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O governador Paulo Câmara (PSB) determinou a ampliação da Operação Lei Seca, que tem o objetivo de vistoriar os veículos e evitar que sejam dirigidos por motoristas embriagados. Atualmente, a fiscalização está sendo feita por nove equipes e deverá ser aumentada para doze, tanto na Região Metropolitana, quanto nas principais cidades do Interior. A decisão foi tomada depois que o governador tomou conhecimento de que o responsável pelo grave acidente ocorrido no bairro da Tamarineira, no Recife, quando morreram quatro pessoas, estava embriagado.
Câmara lamentou a morte das quatro pessoas e adiantou que os motoristas precisam ter consciência de que a combinação entre volante e álcool é muito perigosa.
O estudante de Engenharia Civil e dono de um pequeno comércio João Victor Ribeiro de Oliveira, de 25 anos, foi autuado por triplo homicídio com dolo eventual, depois de ter sido preso por policiais militares, após o envolvimento em um abalroamento na esquina da Estrada do Arraial com a a Rua Cônego Barata, no Recife. O delegado considerou que João Victor, que dirigia o Ford Fusion placa NMN 3336, foi responsável pelo acidente onde morreram a advogada Maria Emília Guimarães, funcionária do Tribunal de Justiça de Pernambuco, a babá Rosiane de Brito Sousa e uma criança. O também advogado Miguel Arruda da Mota Silveira Filho, que dirigia o outro automóvel, o Toyota placa DEZ 9493, e uma criança ficaram feridos.
Os feridos foram socorridos por duas guarnições de resgate do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco, como explicou o capitão melo Junior, do Grupamento de Atendimento Pré-hospitalar (GBAPH).
A Polícia foi informada pelo Detran que o motorista, que dirigia em alta velocidade e estava embriagado como foi confirmado pelo teste do bafômetro, já multado treze vezes por alta velocidade, avanço de sinal luminoso. Também já foi flagrado pela Operação Lei Seca, dirigindo embriagado. O motorista deve nada menos de R$ 5.904,02. Ele confessou que é viciado em maconha.

Revoltado com a situação do motorista, que demonstrou ser frio e estar indiferente ao grave problema, o advogado desistiu de defendê-lo no inquérito policial.

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