dezembro 2017

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Guerra entre FBC e Jarbas agitou o mundo político no final de 2017Foto: Arte: Roger Vieira/Folha de Pernambuco

O tempo joga contra o senador Fernando Bezerra Coelho, que luta para assumir o controle do PMDB-PE. Enquanto depende do posicionamento da Justiça de Pernambuco sobre a dissolução do diretório estadual do partido, não consegue avançar com as costuras para garantir a filiação de lideranças à sigla, como havia prometido.

Para convencer o presidente nacional da agremiação, Romero Jucá, a entregar a agremiação ao seu grupo, FBC garantiu que iria ampliar a bancada peemedebista no Congresso. Falou em levar cerca de seis deputados federais, sem citar nomes.

Porém, dois deles já teriam negado que irão migrar. Marinaldo Rosendo (PSB), que teve seu nome associado à lista, está negociando seu embarque no DEM. Da mesma forma, João Fernando Coutinho (PSB) já teria dito ao próprio deputado Jarbas Vasconcelos, que ainda detém o controle do PMDB-PE, que não iria deixar as hostes socialistas, segundo fontes peemedebistas.

Há quem diga, inclusive, que o ministro Fernando Filho (Minas e Energia), que deixou o PSB, articula seu ingresso no PR e, por isso, também não pode ser incluído no time dos que reforçarão a bancada peemedebista, caso seu pai passe a comandar a sigla.

Assim, a tese de que o grupo de Jarbas não teria conseguido ampliar a agremiação, que foi usada para favorecer a intervenção, começa a perder força. Ciente de que depende do posicionamento da Justiça de Pernambuco para seguir com seu plano, FBC já teria, inclusive adiado o prazo que estabeleceu para resolver o imbróglio.

De início, Romero Jucá bradou que a dissolução do PMDB-PE deveria ser concretizada em janeiro do ano que vem. Agora, no entanto, se fala que o desfecho deve acontecer somente no mês posterior. Por isso, o grupo de FBC pede a celeridade da análise da Justiça de Pernambuco sobre o caso, pois sabe que o clima de indefinição pode inviabilizar a filiação dos quadros prometidos. Se as incertezas se estenderem até o mês de março, quando se dará o prazo de janela partidária, o estrago pode ser ainda maior.

Chamado
Nesta quinta-feira (28), o deputado Jarbas Vasconcelos partiu novamente para o ataque contra Jucá. Em artigo, publicado na Folha de São Paulo, disse que o rival está “tomando de golpe a legenda” para entregá-la a FBC. No texto, também coloca que a “prática da intervenção – que remonta aos tempos mais sombrios que o país já viveu e agora faz parte da gestão do ‘novo MDB’ – não ficará restrita a Pernambuco”.

“Por isso, é hora de as vozes e de as posturas contrárias a tudo isso se fazerem presentes. É hora de outros membros do partido agirem para evitar que esse rolo compressor antiético e amoral siga em frente; caso contrário, ele atingirá muitos daqui para frente”, afirmou.

Folha de Pernambuco

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Nesta quarta-feira, o senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) visitou pela manhã o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) Guilherme Uchoa (PDT). Fernando foi ao gabinete de Uchoa, no prédio anexo ao novo plenário do poder legislativo estadual.

A desculpa oficial era que o senador do PMDB foi desejar a todos os deputados estaduais, na figura do presidente, feliz ano novo.

A visita do senador FBC ao deputado estadual Guilherme Uchoa, do PDT, na Alepe, nesta quarta-feira, pode ter servido como um recado ao governador Paulo Câmara.

O empresário Guilherme Uchoa Jr, filho do parlamentar estadual, acompanhou a visita. Todos sabem que o filho de Uchoa deve disputar um mandado nestas eleições, pelo PR, que pode ser a próxima encampação do grupo de FBC, depois do PMDB. Uchoa Júnior já sondou até nomes nas redações dos grande jornais para a área de comunicação da campanha.

O que une os três?

Na visita que fez às redações, no mesmo dia, FBC dizia que já tinha uma briga grande com o PMDB e que não iria abrir outra frente ao falar do PR. pois bem.

Nos bastidores da política local, o que já se falava antes mesmo da foto emblemática, Uchoa queria comer o fígado dos socialistas, por supostamente ameaçarem o projeto eleitoral do filho.

“Sileno Guedes e Geraldo Júlio estão entrando nas bases do filho de Guilherme Uchoa, para pedir votos para João Campos (possível candidato a federal pelo PSB em 2018). Nestas articulações, Felipe Carreras deve ser candidato a deputado estadual (abrindo mão de votos federais para João Campos), além de se aproximar do Recife e fazer um gesto com a mãe do garoto”, observou uma fonte do blog.

“Sebastião Oliveira (presidente do PR e aliado de Paulo Câmara) já sabe que está fora do PR. Eles vão ficam no palanque com FBC e Uchoa Júnior será candidato a federal na chapa do PR”, acrescenta.

Não por coincidência, no evento, Fernando Bezerra Coelho disse que aproveitou a agenda para comunicar a liberação de um convênio no valor de R$ 3 milhões, via Ministério do Turismo, para a construção da estrada do Sossego, na Ilha de Itamaracá, uma das bases da família Uchoa.

“A obra é uma reivindicação bastante antiga dos moradores e do trade turístico do balneário e uma luta pessoal de Uchoa. Acredito que será algo muito importante para impulsionar o turismo em Itamaracá, que é um patrimônio de Pernambuco e precisa ter seu potencial dinamizado”, disse Fernando Bezerra Coelho.

“Guilherme é um amigo que tenho há muitos anos e um batalhador pelas causas do parlamento e do Estado. Fez um importante trabalho à frente desta casa e merece todo o nosso respeito e admiração”, afirmou Fernando Bezerra, depois do encontro.

Curiosamente, há duas semanas, Guilherme Uchoa havia dito ao blog que já havia sido oposição e que não iria deixar de ser governo agora. “Não sou coro de pescoço para ficar indo para frente e para trás”, brincou.

Blog do Jamildo

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O senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) visitou o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) Guilherme Uchoa (PDT), na manhã nesta quarta-feira (27). No encontro, o senador fez questão de ressaltar sua amizade com o deputado, que pretende lançar seu filho para deputado federal, na eleição do ano que vem. O peemedebista aproveitou a ocasião para anunciar a liberação de um convênio no valor de R$ 3 milhões, via Ministério do Turismo, para a construção da estrada do Sossego, na Ilha de Itamaracá, reduto eleitoral do pedetista.

“Guilherme é um amigo que tenho há muitos anos e um batalhador pelas causas do parlamento e do Estado. Fez um importante trabalho à frente desta casa e merece todo o nosso respeito e admiração”, afirmou Fernando Bezerra, que foi ao gabinete do presidente da Alepe acompanhado de seu filho, o empresário Guilherme Uchoa Filho.

FBC já vinha tentando viabilizar a visita há cerca de um mês, assim como o senador Armando Monteiro (PTB), que também integra o bloco de oposição no estado. Durante a confraternização de fim de ano, realizada no último dia 14, Uchoa chegou a dizer que Bezerra Coelho havia telefonado para ele algumas vezes, para viabilizar a reunião. Porém, o deputado fez questão de colocar que se mantém na base de apoio ao governador Paulo Câmara (PSB).

“Eles podem forçar dois palanques para provocar um segundo turno. Mas quem vai pra forca? Eles vão ter que escolher. Não é uma eleição fácil. Agora, qual foi o ano que Pernambuco teve mais ministros do que agora? Estamos terminando o ano e todo esse povo é ministro. Qual foi o ano em que o estado recebeu menos dinheiro do governo federal para melhorar a saúde, a segurança? Isso é um a política raivosa”, pontuou, na ocasião.

Fonte Folha de Pernambuco

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O nome do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), vem sendo apontado por diversos especialistas políticos como um dos mais fortes candidatos à Presidência da República no próximo pleito eleitoral. As pesquisas que vêm sendo feitas pelos institutos de pesquisa de opinião pública, o apontam como um dos pré-candidatos que devem ir para o segundo turno. A Revista TOTAL
Há mais de dez anos, a Revista TOTAL vem fazendo levantamentos sobre os pleitos municipais e estaduais. A competência do trabalho realizado pela equipe da TOTAL tem feito com que mais de 90 por cento das previsões tenham sido acertadas. A primeira grande e ousada previsão aconteceu quando o ex-governador Eduardo Campos (PSB) apresentava apenas 3% das intenções de votos e a TOTAL publicou um levantamento indicando sua vitória, o que terminou se concretizando.
Essa é a primeira vez que irá trabalhar em um pleito nacional. Os primeiros levantamentos que foram feitos indicam que o governador Geraldo Alckmin será o vencedor do pleito.
APOIOS – A candidatura de Alckmin já aparece como a que deverá receber o maior número de apoio das principais lideranças políticas do País, principalmente do MDB, que é o partido político com mais estrutura eleitoral pois conta com milhares de vereadores e prefeitos, centenas de deputados estaduais e 50 deputados federais. Além de ter estruturas partidárias (Diretórios Municipais) em todas as cidades do País.
Além dessa extraordinária estrutura eleitoral, o governador vai contar com o apoio de diversos outros partidos de menor potencial eleitoral, cujas lideranças deverão optar pelos candidatos com maior chance de vitória. Quando as primeiras pesquisas forem divulgadas com os percentuais de Alckmin aumentando, esses apoios começarão a aparecer.
Outro ponto importante para a campanha do candidato tucano é o apoio que ele deverá receber dos maiores e importantes empresários de São Paulo, como tem acontecido nos últimos vinte anos, quando o partido de Alckmin, o PSDB, começou a governar o Estado. A própria Federação das Industrias de SP (FIESP) deverá declarar  o apoio  ao governador.
LIDERANÇAS – Muitas lideranças comunitárias também irão trabalhar na campanha de Alckmin, o que já é considerado como um dos mais importantes sustentáculos das campanhas políticas. Esses dirigentes de Associações de Moradores têm ligações políticas com vereadores e prefeitos de partidos que deverão entrar na coligação com o tucano paulista.
As próximas eleições presidenciais terão um clima bem diferente e que forças que hoje estão apoiando o Governo Michel Temer (MDB) vão agir no sentido de favorecer a candidatura de Geraldo Alckmin. Esse cenário ficou mais claro quando o senador Aécio Neves se enfraqueceu brutalmente. Lembrou que na convenção do seu partido, levou uma vaia, ficou desolado e nem sequer discursou. Isso o neutraliza e fortalece a candidatura do PSDB. Alckmin é sem sombra de dúvida o candidato. Vai ter o apoio no segundo turno, do PMDB. E isso torna a candidatura muito forte, a despeito de ser uma eleição de renovação. Alckmin é o establishment há 24 anos no Estado de São Paulo e malgrado isso é o que tem maior cacife, recursos do fundo eleitoral e a máquina de São Paulo.
​RECURSOS – Os recursos financeiros para as campanhas serão fundamentais. A nova legislação, que proíbe doações de empresas, o Fundo Partidário vai liberar quase R$ 2 bilhões. Mesmo sem o apoio inicial do MDB, o PSDB pode ter cerca de R$ 1 bilhão do fundo,
Os demais concorrentes, como Jair Bolsonaro, caso sua candidatura se concretize, teria apenas cerca de R$ 8 milhões. Bolsonaro está em um partido nanico, o PEN, que deverá se chamar Patriota. A mesma coisa vale para o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, ainda que o PSB seja maior e ele possa ter uma votação razoável.
Sem a candidatura de Lula, cenário mais provável, Alckmin deverá polarizar com Marina Silva (REDE) ou Ciro Gomes (PDT).
CAMPANHA – As recentes denúncias de envolvimentos de parlamentares e executivos públicos em recebimento de propinas causarão uma séria repercussão no próximo pleito. Vai haver uma demanda brutal pela renovação, o que aumentará a chance de outsiders como não se via há décadas, depois da exposição da corrupção. Um ex-governador e dois ex-presidentes da Câmara estão na prisão, uma presidente foi alvo de impeachment, magistrados julgam um ex-presidente de enorme popularidade.

Secretária de Educação de Agrestina é eleita tesoureira da União dos Dirigentes Municipais de Educação de Pernambuco

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No dia 18 de dezembro a secretária de Educação e Esportes de Agrestina – PE, Joelma do Nascimento, foi eleita tesoureira da União dos Dirigentes Municipais de Educação de Pernambuco (Undime-PE).
A eleição ocorreu em uma reunião ampliada da Diretoria Executiva da Undime-PE, no Centro de Convenções do Summerville Beach Resort, em Porto de Galinhas, localizado em Ipojuca-PE.
A Undime-PE é uma entidade que tem como missão articular, mobilizar e integrar os dirigentes municipais de educação do Estado de Pernambuco, fortalecendo esse regime de colaboração, em prol da defesa e construção de uma educação pública de qualidade. Pautada pela democracia, a entidade busca garantir a unidade de ação institucional, a afirmação da diversidade e do pluralismo, e as ações pautadas pela ética e transparência, com autonomia frente aos governos, partidos políticos, e outras instituições.

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O cantor Roberto Carlos é considerado há bastante tempo como o “rei” no cenário musical. Com especiais nos finais de ano da Globo, Roberto faz aparições esporádicas em programas de televisão e poucos shows por decisão pessoal.

O jornalista Leo Dias, do programa Fofocalizando, contou na tarde desta terça-feira, 26/12, que ele tem deixado os vizinhos assustados com algumas atitudes. Roberto sofre de TOC (Transtorno Obsessivo e compulsivo) e opta pela repetição de um ato, seria um supersticioso.

Uma geladeira comprada por ele ficou por semanas no sotão do prédio onde mora. Ele disse que o eletrodoméstico só poderia ser colocado para dentro de um, dos seus quatro apartamentos, na lua nova. Outro dia ele solicitou que um andaime, colocado para reformar a fachada do prédio antes dele sair para um show, permanecesse no local até a volta dele. Pagou por isso, inclusive. Roberto mora no bairro da Urca no Rio de Janeiro.

FILME SOBRE ROBERTO CARLOS MOSTRARÁ ACIDENTE

O cantor Roberto Carlos, que é considerado por muitos o rei da música brasileira, ganhará um filme que contará sua biografia. Ainda sem previsão de estreia, o longa mostrará as fases mais importantes da vida do artista, sejam elas ruins ou boas.

De acordo com o que informa o jornalista Lauro Jardim, um dos momentos que marcarão o filme será a cena mostrando um atropelamento sofrido por Roberto na infância. O acidente, que ocorreu quando ele tinha seis anos, lhe custou uma perna.

Ainda segundo a publicação, tudo será mostrado em detalhes, e a partir da perspectiva do próprio Roberto. O cantor, inclusive, já se agradou com primeiro tratamento do roteiro de Nelson Motta e Patrícia Andrade. O filme, que será dirigido por Bruno Silveira, contará com cenas de sexo.

Nelson Motta, que foi o responsável pelo sucesso Os Dois Filhos de Francisco, usará o próprio Roberto como principal voz de seu longa. O cantor é que narrará boa parte das cenas do filme, que passará pelas diversas fases da vida do rei.

Tv Foco

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Com a chegada do final do ano, a procura por informações sobre o ano de 2018 é alta, principalmente quando o assunto é feriado! Os pernambucanos terão um total de 12 feriados caindo em dias úteis, além de três que cairão nos sábados. Além da segunda-feira de carnaval, outros cinco dias são candidatos a “imprensados”, o que pode elevar os dias de folga para um total de 21 em todo o estado – no caso, se você não trabalha aos finais de semana, o número de folgas no ano pode chegar a 122, ou um margem de um dia de folga para cada dois dias trabalhados.

Quando considerados os feriados municipais, quem sai na frente é Jaboatão dos Guararapes, com dois feriados caindo em dias úteis, contra um do Recife (mais um sábado) e nenhum de Olinda (o aniversário das cidades-irmãs, por sinal, em 2018, cairá num domingo).

Confira a lista de datas e dias da semana dos feriados em 2018:

EM PERNAMBUCO
JANEIRO
01 – segunda-feira: Confraternização universal, ano novo
FEVEREIRO
12 – segunda-feira: Carnaval (feriado não oficial, mas, convenhamos, real)
13 – terça-feira: Carnaval
MARÇO
06 – terça-feira: Data Magna, revolução pernambucana
30 – sexta-feira: Sexta-feira da paixão
ABRIL
21 – sábado: Tiradentes
MAIO
01 – terça-feira: Dia do trabalhador
31 – quinta-feira: Corpus Christi
AGOSTO
06 – segunda-feira: São Salvador do Mundo, padroeiro de Olinda
SETEMBRO
07 – sexta-feira: Independência do Brasil
OUTUBRO
12 – sexta-feira: Nossa Senhora Aparecida
NOVEMBRO
02 – sexta-feira: Finados
10 – sábado: Primeiro Grito de República no Brasil
15 – quinta-feira: Proclamação da República
DEZEMBRO
25 – terça-feira: Natal

Recife
16/07 – segunda-feira: Nossa Senhora do Carmo, padroeira do Recife
08/12 – sábado: Nossa Senhora da Conceição

Jaboatão dos Guararapes
15/01 – segunda-feira: Dia de Santo Amaro, padroeiro de Jaboatão dos Guararapes
04/04 – sexta-feira: Aniversário de Jaboatão dos Guararapes

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Caso se confirmem os prognósticos do cientista político Marcus Melo, professor titular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), as eleições de 2018 ocorrerão sem a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e haverá uma alta taxa de renovação no Legislativo, mas não nos cargos majoritários para presidente e governadores.

Melo prevê um “processo curioso, meio esquizofrênico” de mudança na classe política que compara à imagem de um queijo suíço. Caciques poderão ser “varridos do mapa”, o PMDB será tóxico, a candidatura de Jair Bolsonaro definhará por estar longe das preferências do eleitor mediano, e o grande favorito para subir a rampa do Planalto em 1 de janeiro de 2019 é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

Em sua opinião, o tucano só não vence se acontecer falta de coordenação ou algo como se passou na eleição a prefeito do Rio, com o colapso do centro que permitiu a chegada improvável de um bispo – Marcelo Crivella (PRB) – e de um “comunista” – Marcelo Freixo (Psol) – ao segundo turno. “Esse cenário carioca, porém, é improvável na eleição a presidente”, diz. Sobre a chance de haver, por exemplo “três cavalos” querendo ocupar a mesma faixa, Melo afirma que essa possibilidade é reduzida, pois Luciano Huck, João Doria e Aécio Neves são cartas fora do baralho.

Também não acha crível o PMDB lançar um candidato ou mesmo apoiar alguém do núcleo governista, como o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD). “Quem cogita a candidatura dele não tem a menor ideia do que é o perfil do eleitorado brasileiro. É preciso me apontar o sucesso nas urnas de outro ex-banqueiro com muito menos carisma do que o Alckmin – o que é difícil encontrar – e que foi CEO do grupo J&F, maior empresa implicada na Lava-Jato ao lado da Odebrecht “, diz. A seguir, os principais trechos da entrevista concedida ao Valor:

Valor: Lula conseguirá ser candidato a presidente?

Marcus Melo: Todos os desdobramentos são marcados pelas incertezas, mas as evidências do padrão do TRF-4 indicam a sustentação da condenação. Haverá judicialização, o caso chegará à Corte Suprema e o STF terá que se manifestar. Tudo se encaminha para Lula não ser candidato.

Valor: Mas Lula disse que desistirá de concorrer se for condenado.

Melo: Tudo que o Lula está dizendo agora faz parte de sua estratégia de defesa. Não podemos tomar a declaração pelo valor de face. Há certa ambiguidade nestas situações [de condenação em segunda instância], por causa de liminares. Há precedentes em eleições anteriores de candidatos que conseguiram participar, sub judice. Mas o desenlace deve ser o impedimento de se candidatar. Se concorrer, a rejeição dos eleitores o derrubará.

Valor: Com a condenação é provável que venha também a prisão?

Melo: Aí o cenário é mais nebuloso ainda. Mas a prisão interessa menos aos atores envolvidos do que a condenação. Como solução em futuro não muito distante, pode haver um perdão presidencial. A conciliação é uma tradição nossa desde 1853 com o Marquês do Paraná [primeiro-ministro do período imperial que reuniu liberais e conservadores em seu ministério]. A anistia ocorreu em todos os períodos monárquicos e republicanos. É usada amplamente e está presente nas melhores democracias, pois há casos dessa natureza, em momentos de grande importância. Gerald Ford anistiou Nixon. Na Revolta da Armada, no fim do regime militar, não me surpreenderia se acontecesse com Lula. Aliás, quase aconteceu com o [José] Dirceu [o petista recebeu perdão de pena imposta a ele no julgamento do mensalão, mas continuou preso por condenação na Lava-Jato].

Valor: Qual será a marca das eleições de 2018?

Melo: Haverá uma demanda brutal pela renovação, aumentará a chance de outsiders como não se via há décadas, depois dessa exposição pornográfica da corrupção. A escala do que se tem assistido é o equivalente funcional de uma revolução. Um ex-governador e dois ex-presidentes da Câmara estão na prisão, uma presidente foi alvo de impeachment, magistrados julgam um ex-presidente de enorme popularidade. Historiadores no futuro verão essa época como de grande transformação. Por outro lado, nunca se assistiu reação tão grande das forças que operam no viés pró-incumbente. A começar pelo fundo de campanha de quase R$ 2 bilhões e as regras aprovadas que favorecem os detentores dos atuais assentos. O PMDB ou o candidato que ele apoiar estará sentado em mais de R$ 1 bilhão. Mas o saldo líquido será no sentido da renovação.

Valor: Quais são os sinais?

Melo: Tenho uma pesquisa, com Lúcio Rennó e Ivan Jucá, que estima o impacto de escândalos de corrupção sobre as chances de reeleição de deputados federais enter 1994 e 2010. Um escândalo reduz em 18% a probabilidade de recondução ao mandato. Isso em tempos normais. Com a Lava-Jato será muito grande. Por mais recursos que um deputado do PMDB possa mobilizar dificilmente ele vai evitar. O PMDB se tornou tóxico. Não tivemos eleição desde que começou a Lava-Jato, exceto a municipal, no ano passado, quando o PT perdeu 40% de suas prefeituras, antes de muita coisa vir à tona, como escândalo da JBS e da Odebrecht. No mensalão e no escândalo dos sanguessugas, entre 2005 e 2006, 69 deputados foram envolvidos, dos quais só nove foram eleitos. O impacto de um escândalo de corrupção não é trivial.

“Será a disputa do bilhão, que usa robôs na internet, contra R$ 8 milhões. O Bolsonaro está num partido nanico”

Valor: Apesar disso, não teremos uma eleição parecida com a da Itália depois da Operação Mãos Limpas, que arrasou o sistema partidário e resultou em Silvio Berlusconi.

Melo: Berlusconi é um outlier. Não temos ninguém assim. Era o equivalente a alguém que fosse ao mesmo tempo dono do Corinthians e da Rede Globo, um dos mais ricos do país. Luciano Huck não é comparável. É uma estrela de TV, mas não é dono da maior emissora. Alguém com esse cacife não é facilmente encontrável em outros países. Berlusconi não é da extrema-direita, é mais de centro-direita. Qualquer paralelo com ele é difícil.

Valor: Não há um candidato como ele, mas os partidos brasileiros estão de pé, muito diferente do resultado na Itália.

Melo: Tem razão. O sistema do pentapartito – os cinco partidos que dominavam – desmoronou e depois foi reconstruído. No Brasil, infelizmente, o sistema partidário continua de pé. Vai haver renovação, mas não a esse ponto. Nosso quadro é de hiperfragmentação. Em sete Estados todos os deputados federais são de partidos diferentes. A terapia – o fim das coligações proporcionais – só começa pra valer em 2020 [a partir de 2018, entra em vigor também a cláusula de barreira]. Esse sistema já entrou em colapso. Com Dilma, o partido presidencial tinha apenas 11% das cadeiras da Câmara.

Valor: Apesar da fragmentação, o poder do PMDB continua o mesmo ou maior, agora que está na Presidência.

Melo: Tem protagonismo, mas o seu DNA é o de partido não presidencial por excelência. Não tem nome [para eleição ao Planalto], mas tem recursos [políticos]. O PSDB tem nome e alguns recursos. O PT e o PDT não tem máquina política relevante, somente em alguns entes subnacionais, e algum acesso a recursos partidários. O ‘swing voter’, aquele eleitor volátil, que votou em Lula e Dilma a partir de 2002, não volta mais para o PT. Não têm identificação programática com o PT. Aderiram porque o PT produziu ganhos, mobilidade social vertical, inclusão, isso tudo acabou.

Valor: O primeiro balizador de uma eleição, em regra, é se predomina o desejo de mudança ou de continuidade em relação ao governo de plantão. A questão da corrupção vai embaralhar essa definição?

Melo: A exposição da corrupção nos últimos anos foi pornográfica, mas não vai ser a questão central. Porque o nível e abrangência da Lava-Jato produziram uma sensação de corrupção sistêmica. Quanto maior a exposição, menos a corrupção deixa de ser parâmetro, produz um quadro de cinismo cívico, d que todos são corruptos. Ainda assim, para a maioria a corrupção será definidora. O PMDB e outros partidos e candidatos ancorados em igrejas ou instituições que despertam lealdade muito resiliente podem escapar, mas quem não tiver tem muita chance de ser varrido do mapa. O eleitor poderá deixar de votar no deputado governista que lhe levou benefícios, ao pensar que a maioria dos recursos o parlamentar botava no bolso e o que sobrava é que ia para a região.

Valor: Que candidatos terão vantagem?

Melo: O voto nulo vai crescer muito. A taxa de renovação na Câmara em 2014 foi de 43%. Ela vai se elevar, mas talvez elegendo candidatos dentro das mesmas estruturas. Para os movimentos de renovação, como Agora! e Acredito, creio que poderão ter problemas de coordenação, de acesso aos recursos dos partidos por onde concorrerão.

Valor: Onde haverá renovação de fato?

Melo: Acho difícil que ocorra no nível federal ou nos governos dos Estados porque as barreiras de entrada nestas eleições majoritárias são altas, as campanhas são caras e quase R$ 2 bilhões estarão nas mãos dos partidos. Ocorrerá mais nas eleições proporcionais, via celebridades, por exemplo. Será um processo curioso, mais parecido com um queijo suíço. Algumas estruturas partidárias vão sofrer, mas sobreviver. Alguns caciques escaparão e outros serão varridos, vai ser uma renovação meio esquizofrênica.

Valor: O que muda sem a candidatura de Lula?

Melo: Será um clima bem diferente, acho que forças pró-governo vão agir no sentido de favorecer a candidatura Alckmin. Há um mês ficou mais claro. Aécio se enfraqueceu brutalmente. Na convenção, levou uma vaia, ficou desolado e nem discursou. Isso o neutraliza e fortalece a candidatura do PSDB, pois ele era um legado tóxico. Alckmin é sem sombra de dúvida o candidato. Vai ter o apoio no segundo turno, no que seja, do PMDB, ao fim e ao cabo. E isso torna a candidatura muito forte, a despeito de ser uma eleição de renovação. Alckmin é o establishment há 24 anos em São Paulo e malgrado isso é o que tem maior cacife, recursos do fundo eleitoral e a máquina de São Paulo.

“A renovação vai aumentar nas eleições legislativas, mas talvez elegendo candidatos das mesmas estruturas”

Valor: Em 1 de janeiro de 2019, teremos Alckmin subindo a rampa do Planalto?

Melo: É o cenário mais provável. Sem Lula, Alckmin tem mais chance ainda e provavelmente polarizaria com Marina ou Ciro. A polarização Lula x Bolsonaro só ocorreria em caso de colapso do centro, o que não é o caso, ou um colapso de coordenação, com uma competição predatória da centro-direita, com Alckmin, Huck e Doria, três cavalos querendo ocupar a mesma faixa, mas isso já está definido. Huck, Doria e Aécio são cartas fora do baralho. Geraldo Alckmin se fortaleceu com o enfraquecimento de Aécio. Ele se beneficia de todos os fatores pró-incumbentes. Não sai ileso, mas na elite política é um dos menos afetados pela Lava-Jato.

Valor: Mas a Lava-Jato pode atrapalhá-lo?

Melo: Sim, porque na Lava-Jato você puxa uma pena e sai uma galinha. Pode aparecer o “cisne negro”, ou seja, um evento de baixíssima probabilidade, mas que quando ocorre causa um grande impacto.

Valor: Isso aumentaria a chance de Bolsonaro?

Melo: Há uma hipervalorização da candidatura Bolsonaro. Se houver uma disputa entre a direita e a centro-direita a eleição estará resolvida antecipadamente. Alckmin teria vantagem. Bolsonaro não tem uma bandeira social. Para a maioria dos cidadãos brasileiros, que ganham dois salários mínimos, querem uma saúde pública melhor, metade é miscigenada, ele não tem nada a dizer. Está longe destas demandas. A única bandeira dele é a segurança, e por isso ele não tem zero percentual nas pesquisas.

Valor: Trump também não foi subestimado nos Estados Unidos?

Melo: De maneira nenhuma Bolsonaro se aproxima dele. É um ‘insider’ por excelência, está há 30 anos na política. Tem muita vulnerabilidade também, e se puxar uma pena vem uma galinha, assim como todas as barbaridades que ele falou ao longo do tempo. Ele só teria chance no cenário carioca, algo que a ciência política já modelou. Os extremos só são viáveis com o colapso do centro, como ocorreu no Rio, na eleição a prefeito do ano passado, quando se armou uma disputa improvável entre um bispo e um comunista, entre Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (Psol). E Crivella foi hábil ao migrar para a centro-direita. Se você tem um candidato de centro, ele sempre terá apoio à esquerda ou à direita quando chega a escolha binária no segundo turno. O quadro federal é muito diferente porque o centro está intacto. É o PSDB, a centro-direita, que não entrou em colapso, como o PMDB no Rio.

Valor: E o PT e a esquerda sem a candidatura Lula, como ficam?

Melo: O candidato de centro-esquerda tradicional é sempre o PT, que se enfraqueceu brutalmente em 2014, perdeu 17 deputados federais. Isso vai se acentuar e o PT vai ficar como partido médio. Quem ocupa o espaço é o Ciro Gomes (PDT) que não tem nem de longe o cacife para isso. Uma disputa entre Guilherme Boulos (Psol) e Bolsonaro seria o equivalente no nível federal ao cenário carioca de Freixo versus Crivella.

Valor: O ano de 2018 representará o nascimento de um novo padrão de competição política, sem um partido de esquerda?

Melo: Durante algum tempo a simetria vai continuar. O Brasil não é a Guatemala, tampouco a Colômbia, onde a disputa é entre a direita e a centro-direita. Há países em que o eleitorado é majoritariamente de centro-esquerda, como o Uruguai, onde a direita é desabitada. Nas pesquisas em que se mede a autoidentificação do eleitor, o Brasil é muito equilibrado na distribuição de frequências. Somos mais parecidos com o Chile e a Argentina, com dois campos claros à esquerda e à direita. A Lava-Jato produziu um Bolsonaro, mas ele não tem apelo em outras dimensões, não tem o que dizer na área social, no tema racial. O eixo fundamental é a disputa redistributiva. Alguém que não tenha discurso redistributivo não tem a menor chance. Quem está mais próximo do eleitor mediano terá política social forte. Não é o caso do Bolsonaro. Ele tem um nicho importante para disputa proporcional. Não ganha uma eleição a governador, mesmo no Rio. Só se o centro entrasse em colapso. Não pode caminhar para o centro, depois de 30 anos dizendo o contrário. Quando a campanha começar ele vai desidratar, desaparecer.

Valor: E terá pouco tempo de TV e recursos do fundo eleitoral.

Melo: Mesmo sem o apoio do PMDB, o PSDB pode ter R$ 1 bilhão do fundo, o partido do Bolsonaro terá R$ 8 milhões. Será a disputa do bilhão, que usa robôs na internet, contra R$ 8 milhões. É um partido nanico [Bolsonaro está colonizando o PEN, que se chamará Patriota]. A mesma coisa vale para o [ex-ministro do Supremo] Joaquim Barbosa, ainda que o PSB seja maior e ele possa ter uma votação razoável.

Valor: E a candidatura de Henrique Meirelles?

Melo: Há duas coisas que não fazem sentido. Há um certo exagero sobre o potencial do Bolsonaro e outro exagero sobre o potencial da candidatura de Meirelles. Quem cogita a candidatura dele não tem a menor ideia do que é o perfil do eleitorado brasileiro. É preciso me apontar o sucesso nas urnas de outro ex-banqueiro com muito menos carisma do que o Alckmin – o que é difícil encontrar – e que foi CEO do grupo J&F, maior empresa implicada na Lava-Jato ao lado da Odebrecht. Não tem a menor visibilidade política.

Valor: Nem se a economia melhorar?

Melo: Em hipótese alguma, porque o PSDB pode reivindicar, crivelmente, o crédito pelo sucesso na estabilização e mesmo que não chegue a personalizar pode dizer que tem a competência para fazer isso, pode ser herdeiro desse legado. O PSD e o PMDB atraem só meia-dúzia do mercado em São Paulo. Por mais que o efeito “feel good” favoreça o incumbente, o atual incumbente é figura que não vale para análise política tradicional. Só foi alguém para solução da crise do impeachment e cujo assessor foi flagrado carregando mala com R$ 500 mil. O incumbente não existe e se tornou tóxico. Querem transferir a candidatura para o Meirelles, mas não funciona assim.

Fonte Valor econômico

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Coordenadoria do Fórum Regional da RT Encantos do Agreste é definida

 

O município de Cupira, localizado no Agreste Pernambucano, sediou a última reunião do ano de 2017 da Região Turística Encantos do Agreste. A reunião aconteceu no dia 8 de dezembro, e contou com a participação dos municípios de Agrestina, Altinho, Lagoa dos Gatos, e Cupira (município anfitrião).

 

A pauta do encontro esteve voltada para a votação da coordenadoria e finalização do Fórum Regional de Turismo da Região Encantos do Agreste. Foram eleitos por unanimidade o secretário de Cultura e Turismo de Agrestina para coordenador, o secretário de Cultura e Turismo de Cupira, José Edson, para coordenador adjunto, a diretora de Turismo de Agrestina, Anayran santos, para secretária executiva, e a turismóloga da Prefeitura de Altinho, Alina, para secretária adjunta.

 

Além da aprovação da coordenadoria, também ficou definida dentro do regimento interno do Fórum, que todas as reuniões da instância de governança acontecerão a cada dois meses, sempre em uma cidade diferente que participa da Região Turística, ordinariamente. As reuniões, extraordinariamente, podem acontecer sempre que o coordenador convocar, desde que seja comunicado com 72 horas mínimas de antecedência. A reunião também reservou um momento especial para confraternização dos participantes.
Sobre a Região Turística:

A Região Turística Encantos do Agreste, que congrega diversos municípios do Agreste Pernambucano, foi inclusa pelo Ministério do Turismo no Mapa do Turismo Brasileiro, em sua última atualização, e consiste num instrumento de orientação para a atuação do Ministério do Turismo no desenvolvimento de políticas públicas que tem como foco a gestão, estruturação, e promoção do turismo de forma regionalizada e descentralizada.
A próxima reunião está marcada para depois do Carnaval de 2018, com cidade e local a serem definidos.

Foto: Arquivo pessoal

 

Treinador da Seleção prestigia jogo beneficente organizado por Sheik e diz que segue observando jogadores que podem ter oportunidade na última convocação antes da lista final para o Mundial

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A pouco menos de seis meses da estreia do Brasil na Copa do Mundo, em 17 de junho, contra a Suíça, em Rostov-on-Don, alguns jogadores ainda têm tempo para ganhar a confiança de Tite. Durante o jogo beneficente de Emerson Sheik nesta quinta-feira, em Mangaratiba (Rio de Janeiro), o treinador afirmou que até oito vagas estão abertas para a lista final que irá à Rússia.

– O tempo que eu tive de trabalho chega em um estágio de afirmação da equipe, de consolidar. Mas claro que ainda está aberto, seis, sete, oito jogadores para a confirmação de uma convocação – disse o treinador.

>> Neto, três laterais-esquerdos, ataque… Os pensamentos de Tite

Na partida, Tite pôde observar de perto Luan, destaque do Grêmio na conquista da Taça Libertadores. Questionado sobre o atacante e sobre o também gremista Arthur, Tite elogiou a dupla, dizendo que Arthur “hoje não é uma possibilidade. Hoje é uma realidade para poder ser convocado”. E citou ainda o goleiro Marcelo Grohe, o zagueiro Pedro Geromel e meia Hernanes (São Paulo) como atletas que podem ter oportunidades nas próximas convocações.

– Do Grêmio, mais especificamente o Grohe, juntamente com esses que (já) foram convocados. (O Grêmio) tem atletas de alto nível. E quero ter essa pressão de receber perguntas (sobre) atletas que estão em um alto nível. Assim como atletas que terminaram o Campeonato Brasileiro. Hernanes é um deles. Jogadores que têm um grande desempenho. Que tenham continuidade, consistência para que possam ter oportunidade e confirmar a sua convocação.

Um dos grandes nomes do Grêmio na temporada, com papel fundamental para a conquista do título da Libertadores, Marcelo Grohe foi convocado apenas uma vez por Tite para a Seleção. Exatamente na primeira lista elaborada pelo treinador, em agosto de 2016, para os jogos contra Equador e Colômbia, pelas Eliminatórias da Copa. Eleito como um dos melhores do jogadores do Brasileiro, no Prêmio Brasileirão, Hernanes ainda não foi chamado por Tite.

Até a lista final para a Copa do Mundo, o treinador fará apenas mais uma convocação, para dois amistosos que serão realizados em março: contra a Rússia, no dia 23, em Moscou; e o reencontro com a Alemanha, no dia 27, em Berlim. A CBF ainda pretende realizar um amistoso no Maracanã antes da viagem para o Mundial da Rússia. Mas já com os 23 atletas chamados para a Copa.

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