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Os cinco anos de estiagem no Estado de Pernambuco estão trazendo sérios problemas para a população das cidades do Agreste e Sertão. O Governo Federal não está liberando os recursos necessários para a conclusão da Adutora do Agreste que, como garantem os técnicos do setor, será capaz de reduzir os probemas de abastecimento em cerca de cinquenta municípios. O Sistema Jucazinho, localizado em Surubim, está com cerca de 5 por cento de sua capacidade de armazenamento d’água.
O presidente da Compesa, Roberto Tavares, disse que, com muita cautela e um ordenamento da distribuição, a empresa terá condições de atender à população durante cinco meses, no máximo. “Estamos executando um esquema de distribuição de água muito sério para podermos adiar o colapso total no abastecimento. Nossa equipe técnica está trabalhando com afinco para permitir que cheguemos até o próximo ano, quando devem acontecer as primeiras chuvas de verão”, explicou.
Enquanto as chuvas não chegam, a Compesa vai utilizar bombas submersas para retirar água do volume morto da barragem, uma vez que não se pode mais fazer a retirada por gravidade. “Estamos instalando as bombas submersas para continuarmos com o fornecimento às cidades do Agreste Setentrional”.
O dirigente explicou que o atraso nas obras da Adutora do Agreste se deve ao atraso na liberação das verbas pelo Governo Federal. Segundo ele, o governador Paulo Câmara tem feito um grande esforço para que as obras não parem totalmente. O Governo do Estado tem feito a sua parte, liberando a contrapartida para que as construtoras continuem trabalhando na implantação da tubulação que trará as águas do Rio São Francisco a partir dos canais da transposição.
Caso as chuvas não cheguem em quantidade suficiente para possibilitar a volta do abastecimento normal, a Compesa já tem um esquema preparado para o serviço ser efetuado através de caminhões-pipa.

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