Opaulo se defende delação jbs governador Paulo Câmara (PSB) negou que tivesse recebido qualquer doação para sua campanha ao Governo do Estado, na eleição passada, como foi insinuado por Ricardo Saud, um dos dirigentes da empresa JBS, durante depoimento na Operação Lava Jato. Ele disse ainda que o ex-governador Eduardo Campos (PSB) e o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), também não receberam doações daquela empresa. 
Ele disse que estava indignado com as insinuações. “Quero dizer que estou indignado, mas não vou baixar a cabeça. Eu tenho o compromisso de trabalhar por Pernambuco e vou continuar trabalhando. Sou servidor público. Vivo do meu salário e só tenho dois patrimônios: a minha família e meu nome. E ninguém vai manchá-los”, declarou Paulo Câmara, durante cerimônia no Palácio do Campo das Princesas.
 
Ele disse que iria aproveitar a oportunidade para dar uma explicação. “Na verdade, quero dar uma satisfação. Dizer o que é preciso ser dito a cada pernambucana e a cada pernambucano diante dos fatos que a gente tem ouvido falar desde a última sexta-feira. A minha campanha eleitoral de 2014 não recebeu recursos da empresa JBS. Quero dizer isso porque nem minha campanha, nem o PSB estadual recebeu nenhum centavo desta empresa. As doações que a JBS fez foram ao PSB nacional, que registrou. Está tudo registrado nas doações do PSB nacional”, discursou Paulo. 
Câmara acrescentou que “essa própria pessoa (Ricardo Suad) que está fazendo a delação foi muito textual ao dizer que a doação ao PSB nacional ocorreu sem nenhuma contrapartida e sem nenhum benefício”.
 
O governador Paulo Câmara lembrou que na Petição nº 7.003 do Ministério Público Federal, assinada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que trata da delação premiada da JBS,  não é feita menção ao nome dele, nem ao do prefeito Geraldo Julio e nem ao do ex-governador Eduardo Campos, que na época era candidato à Presidência da República. A petição foi acolhida pelo relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin.

 

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