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Os principais líderes do PSB em Pernambuco estão preocupados com uma bomba que pode estourar a qualquer momento, envolvendo um importante nome da sigla no Estado. O assunto vem sendo mantido em sigilo, mas tem sido discutido em todos os encontros dos socialistas. O Blog Revista TOTAL foi informado por um político, que pediu para ter seu nome não divulgado, que, caso a suspeita seja comprovada, o partido terá muita dificuldade para continuar unido.
Os filiados ao partido ainda não conseguiram se recuperar totalmente das denúncias feitas pela Polícia Federal envolvendo alguns empresários e laranjas que iniciaram o processo de compra do avião que estava servindo à campanha do então presidenciável Eduardo Campos.
A inesperada e estranha morte do ex-governador deixou um grande vácuo na cúpula do partido, uma vez que todos consideravam Campos com um líder com grande longevidade, assim como havia acontecido com o ex-governador Miguel Arraes, que presidiu a sigla durante muitos anos. Além das denúncias sobre a esquisita compra da aeronave, os socialistas estão divididos desde o processo de votação sobre o posicionamento em relação ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT).
Os socialistas pernambucanos queriam votar contra o afastamento da presidenta, levando em consideração que o ex-presidente Lula foi o principal responsável pela liberação das verbas que possibilitaram ao Governo Eduardo Campos concluiu as obras que haviam sido projetadas. Em minoria, os pernambucanos perderam a disputa para os socialistas paulistas e dos demais Estados do Sul e Sudeste.
Alguns deputados federais pernambucanos não aceitaram a decisão de bom grado, principalmente após eles terem sido acuados por petistas de que teriam traído Lula, enfatizando que os votos os parlamentares do PSB na Câmara Federal foram fundamentais para o andamento do processo de cassação. Em vários pontos das principais cidades de Pernambuco, foram feitas várias pichações com os dizeres: O PSB traiu Lula.
Os principais líderes do partido, o governador Paulo Câmara e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, estão tendo muitas dificuldades para conseguir a união do partido uma vez que alguns políticos com mais experiência não aceitam seus posicionamentos. Embora ambos estejam sendo considerados como grandes revelações na política pernambucana, alguns ainda chegam a considerá-los inexperientes para as funções. Os que os apoiam adiantam que ambos foram conduzidos à liderança por Eduardo Campos que os conhecia muito bem e tinha plena confiança de que eles iriam cumprir o papel com competência.

Por Márcio Maia

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