O governador Paulo Câmara (PSB) disse que até agora, os técnicos do Governo do Estado não detectaram qualquer caso de irregularidade ou superfaturamento nos documentos das compras ocorridas durante as operações Reconstrução, nos anos de 2010 e 2011, e Prontidão, nos meses de maio e junho, passados. “Até agora, não encontramos qualquer prova. Estamos esperando essas provas”, acentuou.

Segundo ele, o Governo do Estado tem todo o interesse em investigar as suposições de ilegalidades informadas pelos responsáveis pela “Operação Torrentes” da Polícia Federal, e garantiu que todos os casos em que forem comprovadas as práticas delituosas, os responsáveis serão devidamente punidos. “Nossa administração é transparente e vamos continuar mantendo a mesma disposição”.

Para o governador, as operações realizadas com o objetivo de minimizar os problemas das populações de cerca de trinta municípios atingidos pelas enchentes do Rio Una e seus afluentes, tiveram a participação de centenas de servidores públicos que durante mais de um mês, se esforçaram para encontrar as soluções.

Paulo Câmara fez questão de relacionar as importantes obras executadas naquelas cidades atingidas, como a reconstrução de cinco hospitais, entre eles o Regional de Palmares, que ficou totalmente destruído, a construção de mais de 12 mil residências em locais seguros, reconstrução de 71 pontes, refazendo as ligações entre locais que estavam ilhados e ainda a dragagem do Rio Una.

O gestor lembrou ainda a construção da Barragem Serro Azul, que teve seu projeto ampliado pela Compesa com o objetivo de fornecer água para os moradores de diversas cidades da Zona da Mata Sul e Agreste. Sobre as quatro outras barragens, não concluídas, disse que os recursos não foram liberados pelo Governo Federal e que os projetos não acatados, estão sendo refeitos.

“Nossa administração está tranquila em relação ao que foi feito. Temos certeza que fizemos o máximo que podemos, recuperando as condições de mobilidade das dezenas de cidades atingidas e também o deslocamento das pessoas nas áreas rurais. Vamos aguardar as provas e caso haja irregularidades, vamos averiguar e punir”, garantiu Paulo Câmara.

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