Arquivos do mês novembro 2017

palacio-do-campo-dasA ação da Polícia Federal durante a “Operação Torrentes” está sendo considerada como sem propósito e com um elevado grau de periculosidade, a qual poderia ter terminado com uma catástrofe sem limites, caso algum policial militar de serviço na ocasião, entendesse que os “invasores” do Palácio do Campo das Princesas fossem bandidos com vestes da PF.

Alguns oficiais da Polícia Militar de Pernambuco e delegados da Polícia Civil, com quem conversamos nesse final de semana, disseram que a operação poderia ter terminado com a morte e ferimentos em diversos policiais e também em pessoas inocentes que estivessem passando pelo local no momento do tiroteio. Todos fizeram questão de pedir para não serem identificados, mas apontaram hipóteses com profundo sentido.

Os policiais foram unânimes em analisar a questão por um aspecto que ainda não foi abordado pela Imprensa. O Blog Revista TOTAL está tocando nesse assunto pela primeira vez, uma vez que o achamos plenamente viável e correto, o entendimento dos policiais militares e civis com quem analisamos a questão.

As informações indicam que em torno de vinte federais estiveram cercando o Palácio do Campo das Princesas, com o intuito de apreender documentos no prédio da Casa Militar, junto ao gabinete do governador. Do outro lado, aproximadamente 50 PMs estavam de serviço nos diversos setores dos dois prédios.

“Se em algum momento da operação, um oficial, um sargento ou mesmo um soldado de serviço em uma das guaritas, gritasse que o Palácio estava sendo invadido e pedisse o apoio dos demais? O que poderia ter acontecido”?

São perguntas coerentes feitas por profissionais especializados na área da Segurança Pública e que o Blog Revista TOTAL faz questão de repassar para os seus leitores por entender que o polêmico assunto ainda será analisado por inúmeros ângulos.

Por Marcelo Mesquita

Pernambuco planejar 2016 é pensar no imprevisível, diz Secretário da Fazenda, Marcio StefaniO secretário estadual de Planejamento, Marcio Stefanni, rebateu as acusações feitas por deputados da Oposição de que a situação na Zona da Mata Sul está do mesmo jeito de antes das enchentes de 2010. Segundo ele, os moradores daquela região estão bem mais protegidos do que antes das importantes obras realizadas ainda na gestão do então governador Eduardo Campos (PSB).

Stefanni apontou como uma das principais obras que já diminuiu os prejuízos sofridos pela população de cerca de onze municípios, a conclusão da Barragem de Serro Azul, que reteve milhões de metros cúbicos de água, nos meses de maio e junho passados, quando aconteceram pesadas chuvas na região. “Se não fosse a barragem, a população das áreas ribeirinhas iriam sofrer muito mais”.

No projeto encaminhado ao Governo Federal, estão previstas a construção de quatro outras barragens: Barra de Guabiraba, Gatos, Igarapeba e Panelas II. Os projetos foram elaborados, mas as obras não foram iniciadas por os técnicos da União não autorizaram a liberação das verbas, alegando que havia erros nas propostas.

Ele também apontou como outro ponto de muita relevância, a remoção de milhares de famílias que moravam em locais de risco, onde ocorriam enchentes e alagamentos, às margens do Rio Una. Stefanni disse que foram construídas nada menos de 12.131 casas em locais não atingidos pelas águas, para onde as famílias se mudaram.

Além dessas importantes obras, o secretário também falou sobre a dragagem feitas em vários trechos do Rio Una. “O transbordamento do Rio Una causa sérios prejuízos para os moradores ribeirinhos e por isso, foram feitos altos investimentos para a dragagem do rio e também o alargamento do leito em trechos, onde ocorriam estragulamentos, impedindo a rápida passagem das águas”.

Marcio Stefanni também citou o trabalho de reconstrução de cinco hospitais, inclusive o Regional de Palmares, que ficou totalmente destruído, de dezenas de escolas e a recuperação de centenas de estradas, vias vicinais e ruas nas cidades atingidas, além da reconstrução de nada menos de 71 pontes, que foram destruídas. “O Governo do Estado trabalhou com competência e seriedade na tomada de decisões necessárias para a solução dos graves problemas que atingem os moradores daqueles municípios há décadas”, concluiu o secretário Marcio Stefanni.

 

 

 

 

 

 

IMG-20171113-WA0000O encontro aconteceu na última quinta-feira (09), no prédio da secretaria municipal de educação, em São Joaquim do Monte, no agreste do estado. A reunião foi a segunda de um roteiro montado pelos curadores dos museus, para adquirir apoios dos municípios instalados. O chefe do executivo, Joãozinho Tenório recebeu a equipe acompanhado da secretária de educação Sra. Iracemilda Cavalcante, coordenadora em educação Sra. Adriana Medeiros e do secretário de obras Almir Barbosa.
A importância dos equipamentos museológicos, do potencial turístico a quais trazem para os respectivos municípios instalados e do fortalecimento e preservação da história das famílias do agreste, foi a principal pauta do encontro. O Multiartista Tita Caxiado, detalhou aos problemas e transtornos que seu equipamento sofre atualmente.
Como solução, o grupo obteve a garantia do prefeito a viabilização dos serviços e reparos ofertados pela secretaria municipal de obras. Joãozinho, também demonstrou interesse em uma parceria com o museu Caxiado, sugerindo ao artista a realização de oficinas e palestras sobre a valorização da arte e cultura.
Na ocasião estiveram presentes representando ao grupo dos museus particulares do agreste pernambucano, o presidente do (GRUMPAP), Sr. Alberto Wagnê, vice-presidente, Sr. Francisco Marques, curador do museu de Artes Sacras e Outros Segmentos, Pe. Ediberto, curadores do museu Caxiado, Sr.a Fernanda Caxiado e Tita Caxiado, assessor de comunicação e imprensa do grupo, Sr. Jônata Daniel, academico em jornalismo e membro do grupo, Felipe Henrique e o bacharel em direito e contabilista do grupo, Sr. Ruy

Wanderley. E representando ao poder executivo, o Sr. Joãozinho Tenório (Prefeito), a secretária de educação e cultura, Iracemilda Cavalcante, coordenadora em ensino, Adriana Medeiros e o secretário de obras, Almir Barbosa.

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A liberação de mais de R$99 milhões para o saneamento de Timbaúba foi oficializada na tarde desta sexta-feira(10), em evento realizado no Escritório do Ministério das Cidades em Recife-PE, que contou com a presença do Ministro das Cidades, Bruno Araújo, do Deputado Marinaldo Rosendo, demais autoridades municipais, estaduais e federais.
O Ministro Bruno Araújo, em seu discurso, destacou a boa política na atuação do Deputado Marinaldo Rosendo em todo esse episódio, pois mesmo tendo posição política divergente do atual governo municipal não deixou de trabalhar incessantemente para a liberação desse recurso e de cobrar o bom andamento do projeto. Bruno Araújo também enfatizou o grande significado desse investimento que está sendo realizado, pois irá economizar centenas de milhões de reais de recursos públicos da saúde do município, o que irá diminuir e prevenir diversas doenças que atingem todos os anos a população do município, além de gerar centenas de novos postos de trabalho com a obra.
Marinaldo Rosendo, por sua vez, agradeceu ao Ministro pelo empenho e celeridade na liberação desses recursos, uma vez que essa obra que será de extrema importância para o município. São quase R$100 milhões em investimentos em saneamento básico. Sem dúvida, isso será um marco na história de Timbaúba.
O Deputado, em sua fala, também se lembrou de toda a trajetória que esse projeto passou até ser concretizado, uma vez que desde que assumiu a Prefeitura, no ano de 2009, Marinaldo Rosendo, juntamente com seu saudoso amigo Eduardo Campos, Ex-Governador de Pernambuco, trabalhou para incluir esse projeto no PAC. Ele também recordou das inúmeras reuniões que teve com o Dr. Roberto Tavares, Presidente da COMPESA, e das muitas conversas que teve com o então Ministro das Cidades, Gilberto Kassab, na época em que chegou à Brasília para assumir o seu mandato de Deputado Federal.
Vale lembrar, que, em junho de 2015, Kassab esteve em Pernambuco para anunciar ao Governador Paulo Câmara, no Palácio das Princesas, investimentos na ordem de R$303,5 milhões em obras de saneamento sanitário e abastecimento em diversos municípios do Estado, dentre eles, Arcoverde e Timbaúba.
Desde que o Ministro Bruno assumiu o Ministério, Marinaldo Rosendo tem mantido com ele um diálogo permanente para que o grande acontecimento que hoje se comemora fosse concretizado. “Tinha que ser um pernambucano para fazer essa obra andar de vez”, declarou Marinaldo Rosendo durante o evento.
Certamente, esse foi um grande acontecimento para Timbaúba. Mas também a comemoração é justificável, pois se trata de uma obra que gerará um impacto permanente para Timbaúba, já que foram quase R$100 milhões liberados, o que será utilizado para ampliar o sistema de esgotamento sanitário, para a construção de 127 quilômetros de ramais e calçadas, 60 quilômetros de rede coletoras, 20 estações elevatórias, 9 quilômetros de emissários e quase 15 mil ligações domiciliares. Ao todo, 62 mil famílias serão beneficiadas. Daqui para frente, com o recurso já liberado, caberá agora à COMPESA iniciar o processo de licitação para que a obra comece o quanto antes. #EquipedepMR
fotos: Rafael Luz/mcid

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O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) disse que foi um exagero a forma como a Polícia Federal atuou no Palácio do Campo das Princesas, durante a chamada “Operação Torrentes”. Para o parlamentar, houve um interesse fora de comum dos federais ao mostrar a um poder policial ostensivo totalmente desnecessário. Apesar do “carnaval”, ele, no entanto, não chegou a considerar ter havido algum interesse político-eleitoral por trás da operação.

Em nota, o político avaliou como desnecessária a “operação”, corroborando com o posicionamento do Governo do Estado também informado em um pronunciamento oficial, que considerou as ações como “lastimável processo de espetacularização negativa, tendo a intenção clara de criminalizar atuação política”.

“No meu entendimento, houve exagero nas ações colocadas em prática durante a operação policial desta manhã (ontem). A ostensividade em mostrar a atuação policial não traduz a devida eficiência da ação”, considerou Jarbas.

Mesmo criticando a forma como foram feitas as prisões e as conduções coercitivas de policiais militares e empresários, Jarbas ressaltou que as denúncias são sérias e que devem ser apuradas com todo o rigor e que os responsáveis sejam punidos de acordo com a legislação em vigor.

 

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Marcelo Mesquita

Não existe a menor dúvida de que a operação deflagrada hoje, pela Polícia Federal, efetuando a prisão de vários oficiais da Polícia Militar teve uma forte motivação política. O objetivo da ação dos federais foi desgastar a imagem do governador Paulo Câmara (PSB) visando a campanha para o Governo do Estado no próximo ano.

Neste comentário, não estamos querendo isentar de culpa as pessoas – servidores públicos e empresários – que estão sendo investigadas por terem praticado algum tipo de irregularidade durante os trabalhos realizados em 2010, na Operação Reconstrução, e em 2017, na Operação Prontidão. Quem tiver sua culpa, que pague na Justiça pelo erro praticado.

O que estamos analisando é a forma como a ação foi feita, com a utilização de centenas de policiais, dezenas de viaturas e até de um helicóptero. Será que os policiais militares, a maioria ainda na ativa, não poderiam ser intimados para prestarem depoimentos no prédio do DPF? Será que os empresários, todos devidamente estabelecidos, iriam fugir, abandonados seus pertences?

Em uma Nota Oficial, o Governo do Estado disse ter estranhado a forma como os policiais agiram, inclusive cercando o Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo, para apreender documentos. Eu pergunto: Será que alguém iriam extraviar os documentos que estavam arquivados na Casa Militar?

Na mesma Nota, o Governo considera lastimável o processo de “espetacularização negativa” de ações oficiais. Também diz que a PF usou força desproporcional para conseguir documentos que, com certeza, teria sido entregues caso fossem requisitados pela autoridade responsável pela apuração dos delitos que teriam sido praticados.

(mais…)

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Com relação à operação da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União, realizada hoje em prédios da Secretaria da Casa Militar do Estado, o Governo de Pernambuco reafirma a disposição de prestar todos os esclarecimentos necessários, como sempre tem feito quando solicitado por órgãos de controle e fiscalização.

A Operação Reconstrução, ocorrida a partir de julho de 2010, envolveu recursos advindos do Estado de Pernambuco e da União, dirigidos ao atendimento emergencial às 120 mil pessoas da Zona da Mata Sul atingidas pela enchente, bem como o trabalho de reconstrução das cidades.

As prestações de contas respectivas foram apresentadas a tempo e modo às autoridades competentes, estaduais e federais.  Não foi descumprido nenhum prazo ou foi negada nenhuma informação por parte do Governo de Pernambuco.

Com relação à Operação Prontidão, realizada após a enchente deste ano de 2017, os prazos de prestação de conta ainda estão em curso.

A Operação Reconstrução construiu a Barragem de Serro Azul e cinco hospitais, o Hospital Regional de Palmares, os hospitais municipais de Água Preta, Cortês, Barreiros e de Jaqueira.  A Operação Reconstrução também entregou 12.131 mil casas; recuperou ou reconstruiu 71 pontes, recuperou 185 vias urbanas e 28 muros de arrimo em diversos municípios atingidos.

A Operação Reconstrução recuperou, ainda, 63,13 quilômetros de rodovias e 203 quilômetros de estradas vicinais; reconstruiu 29 escolas atingidas, revitalizou a orla de Palmares; recuperou e reconstruiu 123 bueiros e 11 passagens molhadas, promoveu a dragagem do Rio Una e criou a Rede de Monitoramento Hidrometeorológico.

É absolutamente lastimável o processo de espetacularização negativa das atividades de controle da atuação pública. O que assistimos hoje é exemplo da grave prática de buscar criminalizar toda a atuação dos agentes públicos e políticos. Os trabalhos da Operação Reconstrução envolveram grande número de servidores públicos, que realizaram um esforço extraordinário na missão de minimizar o sofrimento que as enchentes causaram à população pernambucana.

É lamentável a operação desproporcional realizada no Gabinete do chefe da Casa Militar, no Palácio do Campo das Princesas. O acesso a todos os documentos e equipamentos ali localizados, assim como a qualquer outro documento público, poderia ter sido solicitado sem a necessidade de qualquer ordem judicial.

Logo que disponha de mais informações, o Governo de Pernambuco voltará a se pronunciar publicamente.

Governo do Estado de Pernambuco

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O escritor Aldemiro de Lima lançou na sede da Associação dos Funcionários Aposentados do Bandepe (ASFABE), na Torre, Recife, o livro de contos “O Encontro de Contos em cada Canto”, em uma tarde de autógrafos muito bem prestigiada. O escritor, que é advogado e aposentado do Bandepe, disse ter ficado satisfeito com a repercussão do lançamento.
Para Aldemiro, que já participou de outras coletâneas de contos lançados pela Editora Bagaço, a oportunidade de se lançar um livro é uma sensação inexplicável. “Estou muito alegre por ter tido a oportunidade de concluir esse projeto de editar um livro com contos de minha autoria. Em um momento de crise, como a que o Brasil vive, lançar um título literário é um grande desafio e estou muito orgulhoso por ter concluído o projeto”.
Ele agradeceu o apoio que recebeu do presidente da ASFABE, Reginaldo Dias, e também de outros colaboradores, como o designer Deusdedith Antônio, que fez a capa e a editoração eletrônica.
O livro tem apresentação de Edvaldo Rodrigues Lopes, epígrafe de Leovigildo Mota.e prefácio de Paulo Caldas.

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Fundada no século XIX por decreto, a Banda de Música da Polícia Militar de Pernambuco chega aos 144 anos de trajetória com avanços na missão de fomentar a arte e a inclusão social. Com o objetivo de dar mais condições à banda, o governador Paulo Câmara (PSB), através da Lei Estadual Nº 16.014/2017, a transformou em Companhia Independente de Música da PM (CIMPM). Com a nova denominação, está prevista a criação de uma fração de músicos em Petrolina, no Sertão, além da reorganização das frações já existentes no Recife e em Caruaru.

A Banda da PMPE foi instituída oficialmente em 5 de novembro de 1873, primeiramente para atender às solenidades da corporação. Sua criação, por meio de um Decreto da Província de Pernambuco, deve-se ao Capitão José Lourenço da Silva, o Capitão Zuzinha, seu primeiro regente.

Com o passar do tempo, a Banda imbuiu-se da missão de usar a música na formação de cidadãos, atuando como instrumento de pacificação e aproximação entre a Polícia Militar e a comunidade. Além de educação musical, a CIMPM desenvolve projetos de educação cívica, estimulando a valorização do trabalho, da disciplina, da organização, da tolerância e da cultura de paz.

A fim de que a CIMPM se estruture para alcançar mais municípios com seus projetos educativos e sociais, foi efetuado um reordenamento dos cargos. Um exemplo é a criação, a partir da Lei Estadual Nº 16.014/2017, do cargo de Major Músico, para o qual se promoveu o Major Dilion Balduino da Silva.

Quase um século e meio depois de sua criação, a CIMPM percorre Pernambuco realizando um trabalho de policiamento sociopreventivo. Considerada um laboratório de criação do frevo e um celeiro de artistas, a Companhia já percorreu diversos Estados brasileiros e chegou a se apresentar em alguns Países

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O prefeito de Vicência, Guiga Nunes (PSDB), encaminhou documentação à Câmara de Vereadores solicitando aprovação do pagamento de um salário (14º salário) aos professores da rede municipal de ensino. A proposta tem o objetivo de incentivar o professorado, que vem conseguindo nos últimos dois anos, ter níveis de aproveitamento superior aos registrados no Índice de Desenvolvimento Básico (IDEB).

O prefeito disse que os professores conseguiram que os alunos tenham excelente aproveitamento, tanto em relação ao IDEB nacional e estadual. Ele afirmou ao Blog Revista TOTAL que é muito importante que o Poder Público Municipal reconheça de forma efetiva o esforço desenvolvido pelos professores e professoras.

 

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