20160922102640403587oMorreu ontem, em sua residência no bairro de Boa Viagem, no Recife, o médico otorrinolaringologista Milton de Souza Leão, um dos mais competentes especialistas com reconhecimento nacional e participação em diversos congressos e seminários internacionais. O médico era professor titular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Universidade de Pernambuco (UPE).

O velório aconteceu a partir do meio-dia, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, onde o corpo foi cremado. Antes, aconteceu uma missa de corpo presente, que contou com a presença de centenas de autoridades políticas, empresariais e da área de medicina.

O médico

Dr. Milton de Souza Leão Santos tinha 80 anos e deixa a viúva, Maria Alice, quatro filhos, um deles Junior, que seguiu a mesma carreira do pai, dois enteados, onze netos e um bisneto. O casal completaria no próximo mês de dezembro, 27 anos de casados.

A saúde de Dr. Milton começou a ficar abalada há cerca de cinco anos, quando descobriu que estava com obstrução das carótidas. Logo depois, descobriu que estava com um câncer recorrente na bexiga. Também estava sofrendo de anemia, leucemia, meningite, diabetes, além de hipertensão.

No mês de maio, a situação agravou-se com o aparecimento de hemorragias que se acentuaram nos últimos quinze dias. Sabendo da gravidade de seu caso, o médico pediu para morrer em sua residência, onde foi instalada uma home care.

COMPETÊNCIA – Dr. Milton de Souza Leão nasceu no Recife, no dia 25 de janeiro de 1936. Ainda estudante do terceiro ano de Medicina da UFPE, começou a trabalhar na área. Depois de formado, destacou-se e foi convidado a fazer parte da Clínica Professor Artur Moura.

Foi professor titular da cadeira de Otorrinolaringologia na então Faculdade de Ciências Médicas, passando em seguida para a UPE. Em 1973, começou a ensinar no Departamento de Cirurgia da UFPE.

Em 1983, abriu sua clínica, uma das primeiras especializadas em Otorrino no Norte e Nordeste. Em pouco tempo, a clínica transformou-se no Centro de Treinamento da UPE, onde se formaram centenas de especialistas.

Durante mais de vinte anos, manteve uma clínica no Hospital Português e depois no Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE), onde até hoje funciona a Clínica Professor Milton de Souza Leão.

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