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Repost: Edmar Lira

Nas articulações que estão sendo discutidas sobre as eleições de 2018, em relação a debandada do PSB, as contas apontam para pelo menos 40 prefeitos do partido deixando a sigla em abril de 2018 para migrar para o projeto da oposição. Das 10 maiores cidades do estado onde estão aproximadamente 4 milhões de habitantes e 3 milhões de eleitores, apenas Geraldo Julio de Recife e Júnior Matuto marchariam com a reeleição de Paulo Câmara. Matuto inclusive, corre o risco de ficar sem mandato, pois seria cassado até a eleição segundo corre nos bastidores.

Prefeitos de Fernando Bezerra Coelho:

Professor Lupércio (Olinda), Anderson Ferreira (Jaboatão dos Guararapes), Raquel Lyra (Caruaru), Miguel Coelho (Petrolina), Lula Cabral (Cabo de Santo Agostinho), Demóstenes Meira (Camaragibe), Izaías Régis (Garanhuns) e Aglaílson Júnior (Vitória de Santo Antão) cogitam, de acordo com um observador atento da política pernambucana, apoiar a candidatura de Fernando Bezerra Coelho ao governo junto com Bruno Araújo, Mendonça Filho e Armando Monteiro.

Outros municípios menores, mas bastante relevantes como Belo Jardim, Ipojuca, Serra Talhada, Araripina, Gravatá, Santa Cruz do Capibaribe, São Lourenço da Mata, Timbaúba, São Bento do Una e Salgueiro, também possuem prefeitos que não marchariam em hipótese alguma com a reeleição do governador, que juntos possuem cerca de um milhão de habitantes e 700 mil eleitores e podem figurar no palanque de Fernando.

Este mesmo observador lembra que somente em duas ocasiões se viu tamanho levante contra o Palácio do Campo das Princesas, que foi em 1998 na reeleição de Miguel Arraes quando os prefeitos pularam feito pipoca pro palanque de Jarbas e em 2006 na reeleição de Mendonça Filho quando a maioria pulou pra Eduardo Campos. A diferença é que o movimento que está sendo costurado para uma debandada está ocorrendo com um ano de antecedência, numa prova inequívoca de que a hegemonia do PSB em Pernambuco está se exaurindo.

Na conversa ele diz que não é culpa do governador, pois é um homem íntegro e decente, e sim a muitos de seus auxiliares. Outro fator é o de o governo ser concentrado no PSB que tem mais de dez secretários, o PMDB quatro mais Suape, e PSD, PCdoB, PR e Rede Sustentabilidade com um secretário cada um. Pra quem foi eleito com 21 partidos, é inaceitável apenas seis legendas estarem contempladas no primeiro escalão que é composto por muita gente que não tem um voto sequer.

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